quarta-feira, 19 de junho de 2019

CARTA ABERTA AO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DA INDÚSTRIA DE ANGOLA


RESGATAR A DIGNIDADE DA EDUCAÇÃO PARA SERVIR O POVO E O FUTURO DE ANGOLA!

Editora Mensagem - quarta-feira, 19 de junho de 2019

Está concluída a primeira fase da denúncia pública, publicado sob a forma de uma Carta Aberta ao Ministério da Educação em Angola, sobre a corrupção dos livros escolares em Angola, bem como do assalto relacionado com esse esquema, ao património público produtivo, distributivo e editorial, relacionado com o Ministério da Educação e da Indústria. 

A carta Aberta ao Ministério da Educação de Angola, foi enviado, tal como o anunciado, para as redes sociais, imprensa em geral; agências noticiosas, jornais, rádio e televisão, grupos parlamentares representados na Assembleia Nacional e UNICEF.

Seguirá ainda para outras entidades, desde que se justifique.

É expectável agora, que tendo em conta a dimensão do problema, pela sua natureza e objectivos perversos prosseguidos... o enriquecimento pornográfico das elites assimiladas do poder, hoje a navegarem em rios de dinheiro, à custa de um desiderato nacional de grande significado social, politico e do desenvolvimento de Angola, que só é possível pela via da educação dos filhos do povo.

Trata-se portanto de um acto de lesa pátria realizado impunemente sobre as crianças angolanas do ensino primário... que sem livros para estudar, desde 2009, com base na reforma de 2001-2015, chegaram até 2019 sem os manuais escolares, pagos pelo Estado Angolano... mas que pela fraude, não chegaram esses livros ao seu destino e justificação... as crianças em idade escolar.

Uma acção engendrada... sob a capa da consigna constitucional do ensino universal e gratuito para todos... chegaram sim... foram importantes fortunas de muitos milhões aos bancos e paraísos fiscais, à custa do futuro de Angola e das suas crianças.

É preciso resgatar a dignidade e os prejuízos causados ao Estado Angolano, enganado e traído... e recolocar a educação do país nos caminhos da justiça social e do desenvolvimento de Angola, para bem de todo o seu povo.

António Jorge
editor e livreiro em Angola e ex-vice-presidente da Associação 25 de Abril em Angola

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