Netizens de Hong Kong
distribuíram recentemente uma foto de uma diplomata norte-americana em reunião
com várias figuras da oposição radical, dentre as quais Joshua Wong, em período
sensível de tumultos na cidade. Na sequência, a mídia de Hong Kong também
noticiou que aquela diplomata, Julie Eadeh, chefe da unidade política do
consulado geral dos EUA em Hong Kong, já estivera envolvida em “revoluções
coloridas” em outros países. O artigo diz que o marido de Julie Eadeh também é
diplomata norte-americano. Cita-se lá uma publicação religiosa que circula nos
EUA e mencionam-se outros membros da família.
O governo dos EUA desempenhou
papel central, no processo de desencaminhar as manifestações em Hong Kong.
Washington apoia publicamente os protestos e jamais condena a violência
organizada contra a polícia. O consulado geral dos EUA em Hong Kong está
aprofundando sua interferência direta na situação na cidade. O governo dos EUA
insufla os tumultos em Hong Kong, exatamente como fez em todas as “revoluções
coloridas” em outros pontos do mundo.
Mesmo assim, o Departamento de
Justiça dos EUA acusou os veículos de mídia em Hong Kong de “vazarem informação
privada sobre um diplomata dos EUA”, e chamou a China de “regime bandido”. Mais
uma vez, Washington tenta declarar o preto, branco. E distorce a verdade.
A ideia central do artigo
publicado pela mídia de Hong Kong era noticiar a interferência de uma diplomata
norte-americana em assuntos internos de Hong Kong, e o envolvimento dela na
organização de ações subversivas em todo o Oriente Médio. A matéria absolutamente
não teve qualquer objetivo de ameaçar Eadeh ou a família dela. É movimento
absolutamente diferente do que faz a oposição extremista e das milícias
golpistas, em Hong Kong: “Caça aos policiais de Hong Kong e respectivas
famílias”, com intimidação e perseguição a funcionários do Estado.
A mídia de Hong Kong tem pleno
direito de noticiar os movimentos de diplomatas dos EUA que participam
ativamente, ajudam a insuflar e interferem nos tumultos em Hong Kong. É dever e
ofício da mídia, e nada tem a ver com o governo. O Departamento de Estado dos
EUA agride o governo chinês e violenta direitos da imprensa de Hong Kong,
agindo como bandoleiro político irracional.
Os EUA mantêm laços diplomáticos
com a China e portanto têm um consulado geral em Hong Kong. Esse consulado
geral interfere nos assuntos de Hong Kong – o que é grave violação da lei
internacional que rege o papel e a operação de missões diplomáticas. O
Departamento de Estado dos EUA disse que “Esse é o trabalho diário dos
diplomatas norte-americanos em todos os cantos do mundo.”
A verdade é que a diplomacia de
bandidagem dos EUA incomoda, sim, gravemente muitos países. Não importa o quão
poderosos sejam os EUA, nada justifica insuflar rebeliões e interferir em
assuntos de outros países.
A situação em Hong Kong mostra
que extremistas e grupos violentos estão destruindo o estado de direito e
intimidando os cidadãos. Aqueles extremistas e aqueles grupos violentos são
hoje a maioria dos que agitam as ruas e atropelam a ordem pública em Hong Kong.
Há quem os compare a uma “super gangue”. Outros se referem a eles como “gangue
democrática”, porque fazem o que fazem ‘em nome’ da democracia. Mas fazem
o que fazem sempre contra a democracia. À frente deles, aparecem os EUA.
Juntos, EUA e extremistas formaram uma “bandidagem política” que tumultua
sempre mais a situação em Hong Kong.
Mas esquecem que os tumultos
operam contra os interesses fundamentais do público. Hong Kong está chegando a
um ponto crítico, com o povo desesperadamente necessitado de paz e de estabilidade.
Uns poucos agitadores não podem, no longo prazo, sequestrar a juventude de Hong
Kong.
Os EUA na ‘liderança’ dos
bandidos políticos servem-se de truques sujos, mas não têm direitos de
governança sobre Hong Kong. Com o apoio do governo central e dos grupos de
patriotas em Hong Kong que se levantam valentemente contra os agitadores, a
conspiração golpista será esmagada, os tumultos chegarão ao fim, e os
agitadores serão punidos nos termos da lei.
Global Times, Pequim,
9.8.2019 | Oriente Mídia | Traduzido por Vila Mandinga
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