O Presidente da República e o
deputado do Chega são os visados da mais recente reflexão de Alfredo Barroso
sobre a manifestação de polícias.
Cerca de 13 mil pessoas
manifestaram-se, na quinta-feira, em frente à Assembleia da República por
melhores condições de trabalho para as forças de segurança.
O protesto, composto
maioritariamente por polícias e militares da GNR, decorreu de forma
pacífica e até teve a participação do deputado do Chega, André Ventura, que
discursou para os milhares de manifestantes que se encontravam à beira da
escadaria da Assembleia da República.
Face ao exposto, e como já vem
sendo habitual, o antigo socialista Alfredo Barroso teceu alguns comentários a
propósito do tema e não resistiu a chamar "fascista" a André
Ventura, quem considerou ter sido o "herói da festa".
No entanto, a crítica não é
apenas dirigida ao líder do Chega, mas também a Marcelo Rebelo de Sousa que,
nas palavras de Alfredo Barroso, tem feito "comentários
perversos" que têm sido a "maior ajuda" para a causa das forças
de segurança.
Num texto publicado na sua página
de Facebook, o antigo secretário de Estado da Presidência do
Conselho de Ministros do governo de Mário Soares, acusou o Presidente da
República de ser "comentador e beijoqueiro" e , assim, estar
"sempre a espetar 'farpas' num Governo de Esquerda que ele quer ver pelas
costas".
"Outrora admirador de
Salazar e Caetano e, portanto, da ditadura, Marcelo Presidente agora fala como
se fosse dirigente sindical dos polícias, a maioria dos quais fascistas",
remata.
O Presidente da República disse
ontem esperar que sejam encontradas respostas para o estatuto das forças de
segurança, assim como o das Forças Armadas, com diálogo entre o Governo e a
associações representativas desses profissionais.
Patrícia Martins Carvalho | Notícias
ao Minuto | Imagem: © Facebook / Alfredo Barroso
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