quinta-feira, 18 de abril de 2019

Portugal - combustíveis | Neossindicalismos aparentados a outros neos


Jorge Rocha* | opinião

Se acreditasse em bruxas eu diria que tudo teria começado à beira de um caldeirão com um espírito malfazejo a  misturar asas de morcego, veneno de cobra e pele de lagarto, juntamente com outros ingredientes que resultassem no surgimento de novíssimos e reivindicativos sindicatos dispostos a azucrinarem a paciência aos partidos das esquerdas em geral, e ao governo em particular

Explicar-se-ia assim que, em questão de poucos meses, enfermeiros ou camionistas de mercadorias perigosas, criassem estruturas de classe com irrisórias centenas de associados, mas capazes de infernizarem a vida dos portugueses. É que, num e noutro caso, temos «sindicatos» surgidos como alternativos aos da CGTP-IN, dados como ineficientes na defesa dos seus anseios corporativos.

Greve acabou. "Há um processo de normalização que durará algum tempo"


Portugal - Combustíveis

Greve durou três dias e criou vários constrangimentos e falta de combustível de Norte a Sul do país. Governo, ANTRAM e sindicato admitem que as regresso à normalidade levará algum tempo.

Três dias de greve, vários constrangimentos num país que quase parou e uma derradeira reunião que durou mais de 10 horas. Foi este o cenário que levou à conclusão da greve dos motoristas de transporte de matérias perigosas, com o Governo a anunciar ao início da manhã desta quinta-feira que o sindicato e as transportadoras chegaram a um acordo. 

O ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, destacou a "paz social" agora alcançada e o empenho de todas as partes no processo de negociações, admitindo que o país entrará agora num processo de normalização, que "durará algum tempo".

"Foram três dias difíceis, de incerteza, de alguma insegurança. Este trabalho que estivemos a fazer - parte dele não visto - foi muito importante para que hoje possamos regressar à normalidade. Há um processo de reorganização que demorará algum tempo até que a normalidade esteja reposta, mas vamos começar a sentir desde as primeiras horas que finalmente este período que vivemos há três dias terminou", afirmou.

Presidente da Timor Gap confiante em responder a novos desafios no setor petrolífero


Singapura, 18 abr 2019 (Lusa) -- O presidente da petrolífera timorense Timor Gap mostrou-se hoje confiante na capacidade da a empresa responder aos novos desafios que se abrem com a concretização da compra de uma participação maioritária no consórcio do Greater Sunrise.

"O trabalho que nos espera é um grande desafio. Mas estamos confiantes que com o apoio que temos tido, que tivemos no reforço institucional, preparação dos recursos humanos, estudos feitos, conhecimento do setor a experiência a que temos estado expostos, conseguiremos ultrapassar estes desafios e tornar este projeto uma realidade dando receitas ao país", afirmou Francisco Monteiro.

O presidente e diretor executivo da Timor Gap falava à Lusa depois da concretização, em Singapura, da compra pela petrolífera timorense de uma participação de 56,56% no consórcio do Greater Sunrise.

Em entrevista à margem da compra por Timor-Leste de uma participação maioritária no consórcio do Greater Sunrise, no mar de Timor, o regulador adiantou que o acordo com a Austrália permitirá às autoridades dos dois países aprovar os diplomas legislativos necessários, abrindo a porta à ratificação do tratado permanente de fronteiras marítimas.

Eleições | Primeiros resultados dão vitória confortável a Joko Widodo na Indonésia


Presidente assegurou a reeleição, como se previa

Os resultados provisórios das eleições presidenciais na Indonésia dão a vitória, por uma larga margem, a Joko Widodo, que deve ser reeleito. 

A forma como o escrutínio é feito implica a contagem dos chamados votos por amostragem, e com entre 50 a 70% destes contados Widodo tem uma vantagem de dois dígitos em relação ao seu rival, Prabowo Subianto. 

Em eleições anteriores esta contagem de amostras, o chamado “escrutínio rápido”, deu um resultado que foi depois confirmado pelo resultado final.

Os resultados oficiais das maiores eleições do mundo - são 192 milhões os eleitores registados e 800 mil mesas de voto - são divulgados no dia 22 de Maio.

Alexandre Martins | Público - Reuters

Imagem: O Presidente da Indonésia no momento em que votou; tudo indica que foi reeleito Edgar Su/Reuters

Cinzento e pró-Pequim, o candidato Ho Iat Seng que quer governar Macau


Cinzento, pró-Pequim, sem experiência governativa e sem pensamento conhecido sobre Macau: é este o perfil que personalidades do território traçam do presidente da Assembleia Legislativa (AL), que hoje anunciou a candidatura a chefe do Governo de Macau.

O cargo de Presidente da AL deu a Ho Iat Seng alguma visibilidade a partir de 2013, quando foi eleito, mas a força da candidatura parece residir sobretudo no apoio de Pequim, ele que é membro há 20 anos do Comité Permanente da Assembleia Popular Nacional da China, o “órgão supremo do poder de Estado”, à luz da Constituição chinesa.

Ho Iat Seng, que nasceu em Macau em 1957, é “relativamente discreto, cinzento, extremamente cauteloso, não parece ter ideias próprias: terá as indicações que a China lhe der”, tentou resumir à Lusa o presidente do Fórum Luso-Asiático, Arnaldo Gonçalves.

Os Estados Unidos e a França são co-responsáveis pela fome no Iémene


Uma nota da Inteligência Militar francesa, datada de Outubro de 2018, atesta que armas francesas são largamente utilizadas pela Arábia Saudita contra o Iémene (Iêmen-br). Trata-se de «tanques Leclerc, obuses "flecha", (aviões) Mirages 2000-9, radares Cobra, blindados Aravis, helicópteros Cougar e Dauphin, canhões César ...».

Os mapas desta nota foram apresentados ao Presidente Emmanuel Macron durante um Conselho de Defesa restrito no Eliseu, a 3 de Outubro de 2018.

Este documento, revelado pela Disclose, a 15 de Março de 2019, junta-se às revelação do Le Figaro o qual, a 16 de Junho de 2018, tinha confirmado a presença de Forças Especiais Francesas ao lado do Exército saudita, durante a Batalha de Hodeida.

O governo francês continua, no entanto, a afirmar que as suas armas e as suas tropas não participam em operações ofensivas, mas que estão apenas em posições defensivas na fronteira saudita.

Nos Estados Unidos, o membro democrata dos Representantes Bernie Sanders conseguiu, a 13 de Março de 2019, que a sua câmara votasse uma lei proibindo qualquer participação do seu país na guerra do Iémene. Este texto, que havia já sido adoptado, nos mesmos termos, pelo Senado antes das eleições intercalares, deverá ser confirmado pelo novo Senado. A Casa Branca anunciou que o Presidente Trump lhe oporá o seu veto.

A estratégia escolhida pelo Estado-Maior conjunto israelo-saudita (ao qual os Emirados Árabes Unidos, os Estados Unidos e a França estão associados) prevê agora vencer esfomeando a população iemenita.

Pelo menos um terço dos alvos desta coligação (coalizão-br) são civis e não militares. Estes ataques, conduzidos por Riade, já provocaram a morte pela fome de pelo menos 50. 000 crianças.

Voltaire.net.org | Tradução Alva

UE conivente com a propaganda de guerra contra Cuba e Venezuela


Ramón Pedregal Casanova [*]

Não são artistas, não são pessoas de imaginação insuperável, não são construtores ou produtores: são assassinos: obscurecem o horizonte até fazê-lo desaparecer. Como é possível que haja alguém que lhes dê um palco para espalhar o seu obscurantismo aterrorizante entre as pessoas que, dia após dia, deixam suas casas para tentar obter o que necessitam? Só pode ser explicado por uma razão: partilham interesses. Pense-se nisto. Que tipo de relacionamento pode haver entre eles? 

Em Bruxelas, num espaço que a Comunidade Europeia oferece como alto-falante, os bárbaros que compõem uma secção da liderança imperial, no dia 9 de abril vociferarem contra Cuba e Venezuela .

A tropa belicista é liderada por um indivíduo acusado de corrupção, tráfico de influências e outros vícios, que foi forçado a demitir-se do Congresso dos EUA em 2010, ao saírem do fundo das suas águas sujas e flutuarem à vista dos americanos, os seus "negócios" fora da lei, destacando-se os contratos com o complexo industrial-militar para promover destruição de países que não se deixam chantagear pelo império. Mas havia mais, e de grande calibre, que quando caiu na mão de outros congressistas detonaram perante o público, e isso não o puderam consentir tais personagens. Assim se foi a arrogância imperial deste golpista. Mas eu não disse o nome do abutre? Deixo aqui para que não seja esquecido: Lincoln Diaz Balart, um fascista anti-cubano. Podem ler sobre o seu caso emescandalosenmiami.wordpress.com/... e algo mais em escandalosenmiami.wordpress.com/...

Este Lincoln Díaz Balart é quem comanda o grupo.

Com ele, partilha informações Rosa Maria Paya, de quem temos informações em www.revistapueblos.org/... e emwww.resumenlatinoamericano.org/... . 

Assange é um traidor? E as redes sociais?


Os mesmos que se escandalizam com as brechas de segurança de Assange são os que permitem que dados de cidadãos comuns sejam usados, vendidos, trocados pelas plataformas e redes sociais.

Catarina Carvalho | Diário de Notícias | opinião

Julian Assange está nas mãos da justiça britânica. Nesta semana vimos fotos dele a ser preso em Londres, onde estava exilado na Embaixada do Equador. A sua cara mais arredondada, barba grande, espreitando pelo vidro baço de humidade do carro em que o transportaram, o ar desmazelado, tudo o que hoje sabemos dele, as suspeitas de chantagem, as simpatias por determinadas fações ou poderes externos... e parecia que tínhamos dado um salto anacrónico.

Um traidor é um traidor? Depende do ângulo de onde se observa. Assange será assim sempre considerado pelos Estados Unidos - pelas vidas que pôs em risco com as informações que divulgou. Informações militares obtidas através do conluio com uma hacker com acesso ao sistema - Chelsea Manning. No mundo, há quem se divida sobre o assunto, até porque foram reveladas práticas controversas em algumas operações especiais.

O que Assange ajudou a revelar foi importante, e essa revelação não pode ser criminalizada. É para isso que o bom jornalismo serve, para avaliar se os cidadãos precisam de conhecer segredos (ou se os Estados abusam dele). Também por isso o processo contra Assange está a ser firmemente informado - para que não toque na questão da liberdade de informação nem no ataque ao jornalismo livre (que tantas vezes se usou de denunciantes para operar verdadeiras transformações na sociedade).

Eles matam em nome de Washington


Rio, Cabul, Manila, Soweto, Chicago: “guerra às drogas” foi imposta em toda a parte, apesar de seu notável fracasso. EUA usam redes de tráfico para golpes e assassinatos. Felizmente, cresce oposição ao proibicionismo. Vencerá, no Brasil?

Alfred W. McCoy | Outras Palavras | Tradução: Inês Castilho e Simone Paz

Vivemos num tempo de mudanças, em que as pessoas questionam velhos pressupostos e buscando novas direções. Contudo, há no debate atual sobre cuidados de saúde, justiça social e segurança nas fronteiras uma questão negligenciada que deve estar no topo da agenda de todos, dos Socialistas Democráticos aos republicanos ultra-liberais: a mais longa guerra dos Estados Unidos. Não é a feita contra Afeganistão – é a “guerra às drogas”.

Por mais de um século, os EUA têm trabalhado por meio da ONU (e sua predecessora, a Liga das Nações) para construir um duro regime de proibição global às drogas. Ele tem como base leis draconianas, aplicadas por meio de policiamento generalizado, e resulta em encarceramento em massa. Nos últimos cinquenta anos, os EUA também travaram sua própria “guerra às drogas”, que complicou sua política externa, comprometeu sua democracia eleitoral e contribuiu para a desigualdade social. Talvez tenha finalmente chegado a hora de avaliar os danos que tudo isso causou e considerar alternativas.

Para conter manifestações, Moro pede uso da Força Nacional em Brasília


Protestos contra a reforma da Previdência na Praça dos Três Poderes e na Esplanada dos Ministérios motivaram o pedido do ministro

O ministro da Justiça, Sérgio Moro, autorizou o uso da Força Nacional de Segurança para conter manifestações na Praça dos Três Poderes e na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O prazo para validade da medida é de 33 dias a contar a partir desta quarta-feira 17.

A portaria, que foi publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira 16, é um pedido do Gabinete de Segurança Institucional, comandado pelo general Augusto Heleno. Na portaria, Moro pede que as forças garantam a preservação da integridade física das pessoas, do patrimônio público e dos prédios da União.

Liberdade de imprensa piorou no Brasil em 2018, diz Repórteres sem Fronteiras


País está na 105ª colocação entre 180 e próximo da zona vermelha, onde estão Venezuela e outros países onde situação é difícil para a imprensa, afirma a ONG. Primeiro lugar é da Noruega, e o último, do Turcomenistão.

O Brasil, a Venezuela e a Nicarágua são os países latino-americanos onde a liberdade de imprensa piorou em 2018, segundo a classificação anual divulgada nesta quinta-feira (18/04) pela ONG Repórteres sem Fronteiras (RSF), que também alerta para a situação ruim no México e em Cuba.

Na 105ª colocação, o Brasil está localizado perto da "zona vermelha", assim como a Venezuela e outros países onde a situação é "difícil" para a imprensa, como Burundi, Iraque e Turquia.

Pela primeira vez em três anos, a Coreia do Norte não é a última colocada (posição 180) da lista, onde está agora o Turcomenistão. A Noruega está em primeiro lugar, seguida da Finlândia e da Suécia.

Política dos EUA sobre propriedades em Cuba ameaça laços com UE


Governo Trump decide ativar dispositivo de lei que permite ações contra empresas estrangeiras que usam propriedades confiscadas em Cuba. Medida abre caminho para novas tensões com aliados europeus.

O governo do presidente americano Donald Trump decidiu aumentar a pressão contra Cuba ao permitir que cidadãos dos Estados Unidos processem empresas europeias que usam propriedades confiscadas durante a Revolução Cubana.

A grande mudança política prepara o terreno para novas disputas econômicas entre EUA e a Europa e marca um novo endurecimento na política de Washington para pressionar Havana devido ao apoio ao cubano ao governo de Nicolás Maduro, da Venezuela.

O conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton, anunciará a mudança política durante um discurso nesta quarta-feira (17/04) em Miami, onde residem milhares de exilados e imigrantes cubanos. No discurso, Bolton também anunciará novas sanções contra Venezuela e Nicarágua, dois aliados esquerdistas da Cuba comunista.

Porto, Lisboa e paisagem


Vítor Santos | Jornal de Notícias | opinião

Que o Governo foi apanhado de surpresa com a greve dos motoristas de matérias perigosas, já não restam dúvidas. Mas até por isso a reação devia ter sido mais cautelosa. Abrir a requisição civil no Grande Porto e na Grande Lisboa é desprezar as populações que vivem longe dos grandes centros.

O carinho com que António Costa trata descentralização, regionalização e derivados aparenta resultar mais do taticismo político do que de uma evidente preocupação com um país onde todos os momentos são aproveitados para cavar mais fundo no abismo de assimetria entre litoral e interior.

O Governo preocupou-se com os cerca de 4,5 milhões de habitantes que vivem nos dois maiores centros urbanos, acautelou a chegada e saída de pessoas dos dois grandes aeroportos e ficou a rezar para que a primavera leve embora o mau tempo. Até na crise dos combustíveis é possível centralizar sem esforço. Qualquer correção a posteriori não apaga o centralismo da primeira decisão.

PSD e CDS alimentam os apetites dos grandes grupos económicos pela Segurança Social


O debate quinzenal foi marcado pela discussão em torno do Sistema Público de Segurança Social, que o PSD o CDS querem subverter e privatizar.

O primeiro-ministro abriu o debate com uma intervenção defendendo a natureza pública do sistema de Segurança Social e garantindo a sua sustentabilidade. António Costa acusou mesmo a direita de querer fragilizar a Segurança Social pública em favor dos privados, procurando lançar o alarme social em torno da sua sustentabilidade para depois a privatizar. Lembrou ainda os cortes nas pensões e reformas do anterior governo, a par da célebre proposta do PSD e do CDS-PP de cortar 600 milhões de euros na Segurança Social.

Também o PS lançou farpas à governação do PSD/CDS-PP, ainda a propósito da Segurança Social, relembrando as medidas inconstitucionais que tomaram.

Portugal | A maior conquista da geringonça

Ricardo Paes Mamede* | Diário de Notícias | opinião

Os anos eleitorais não são bons para fazer balanços. Há demasiados atores políticos interessados em influenciar a perceção do mundo. Mesmo quem se esforça por manter uma distância crítica é afetado pelo ruído mediático ou pelas suas próprias convicções. Por estas e outras razões, a prudência recomenda que se aguarde alguns anos até fazer um balanço rigoroso dos fenómenos políticos. Com todas estas cautelas, há um aspeto que pode vir a revelar-se o maior contributo da geringonça para o desenvolvimento do país: a confiança na democracia.

Todos os dias assistimos a histórias de comportamentos menos éticos na vida política, pelo que a ideia pode parecer estranha. Mas os dados são claros: Portugal é desde 2015 um caso exemplar de reforço da confiança dos cidadãos nos atores e nas instituições democráticas. É isto que mostram os resultados do Eurobarómetro, um inquérito de opinião bianual da Comissão Europeia.

No outono de 2015 apenas 15% dos portugueses confiavam no governo e 18% no parlamento. Tal como nos restantes países do sul, estes valores encontravam-se abaixo da média da UE (27% e 28%, respetivamente). Segundo os últimos dados disponíveis, no outono de 2018 a situação tinha mudado de forma clara: os níveis de confiança em Portugal subiram para 37% no caso do governo e para 43% no caso do parlamento. Ao contrário do que era costume, os níveis de confiança naqueles órgãos de soberania em Portugal encontram-se agora acima da média da UE (35% em ambos os casos).

Portugal em maré de azar com trágico acidente e crise de combustíveis

 

Dos órgãos de comunicação social abaixo identificados dispomos no PG resumos e as respetivas ligações sobre atualidades de ontem e hoje que possam interessar-lhe. O destaque vai para o trágico acidente na Madeira e para a greve que está a causar a crise dos combustíveis. Também a eventual insegurança que a falta de combustíveis pode causar a nível nacional é abordada. Vá inteirar-se se acaso os temas lhe suscitarem interesse. (PG)


Terrível acidente no Caniço matou ontem 29 turistas de nacionalidade alemã. Portugal e o Mundo estão em choque com a tragédia.

o acidente de viação mais trágico de que há memória na Madeira. Vinte e nove mortos foi o resultado do despiste ocorrido no final da tarde de ontem, no Caniço, em Santa Cruz, um acidente que tirou a vida a 11 homens e 18 mulheres, todos de nacionalidade alemã.

O autocarro seguia lotado de turistas rumo a um restaurante no Funchal, onde os aguardava um jantar de noite típica madeirense. A certa altura, por motivos que se desconhecem, o condutor perdeu o controlo do pesado, que veio de arrastos no muro logo abaixo da Quinta Splêndida.





Milhares de postos de combustíveis estão sem gasolina nem gasóleo, sobretudo no Grande Porto e na Grande Lisboa. É a consequência da greve dos motoristas de matérias perigosas que começou às 00h00 de segunda-feira.

O Governo anunciou esta quarta-feira a criação de uma rede de 310 postos prioritários de abastecimento no país e afirmou que os serviços mínimos da greve dos motoristas de matérias perigosas serão alargados a todo o território. Apesar de o objetivo passar por dar prioridade às entidades prioritárias, o público pode realizar abastecimentos de até 15 litros de gasolina ou gasóleo.


Fonte da PSP revelou esta tarde à TSF que "16 condutores da PSP" garantiram a "condução de transportes de matérias perigosas" e que os mesmos vão continuar a fazê-lo "todos os dias, até o próximo domingo". Os agentes asseguraram a segurança de cerca de 400 postos de combustível, sobretudo para "prevenir perturbações da ordem pública e regularizar o trânsito".




Reunidos de emergência no Gabinete Coordenador de Segurança, os diretores de todas as polícias e dos serviços de informações analisaram a atual crise no setor da Energia. Foi criado um "gabinete de acompanhamento" que estará atento aos riscos para a segurança

“Existe uma situação de crise no setor da energia, mas ainda não temos uma situação de crise na segurança" - foi esta a principal conclusão que saiu da reunião de emergência do Gabinete Coordenador de Segurança (GCS), presidida pela secretária-geral do Sistema de Segurança Interna (SSI), Helena Fazenda, que juntou esta tarde de quarta-feira os chefes máximos de todas as polícias e dos serviços de informações.

Fonte que próxima do encontro adiantou ainda ao DN que estes altos responsáveis deixaram clara a necessidade de "desdramatizar" e "evitar o alarme público", mas manter "toda a atenção no desenvolvimento da situação nos próximos dias".

Além dos dirigentes policiais e das secretas, participaram também na reunião, a convite da secretária-geral, o presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, Mourato Nunes, e um representante da Autoridade Nacional de Aviação Civil, ANAC.

Foi decidido criar um "gabinete de acompanhamento" - uma espécie de grupo de crise para a área da segurança - constituído pelas forças que integram o GCS, "para acompanhar a situação e e para reagir atempadamente sempre que se justifique". A principal preocupação, sustenta uma outra fonte que acompanhou o encontro, "é manter a tranquilidade pública e não potenciar alarmes necessários".

Os serviços de informações informaram os parceiros sobre a sua análise, indicando que a ameaça era "moderada", não antecipando, para já, riscos especiais para a segurança interna. "O risco só poderá aumentar se a situação persistir", sustenta a mesma fonte.

Após mais de duas horas de reunião, o gabinete da secretária-geral do Sistema de Segurança Interna foi sucinto nas conclusões oficiais: "a evolução do presente quadro no âmbito da segurança interna continua a ser acompanhado através do gabinete constituído para o efeito, constituído pelas forças e serviços de segurança e demais entidades que integram o GCS", diz o comunicado final.


USE AS LIGAÇÕES. LEIA EM DIÁRIO DE NOTÍCIAS E NA TSF SOBRE OS TEMAS DE QUE AQUI APRESENTAMOS RESUMOS

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