A Rússia já contra-atacou,
através de palavras, a ofensiva militar desta madrugada contra a Síria.
Os Estados Unidos da América, a
França e o Reino Unido lançaram, na madrugada deste sábado, uma ofensiva
militar contra a Síria, mais precisamente com locais onde estavam a ser
desenvolvidas as armas químicas.
Os responsáveis dos três países
garantiram que a operação foi uma espécie de retaliação pelo facto de, no
sábado passado, ter sido alegadamente levado a cabo um ataque químico contra a
população de Douma.
Agora, a Rússia, na pessoa do
ministro dos Negócios Estrangeiros apresenta outra justificação para o ataque
de hoje.
Num comunicado publicado na página oficial do Governo russo, Sergei Lavrov garante
que o "ato intimidante" levado a cabo pelos três países ocidentais
foi executado "sob o pretexto de um alegado uso de armas químicas por
parte das autoridades sírias" a 7 de abril.
Porém, o facto de o ataque ter
sido executado poucas horas antes de os observadores da Organização para a
Proibição de Armas Químicas começar uma investigação na cidade de Douma, leva o
ministro russo a tecer outra teoria para a ofensiva.
"Há muitas razões para
acreditar que o objetivo do ataque foi o de obstruir o trabalho dos
inspetores da Organização", lê-se no comunicado oficial
Patrícia Martins Carvalho | Notícias
ao Minuto
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