O ministro da Defesa disse hoje
em Maputo que a situação de segurança no país continua estável, apesar dos
ataques de grupos armados no norte, que, afirmou, se "reduziram
consideravelmente".
"A situação de segurança
continua estável, apesar dos ataques perpetrados por malfeitores desde outubro
de 2017, na província de Cabo Delgado", referiu Atanásio M'tumuke.
O governante falava durante a
13.ª reunião anual dos adidos de Defesa acreditados junto das representações
diplomáticas em Moçambique.
A reunião aconteceu no mesmo dia
em que o país acreditou os adidos militares do Brasil, Canadá e Somália.
Numa alusão aos ataques no norte,
o governante disse que a "cobiça" por Moçambique" é consequência
da descoberta dos hidrocarbonetos naquela zona do país.
Como resposta, as forças de
defesa e segurança encontram-se no terreno a levar a cabo operações para a
neutralização dos grupos armados, acrescentou.
"As ações dos malfeitores
reduziram-se consideravelmente, tendo os mesmos sido confinados aos distritos
de Palma, Mocímboa da Praia, Nangade e Macomia, limitando-se somente a alguns
ataques esporádicos", disse.
Atanásio M´tumuke disse ainda que
os problemas de um país podem transitar para outros, independentemente das suas
capacidades militares.
Por isso, há necessidade de olhar
para a cooperação de forma "mais holística e integrada", pois a
segurança, por via da parceria, é o fundamento primário para a estabilidade dos
Estados.
De acordo com os números
recolhidos pela Lusa, a onda de violência em Cabo Delgado já provocou a morte
de cerca de 200 pessoas, entre residentes, supostos agressores e elementos das
forças de segurança.
O Estado Islâmico difundiu este
mês um comunicado reivindicando a autoria de um ataque que vitimou um número
indeterminado de militares moçambicanos, em confrontos em Cabo Delgado,
entretanto negado pela Polícia da República de Moçambique.
Lusa | em Sapo Notícias
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