Jefferson Miola | Carta Maior
A mensagem que Nova Iorque
transmitiu ao mundo é muito representativa. A cidade mais cosmopolita do
planeta tratou Bolsonaro como uma aberração intolerável, que tem de ser
repelida.
A repulsa de Nova Iorque à presença de Bolsonaro no seu território simboliza a resistência à barbárie e ao que ele significa enquanto antítese radical dos valores humanos e civilizatórios.
Com seus atos, ideias e gestos, Bolsonaro atesta que é muito mais que uma aberração política; ele é, principalmente, uma monstruosidade humana.
O salvo-conduto para matar camponeses e encharcar o latifúndio com sangue – equivalente à licença para matar do ministro Moro – que Bolsonaro ofereceu aos empresários rurais na Agrishow, não deixa dúvida quanto à sua índole deformada.
A repulsa de Nova Iorque à presença de Bolsonaro no seu território simboliza a resistência à barbárie e ao que ele significa enquanto antítese radical dos valores humanos e civilizatórios.
Com seus atos, ideias e gestos, Bolsonaro atesta que é muito mais que uma aberração política; ele é, principalmente, uma monstruosidade humana.
O salvo-conduto para matar camponeses e encharcar o latifúndio com sangue – equivalente à licença para matar do ministro Moro – que Bolsonaro ofereceu aos empresários rurais na Agrishow, não deixa dúvida quanto à sua índole deformada.
O prefeito Bill de Blasio traduziu o sentimento de alívio com o cancelamento da presença de Bolsonaro: “O ódio não é bem vindo a Nova Iorque”.
O mundo civilizado tem uma opinião clara sobre Bolsonaro. E, por isso, o repele de modo taxativo.
Para o mundo civilizado, Bolsonaro representa um perigoso retrocesso anti-civilizatório, comparável às experiências trágicas que a humanidade conheceu com o fascismo e o nazismo entre os anos 1920 e 1945 na Europa.
No mundo civilizado, Bolsonaro causa asco, nojo, vómito. A presença dele é indesejável, não é bem-vinda; ele é persona non grata.
Para a oligarquia colonizada, todavia, Bolsonaro é o vetor para a execução do mais devastador projeto já posto em prática no Brasil pelo establishment. Como ensinou Cazuza, a burguesia fede.
*Publicado originalmente no blog do autor
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