No documento sobre o acesso
equitativo à saúde, a OMS analisa 33 países e concluiu que em 15 a despesa em saúde pública
aumentou entre 2000 e 2017 e noutros 14 se manteve dentro dos mesmos níveis.
Portugal surge como um dos únicos
quatro países da região europeia em que a percentagem da despesa em saúde
pública se reduziu entre 2000 e 2017, segundo um relatório da Organização
Mundial da Saúde (OMS) divulgado esta terça-feira.
No documento sobre o acesso
equitativo à saúde, a OMS analisa 33 países e concluiu que em 15 a despesa em saúde pública
aumentou entre 2000 e 2017 e noutros 14 se manteve dentro dos mesmos níveis.
Apenas quatro países da região
europeia registaram uma redução na despesa em termos percentuais do seu produto
interno bruto: Portugal, Irlanda, Hungria e Israel**.
A OMS recorda que alocar maiores
recursos à saúde pública pode ajudar a reduzir a falta de equidade no acesso.
"Muitas intervenções na promoção da saúde e prevenção da doença são
bastante custo-efetivas e poupam dinheiro e recursos no curto, médio e longo
prazo", refere o documento da OMS.
Do conjunto dos 33 países
analisados, a despesa em saúde pública representou entre 0,03% a 0,52% do
Produto Interno Bruto (PIB). Portugal surge com menos de 0,2% do PIB investido
em saúde pública em 2017.
O Conselho Nacional de Saúde em
Portugal tinha divulgado em 2017 um estudo em que classificava como
insignificante a verba pública aplicada em promoção da saúde e prevenção da
doença no país.
A análise sobre os fluxos
financeiros do Serviço Nacional de Saúde (SNS) indicava que os gastos em
cuidados preventivos representam pouco mais de um por cento da despesa corrente
do SNS.
Expresso | Lusa
**Nota PG: Israel pertence à "região europeia"? Brincamos ou desconhecem a geografia?
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