O número de motoristas de que o
primeiro-ministro dispõe bem como o salário que cada um destes profissionais
aufere são avançados por Joana Amaral Dias.
Num extenso texto publicado no
domingo à noite na sua página de Facebook, Joana Amaral Dias traça as
diferenças entre o sistema político de Portugal e da Suécia, este último “um
dos países mais ricos do mundo que a Esquerda tanto gosta de citar como modelo
de social-democracia”.
A ex-militante do Bloco de
Esquerda escreveu que “António Costa dispõe de 11 motoristas” cujos “vencimentos
brutos” são de 2.121 euros, tal como se vê numa imagem partilhada pela
psicóloga e comentadora televisiva.
Mas isto não é tudo, refere. O
gabinete do primeiro-ministro tem “62 membros”, o que para Joana Amaral Dias é “incompreensível
num país progressista” e “num país pobre ainda é mais inaceitável”.
E se concorda com o facto de não
ter sido António Costa a “inventar esta moda das mordomias”, a verdade, aponta,
é que “também não acabou com ela”.
“Com os deputados verifica-se a
mesmíssima pompa perdulária”, acusa, tecendo um conjunto de declarações
comparativas entre os parlamentares portugueses e suecos.
Estes últimos, afirma Joana
Amaral Dias, deparam-se com uma “realidade de contenção” que se traduz em
“gabinetes de sete metros quadrados e limites muito rígidos para o uso do
dinheiro dos contribuintes”.
A este respeito, a psicóloga
acrescenta ainda que “não há cá benefícios extra”. “Cada deputado cuida da
sua agenda de trabalho, prepara os seus discursos e marca ele próprio,
nomeadamente, as suas reuniões e bilhetes de comboio ou avião”, escreve,
rematando com o facto de que na “Suécia, o único político que tem direito
a carro em caráter permanente é o primeiro-ministro: é um carro e não uma turma
de motoristas”.
Patrícia Martins Carvalho | Notícias
ao Minuto | Foto: Global Imagens
Ver Mais em Facebook
Sem comentários:
Enviar um comentário