A polícia de Hong Kong utilizou
gás pimenta para dispersar mais de 100 manifestantes que se reuniram num centro
comercial para cantar slogans pró-democráticos na sexta-feira.
Quando os manifestantes se
reuniram, a polícia parou e revistou alguns e depois disse-lhes para irem
embora porque estavam a violar as regras de distanciamento social para
prevenção à covid-19, de acordo com a agência AP.
De seguida, segundo a agência AP,
a polícia usou gás pimenta para dispersar a multidão e assim isolar o átrio do
'shopping'.
Este protesto foi um de vários
que aconteceram no feriado do Dia do Trabalho, apesar das regras que proíbem as
reuniões públicas de mais de quatro pessoas.
Os manifestantes também se
reuniram perto das estações de metro Mong Kok e Kwun Tong,
em Kowloon.
Durante praticamente toda a
semana realizaram protestos em centros comerciais, como resposta à detenção,
por parte das autoridades de Hong Kong, de 14 ativistas e
ex-deputados pró-democráticos acusados pela organização de protestos não
autorizados em 2019.
Entre os detidos está o magnata
dos media Jimmy Lai, de 72 anos, fundador do jornal da oposição Apple
Daily, que foi detido em sua casa.
Os deputados ou antigos deputados
Martin Lee, Margaret Ng, Albert Ho, Leung Kwok-hung e Au Nok-hin,
acusados de organizar e participar em comícios ilegais em agosto e outubro do
ano passado, também foram detidos, informou a polícia.
Outras cinco pessoas, também
detidas, são suspeitas de terem promovido manifestações proibidas em setembro e outubro.
Notícias ao Minuto | Lusa | Imagem: Lusa
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