Jorge Rocha* | opinião
O que se há-de fazer com as
nossas direitas, que tão medíocres se revelam em tudo quanto procuram fazer,
nomeadamente quando pretendem incensar os seus vultos mais representativos?
Enterraram Agustina com grandes exaltações sobre o seu “génio”, quando não passou
de uma escriba talentosa, mas com a cabeça a cheirar ao bafio de tempos idos,
que jamais desejamos não ver replicados. Por exemplo através de um Passos
Coelho, que viu na ocasião a oportunidade para se voltar a mostrar e lembrar
que continua por aí, à espera da definitiva escorregadela de Rui Rio nas
próximas eleições.
Porque não vale a pena bater em
mortos, viremo-nos para os (ainda) vivos, mormente para esse anão mental (e em
estatura física!), que «abrilhanta» as noites da SIC aos domingos à noite.
Tivéssemos tido a tragédia dele se ter dotado do cartão do PS e, há muito, o
Ministério Público o teria investigado e tornado arguido por conta dos muitos
negócios estranhos em que o soubemos envolvido. Acontece que os Mendes, os
Relvas ou os Loureiros são invisíveis para essa instituição da República
apostada em ir demonstrando, ano após ano, o quão dependente está
ideologicamente das direitas para quem porfia em trabalhar.
Não é que perca tempo com as
previsões do suposto oráculo de Fafe, mas soube que neste domingo se atirou,
que nem gato a bofe, a Carlos César sobre quem sugeriu intrigas de bastidores
para ficar com o cargo de Ferro Rodrigues na próxima legislatura. Como se fosse
necessário ao atual líder parlamentar fazer o que quer que fosse para ser
reconhecido como digno sucessor do atual Presidente da Assembleia da República.
Denunciando qual seria o seu
comportamento se estivesse no lugar do difamado, Mendes «esqueceu-se» que, ao
invés de si, aquele tem um longo percurso político em que pôde demonstrar uma
preocupação constante pela melhoria de quem o elegeu com votações substantivas,
muitas vezes em maioria absoluta. Primeiro nos Açores, onde acabou com a antiga
hegemonia laranja, depois a nível nacional em que tem gerido a tácita coligação
com os demais partidos das esquerdas para assegurar a melhoria da qualidade de
vida dos cidadãos.
Se fosse o pífio opinador da SIC
a pretender o cargo de Ferro Rodrigues perguntar-nos-íamos o que teria feito de
minimamente importante para merecer o cargo. Com quem pretendeu insinuar
comportamentos, que só podem embrincar-se-lhe na turva mente, Marques Mendes
não tem a mínima legitimidade em comparar-se. Porque fica ínfimo nessa
equiparação.
1 comentário:
Boa noite,
Perca é peixe.
Cumprimentos
Enviar um comentário