A Associação Nacional dos
Revendedores da Combustíveis (Anarec) considerou hoje os serviços mínimos para
a greve dos motoristas "ajustados e razoáveis", e garantiu que os
postos de abastecimento estão preparados para responder a um aumento da procura.
Em comunicado, a Anarec sublinha
que não contesta o direito à greve e "nem tão pouco toma qualquer tipo de
posição relativamente às reivindicações dos sindicatos, ou às posições
assumidas pela Antram", mas também afirma que não pode deixar de
considerar "ajustados e razoáveis os serviços mínimos decretados pelo
Governo".
A posição da Anarec sobre
os serviços mínimos decretados para a greve dos motoristas é justificada pelos
impactos que todos tiveram oportunidade de vivenciar com a greve de abril,
quando foram estabelecidos serviços mínimos na ordem dos 40%, bem como pelo
facto de esta greve ter sido convocada por tempo indeterminado".
Ainda que tenha registado um
maior afluxo de abastecimentos, sobretudo nesta última semana, a Anarecgarante
que os seus associados estão "+reparados para a maior afluência dos
consumidores finais" às bombas de combustível.
Ainda assim, aproveita para
apelar para que as pessoas, sobretudo as que têm de fazer viagens de longa distância,
e as que necessitam de conduzir em regularidade, façam o abastecimento das
viaturas de forma "organizada e sensata".
A Anarec apela também
aos sindicatos e às forças de segurança "que atuem junto dos
piquetes de greve, de forma a que não volte a ocorrer o sucedido na greve de abril,
e que seja respeitado o direito aos motoristas, que assim o entendam, de não
fazer greve, nomeadamente no caso dos motoristas afetos às empresas
associadas da Anarec".
A greve prevista para arrancar na
segunda-feira, por tempo indeterminado, foi convocada pelo Sindicato Nacional
dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) e pelo Sindicato Independente dos
Motoristas de Mercadorias (SIMM).
O Governo decretou na
quarta-feira serviços mínimos entre 50% e 100% para a greve dos motoristas de
mercadorias e decretou preventivamente o estado de emergência energética.
Notícias ao Minuto | Lusa | Foto: iStock
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