Franco, ditador em Espanha, foi imerecidamente honrado na morte e sepultado no Vale dos Caídos. Pelo menos lembrem-se de Guernica e dos horrores do bombardeamento da cidade pela aviação alemã, que Franco solicitou a Hitler, assassinando indiscriminadamente centenas de espanhóis, como a foto em cima documenta acerca das boas relações entre aqueles dois horríveis nazi-fascistas, criminosos da humanidade, Franco e Hitler.
Foi há dois dias que a decisão
foi oficializada por decreto: os restos mortais do ditador e criminoso
nazi-fascista, Franco, vai ser expulso do Vale dos Caídos, lugar de honra de
heróis e personagens relevantes de Espanha. Todos, menos os adulantes do
ditador, reconhecem que Franco se manteve até agora no Vale dos Caídos sem merecer. Será expulso e a democracia espanhola sairá reforçada. Passados tantos anos é feita justiça. (PG)
Decisão de exumar ditador
espanhol "torna a democracia mais forte" - Zapatero
O antigo primeiro-ministro
socialista espanhol José Luis Rodriguez Zapatero classificou hoje a decisão do
governo de exumar os restos de Francisco Franco do Vale dos Caídos de
"extraordinariamente positiva", considerando que "torna a democracia
mais forte".
A iniciativa de retirar
daquele local os restos do ditador "consolida raízes democráticas na
sociedade espanhola", pois Franco "está enterrado onde estão tantas
vítimas (...) do seu golpe de Estado e da sua ditadura", declarou Zapatero
num encontro com militantes do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) na
ilha de Lanzarote, nas Canárias.
"Um ditador não pode estar
num lugar de honra", adiantou.
O decreto que autoriza a exumação
de Franco, aprovado no último Conselho de Ministros e publicado no sábado, indica
que, a partir de agora, o Vale dos Caídos será um "lugar de comemoração,
evocação e homenagem às vítimas" da Guerra Civil onde "só poderão
repousar os restos mortais" daqueles que morreram na guerra.
Após a publicação do decreto
real, os netos de Franco divulgaram um comunicado, afirmando que não estão
disponíveis "sob nenhuma circunstância" para colaborar "ativa ou
passivamente" na decisão do governo.
Acrescentam que reservam o
direito de esgotar "todos os meios legais" à sua disposição para
garantir os seus direitos como "únicos legitimados para decidir o destino
dos restos mortais" do seu avô e expressam "confiança nos tribunais e
na legislação atual", que consideram ter sido "violada
gravemente" pelo texto legal.
PAL (RCR) // VAM
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