A líder do CDS-PP tem vindo a ser
criticada desde que se soube, na quinta-feira, que o partido votou
favoravelmente às alterações ao diploma que dita o descongelamento integral da
carreira dos professores.
A crise política que se instalou
na sexta-feira, depois de António Costa ter ameaçado demitir-se por não
concordar com a votação dos restantes partidos perante a lei dos professores,
pois iria significar um encargo financeiro incomportável para Portugal, tem
dado origem aos mais diversos comentários e críticas.
Para Alfredo Barroso, por
exemplo, Assunção Cristas é “hoje uma política malcriada e vulgar, que
insiste em insultar constantemente o atual primeiro-ministro António Costa”.
Numa publicação feita na sua
página de Facebook, o antigo militante do PS dirigiu à líder centrista pesadas
críticas, acusando-a de “contradições que a desqualificam”.
“Claro que votou com o PPD, o BE
e o PCP na AR, naquela provocadora e irresponsável votação”, escreveu,
garantindo que Cristas o fez “só para tentar enfraquecer e isolar o
Governo e o PS”.
No entanto, face às críticas,
defende Alfredo Barroso, “resolveu distanciar-se dessa votação, dizendo que, ao
votar ao lado daqueles partidos, votou coisa diferente do que aqueles partidos
votaram”.
Para o antigo secretário de
Estado, Cristas não está mais do que a “tentar virar o bico ao prego”.
“É uma aldrabona. A sua atitude é
uma vergonha”, rematou.
Patrícia Martins Carvalho | Notícias
ao Minuto
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