O Partido Comunista Português já
reagiu, na manhã desta terça-feira, à apresentação da proposta do Orçamento do
Estado para 2019.
Em declarações aos jornalistas
nos Passos Perdidos da Assembleia da República, António Filipe frisou, várias
vezes, que a proposta de Orçamento entregue ontem por Mário Centeno ao
presidente da Assembleia da República, é “inseparável da contribuição que o
PCP”.
o entanto, nem tudo é um ‘mar de
rosas’. Apesar de salientar o “conjunto de medidas de sentido positivo” que
constam no documento, António Filipe deixa claro que a bancada comunista
considera que o Orçamento “continua limitado por opções do PS que limitam o
alcance daquilo que seria necessário para resolver os problemas estruturais com
que o país se confronta”.
Ainda assim, o deputado do PCP
apontou aqueles que o seu partido considera serem os aspetos mais relevantes da
proposta: “o terceiro aumento extraordinário consecutivo das pensões; o
alargamento da gratuitidade dos manuais escolares até ao 12.º ano; a extinção
do pagamento especial por conta; a eliminação do fator de sustentabilidade para
longas carreiras contributivas no acesso às pensões; a manutenção e renovação dos
apoios aos desempregados de longa duração; o abaixamento dos custos nos
transportes públicos; e a baixa na tarifa da eletricidade”.
Quanto ao aumento dos salários
dos funcionários públicos, António Filipe criticou a “fixação mediática na
questão dos 50 milhões de euros disponíveis” para essa matéria,
considerando que é uma “visão redutora” da medida e lembrando que esse é um
tema que terá de ser discutido entre o Governo e as plataformas sindicais.
Patrícia Martins Carvalho | Notícias
ao Minuto | Foto: Global Imagens
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