O conselheiro de Segurança
Nacional dos Estados Unidos, Robert O'Brien, rejeitou a ideia da Ucrânia se
juntando à OTAN, o que poderia levar a organização a um conflito direto com a
Rússia.
"Não acho que a OTAN como um
todo seja atraente para aceitar a Ucrânia e entrar em conflito direto com a
Rússia", declarou o alto funcionário dos EUA em um fórum de segurança no
Canadá.
O'Brien enfatizou que "o
Ocidente não quer um conflito com a Rússia" e "a OTAN foi fundada para evitar esse conflito".
Por outro lado, o consultor de
Segurança Nacional dos EUA indicou que seu país continuará apoiando a Ucrânia em sua luta com a Rússia.
Moscovo declarou repetidamente que
não faz parte do conflito interno ucraniano que eclodiu em 2014, após uma
violenta mudança de governo.
Desde abril de 2014, o Exército
ucraniano realiza uma operação militar contra milícias no leste de seu
território, onde as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk se
autoproclamaram independentes em resposta ao colapso institucional no país – o
que Kiev não aceitou.
As hostilidades causaram
aproximadamente 13.000 mortes até agora, segundo estimativas da ONU.
Os Acordos de Minsk, assinados em
setembro de 2014 e fevereiro de 2015 com a mediação da Rússia, Alemanha e
França, lançaram as bases para uma resolução política do conflito, mas não resultaram na cessação da violência até o momento.
Os três países mediadores
ofereceram ao governo ucraniano a facilitação das negociações diretas com as
milícias de Donetsk e Lugansk para encerrar a crise e restaurar a paz.
Sputnik | Imagem: © Reuters /
Athit Perawongmetha
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