Existem, neste momento, entre 71
mil e 85 mil portugueses que precisam de cuidados paliativos, segundo números
da Comissão Nacional de Cuidados Paliativos
Ainda que a sensibilização para o
tema tenha aumentado nos últimos anos, são poucos os hospitais nacionais que
têm unidades de internamento de cuidados paliativos. Esta “deficiência” tem um
reflexo nos últimos dias de vida de muitos portugueses: entre 69 a 82% dos
doentes que morrem no país necessitam desses cuidados – mas mais de 80% não os
tem por falta de resposta suficiente, revela o “Jornal de Notícias” esta
terça-feira.
Existem, neste momento, entre 71
mil e 85 mil portugueses que precisam de cuidados paliativos, segundo números
da Comissão Nacional de Cuidados Paliativos. Porém, não há boas notícias: em
2017, os cuidados paliativos só terão chegado a 12 mil doentes terminais
portugueses.
Ao nível nacional, o Serviço
Nacional de Saúde tem 42 equipas intra-hospitalares de suporte em cuidados
paliativos, 13 unidades de internamento com 207 camas e 14 unidades da Rede
Nacional de Cuidados Continuados Integrados, com 169 camas.
“Embora o número de equipas tenha
aumentado muito nos últimos anos, a maioria tem um número reduzido de
profissionais”, disse Edna Gonçalves, presidente da Comissão Nacional de
Cuidados Paliativos, em declarações ao “JN”.
“É provável que menos de 20% das
pessoas que precisam tenham acesso a equipas específicas de cuidados
paliativos”, denunciou.
Expresso | Foto: Ana Baião
*Título com alteração PG
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