Martinho Júnior, Luanda
Não haverá alguma vez capacidade
inteligente para se formular uma geoestratégia para um desenvolvimento
sustentável (e patriótica), se não se aperceber que, sobre o mesmíssimo cenário
do espaço nacional, há que definir o que foi utilizado no passado com tanta
barbárie, para melhor definir o que no presente e no futuro se deve reverter
para a civilização com identidade angolana e abrindo espaço à mobilização das
novas gerações!...
O mesmo raciocíno se aplica e se
prende à capacidade de interpretação do relacionamento causa-efeito
(relacionamento físico-geográfico-ambiental com o homem, interpretando-o por
seu turno de forma antropológica) no que diz respeito às bacias hidrográficas
de África, sobretudo à bacia do Congo e aos Grandes Lagos!...
Em África interpretar por fim a
dialética entre os maiores desertos quentes do globo e as regiões tropicais
ricas em água interior, é entender profundamente uma parte importante da deriva
humana no continente e de muitos dos piores acontecimentos históricos e correntes
que têm sido vividos por todos os povos africanos!
Martinho Júnior - Luanda, 12 de
Novembro de 2018
Imagem alegórica dos povos de
África
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