A Força Aérea dos EUA estaria
transformando os bombardeiros supersônicos B-1B Lancer em um "caminhão de
mísseis" no Pacífico, entretanto um terço da frota está sendo aposentada
devido ao desgaste.
Após modernizações, o B-1B
Lancer pode transportar muitos dos novos mísseis do Pentágono,
tornando-se um instrumento para projeção do poder naval no oceano Pacífico,
onde os EUA tentam enfrentar a ascensão da China como potência naval.
Em comentário ao portal Military.com, o major-general Jim
Dawkins Jr., comandante da Oitava Força Aérea, afirmou que a vantagem do B-1 é
poder transportar mísseis antinavio de longo alcance, o que seria perfeito para
o atual cenário no Pacífico.
"Não estamos apenas
redefinindo as taxas de capacidade de missão da aeronave, mas também a forma
como empregamos a aeronave para elevar a competição de grande potência para se
alinhar com a Estratégia de Defesa Nacional", acrescentou.
O bombardeiro norte-americano
pode transportar 40 mísseis, sendo 31 mísseis hipersônicos, que
viajam a velocidades superiores a Mach 5. Além dos mísseis de longo alcance
antinavio LRASM, com alcance de até 370 quilômetros, e o AGM-84 Harpoon, com
alcance de 312 quilômetros.
A Marinha norte-americana foi
superada pela Marinha chinesa há tempo, com isso o Pentágono, prevendo um
conflito contra a China em alto mar, estaria se esforçando para desenvolver
mísseis de longo alcance, além de modernizar seus atuais equipamentos.
Entretanto, a Força Aérea dos EUA
conta com uma frota envelhecida de 61
bombardeiros Lancer, que já sofreram sérios problemas de prontidão e
desgaste intenso devido ao uso indevido.
Atualmente, os EUA estão
aposentando 17 aeronaves em situação precária, além de redirecionarem o
restante como transportadores de mísseis de longo alcance.
Sputnik | Imagem: © Reuters /
Força Aérea dos EUA
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