O surto do coronavírus Covid-19
matou mais 118 pessoas na China continental, elevando o total no país para
2.236, informou hoje a Comissão de Saúde da China.
As autoridades chinesas contaram
ainda 889 novos casos da doença, para um total de 75.465 infetados.
Até à meia-noite de sexta-feira
(16:00 de quinta-feira em Lisboa), o país tinha 11.633 casos graves, enquanto
18.264 pessoas receberam alta.
As autoridades informaram que
606.037 pessoas que tiveram contacto próximo com pacientes foram acompanhadas,
entre as quais 120.302 ainda estão sob observação.
A província de Hubei, centro
do surto do Covid-19, registou 115 mortes e 631 novos casos de infeção.
O coronavírus Covid-19
já infetou mais de 75.000 pessoas a nível mundial.
Além dos mais de 2.200 mortos na
China continental, morreram três pessoas no Japão, duas na região chinesa de Hong Kong,
duas no Irão, uma nas Filipinas, uma em França, uma em Taiwan e uma na Coreia
do Sul.
As autoridades chinesas isolaram
várias cidades da província de Hubei, no centro do país, para tentar
controlar a epidemia, medida que abrange cerca de 60 milhões de pessoas.
Notícias ao Minuto | Lusa |
Imagem: © Reuters
Leia em Notícias ao Minuto:
China diz que surto de Covid-19
está "sob controlo"
O surto do coronavírus Covid-19
está "sob controlo", depois de a atualização diária mostrar que 14
das 34 províncias e regiões autónomas do país não detetaram novos casos,
anunciaram hoje as autoridades chinesas.
Ovice-diretor da Comissão de
Saúde da China, Zeng Yixin, considerou que a "situação
melhorou" a nível nacional, mas sublinhou que na província de Hubei,
centro do surto, o número de mortes e novos casos diários ainda está "num
nível alto" a deve ser levado "a sério".
A Comissão de Saúde da China
anunciou esta manhã que o número de mortos no continente chinês subiu para
2.236.
Hubei registou hoje mais 115
mortes e 631 casos de infeção. No total, o número de infetados ultrapassou
os 60.000, dos quais 2.144 morreram. As autoridades chinesas isolaram várias
cidades da província para tentar controlar a epidemia, medida que abrange cerca
de 60 milhões de pessoas.
"O controlo do surto
alcançou conquistas significativas e a situação tende a melhorar", disse Zeng,
lembrando que o número diário de novos casos diários confirmados na China
continental caiu de um máximo de 15.152, no dia 13 de fevereiro, para
menos de 900, até à meia-noite de hoje.
No entanto, esse pico nos novos
casos ocorreu num dia em que as autoridades chinesas alteraram a metodologia da
contagem, passando a incluir "casos clinicamente diagnosticados", sem
exame laboratorial.
Na quinta-feira, as autoridades
chinesas voltaram a alterar a metodologia da contagem de infetados com
o coronavírus Covid-19 e passaram a contabilizar apenas pacientes
sujeitos a exame laboratorial, uma decisão que se refletiu na descida
acentuada no número de novos casos.
Em todo o país, com exceção de Hubei,
o número de novos casos caíram de um pico de 890 para menos de 300, na
quinta-feira, realçou Zeng. Em Wuhan, capital de Hubei, o número
de novos casos diários confirmados passaram de um pico de 3.190 para menos de
400.
O responsável notou ainda que o
número de pacientes que superaram a doença na China cresceu significativamente
nos últimos três dias e igualou o número de novos casos.
O número de províncias e regiões
autónomas sem novos casos também continuou a aumentar e atingiu hoje as 14,
incluindo Tibete, Xinjiang ou Mongólia Interior.
Na mesma conferência de imprensa,
o vice-ministro da Ciência e Tecnologia, Xu Nanping, disse que a primeira
vacina contra o coronavírus deve estar pronta para testes clínicos no
final de abril.
Xu destacou a recuperação de
vários pacientes graças ao tratamento com plasma, que consiste na transferência
de sangue de pessoas recuperadas para pacientes em estado grave.
"Aqueles que recuperaram
podem desempenhar um papel extraordinário em ajudar os outros a
recuperarem", observou.
O coronavírus Covid-19
já infetou mais de 75.000 pessoas a nível mundial.
Além dos mais de 2.200 mortos na
China continental, morreram três pessoas no Japão, duas na região chinesa de Hong Kong,
duas no Irão, uma nas Filipinas, uma em França, uma em Taiwan e uma na Coreia
do Sul.
Notícias ao Minuto | Lusa
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