Jorge Almeida Fernandes | Público
| opinião
O percurso da Liga parecia uma
marcha triunfal, imparável ou até inexorável. O mito da infalibilidade, que
tanto beneficiava o líder de extrema-direita italiano, desfez-se no domingo,
nas eleições da Emília-Romanha.
Foi a primeira derrota de Matteo
Salvini (26.01). As eleições de domingo, na Emília-Romanha (Norte de Itália), assinalam
o fim da sua invencibilidade.
O seu percurso parecia uma marcha triunfal e imparável.
Ao fim de dois anos de sucessos eleitorais, cujo apogeu foi a vitória nas
eleições europeias de 2019, em que a Liga se tornou no maior partido italiano,
Salvini fez uma desmesurada aposta estratégica: conquistar uma “região
vermelha”, governada pela esquerda há 75 anos, e que é, simultaneamente, uma
região modelo, rica, moderna e com altos índices de bem-estar. Seria o começo
da “conquista de Roma”. Errou. E perdeu.
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