Presos políticos do grupo Gdeim
Izik continuam vítimas de negligência médica e isolamento
PUSL / Jornal Tornado - Os 19
presos políticos saharauis do grupo Gdeim Izik continuam a ser vítimas de
abusos, maus-tratos, tortura e negligência médica intencional por parte das
autoridades marroquinas.
As represálias estão a piorar
diariamente. A sra. Mangin, esposa do Sr. Asfari foi expulsa novamente depois
de ter visitado apenas uma vez o marido após de 2 anos de proibição de entrar
em Marrocos e uma greve de fome de 30 dias. Desta vez a Sra. Mangin não teve a
oportunidade de ser acompanhada pelo CNDH (Conselho Nacional dos Direitos
Humanos de Marrocos) a quem ela obviamente pediu ajuda antes de ir.
Marrocos ignora até ao momento as
decisões das Nações Unidas , e os acordos e tratados assinados. No caso de
Naama Asfari, apesar de uma carta do Comitê contra a Tortura das Nações Unidas
(CAT) pedindo para parar quaisquer represálias contra Naama, a CNDH demonstrou
a sua falta de poder, apesar da própria lei marroquina que, em teoria, deve
aplicar o OPCAT (Protocolo Facultativo da Convenção contra a Tortura).