As agressões à Amazónia intensificaram-se de forma bárbara no governo do sr. Bolsonaro, mas não tiveram
início com ele. No tempo da ditadura militar-empresarial, o governo do
general Garrastazu Medici (1969-1974) promoveu o projecto absurdo da construção
da rodovia transamazonica, com mais de 5000 km .
Por sua vez, no governo da sra.
Dilma Rousseff a ministra escolhida para a Agricultura foi uma latifundiária
interessada em continuar a expansão do agro-negócio, ou seja, continuar a
estender as fronteiras agrícolas através da desflorestação.
Foi também no governo desta sra.
Rousseff (dito "progressista") que tiveram início projectos de
construção de hidroeléctricas na Amazónia – com as consequentes desflorestações
e violações das reservas dos povos ancestrais que ali viviam, os índios.
A indignação com a tragédia que agora se verifica não deveria fazer esquecer o passado recente. O culpado por este crime ambiental é, em última análise, o capitalismo.
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