Festival de Cinema quer ser
“plataforma de intercâmbio” entre a China e os países de língua portuguesa
Conta com 24 filmes nas línguas
chinesa e portuguesa e estende-se até 13 de Julho o Festival de Cinema entre a
China e os Países de Língua Portuguesa. Na cerimónia de inauguração do evento,
que ontem decorreu, Mok Ian Ian, presidente do Instituto Cultural, afirmou que
o festival pretende ser uma “plataforma de intercâmbio da cultura
cinematográfica entre a China e os países de língua portuguesa”.
Arrancou ontem a primeira edição
do Festival de Cinema entre a China e os Países de Língua Portuguesa, inserido
no Festival de Artes e Cultura entre a China e os Países de Língua Portuguesa –
Encontro em Macau. “A Ira do Silêncio”, do realizador chinês Xin Yukun, foi o
filme escolhido para inaugurar a mostra, no Centro Cultural de Macau. No seu
discurso, a presidente do Instituto Cultural, Mok Ian Ian, afirmou que, com o
festival de cinema, “o público vai ter um conhecimento profundo sobre a
tendência do desenvolvimento cinematográfico da China e dos países de língua
portuguesa”.
O Festival de Cinema entre a
China e os Países de Língua Portuguesa estende-se até ao próximo dia 13 de
Julho, com um total de 24 filmes a serem projectados no Centro Cultural de Macau
e na Cinemateca Paixão. O evento divide-se em três partes – Filmes em Chinês,
Filmes em Português e Imagem Macau – e, segundo afirmou Mok Ian Ian, visa
“estabelecer uma plataforma de intercâmbio da cultura cinematográfica entre a
China e os países de língua portuguesa”.
Assim, para o segmento das
películas em língua chinesa foram escolhidos “Livre e Fácil”, de Geng Jun,
“Velho Animal”, de Ziyang Zhou, e “A Feiticeira Viúva”, de Cai Chengjie, entre
outros. “Tabu”, de Miguel Gomes, “A Fábrica de Nada”, de Pedro Pinho, e
“Aquarius”, de Kleber Mendonça Pinho, compõem a secção em língua portuguesa.
Imagens Macau engloba “Cidade Progressiva e Monumental”, de Antunes Amor,
“Macau, Jóia do Oriente”, de Miguel Spiguel, e “Cidade do Nome de Deus”, de
Ricardo Malheiro. As versões restauradas de “Douro, Faina Fluvial” e
“Aniki-Bóbó”, do cineasta português Manoel de Oliveira irão encerrar o
festival.
O Festival de Cinema entre a
China e os Países de Língua Portuguesa insere-se no Encontro em Macau, que
inclui outros quatro eventos: a exposição “Chapas Sínicas – Histórias de Macau
na Torre do Tombo, um serão de espectáculos entre a China e os países de língua
portuguesa, um fórum cultural entre a China e os países de língua portuguesa e
uma exposição anual de Artes entre a China e os Países de Língua Portuguesa.
Mok Ian Ian explicou que o Festival de Artes e Cultura entre a China e os
Países de Língua Portuguesa foi criado “para transmitir as essências culturais
seculares entre a China e os países de língua portuguesa”.
Catarina Vila Nova | Ponto Final
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