No auge do tsunami que dizimava o
Norte de Itália com milhares de mortos, a «Europa» rica, logo ali ao lado,
fez-se de morta, e o ansiado socorro acabou por chegar da tão distante e
caluniada... China!
Jorge Seabra | AbrilAbril |
opinião
No segundo da pequena série de
artigos sobre o desenvolvimento da primeira fase da Covid-19, recordamos que, como foi referido no primeiro (O Início), a Organização
Mundial de Saúde (OMS/WHO) e a comunidade científica internacional reconheceram
a rapidez e eficácia da resposta chinesa ao surgimento e propagação do novo
coronavírus.
Repetindo as palavras do Prof.
James Le Duc, Director do Galveston National Laboratory da Universidade do
Texas, nos USA, «de forma rápida, as autoridades sanitárias chinesas
reconheceram o aparecimento de uma nova doença, isolaram de imediato os
infectados e instituíram medidas impressionantes para limitarem a disseminação
da doença e caracterizar o novo agente patogénico…».1.
Contudo, segundo a empresa de
Inteligência Artificial BlueDot, de Toronto, dirigida pelo infecciologista
Dr. Kanram Kahn, no dia em que a OMS foi alertada (31 de Dezembro), quando
ainda só havia 27 doentes infectados, teriam saído cerca de 800 mil pessoas de
Wuhan, algumas por via área, espalhando a pandemia pelo mundo.2.
A reacção dos países europeus foi
significativamente diferente da da China, quando, em fins de Fevereiro,
surgiram os primeiros casos de Covid 19 em Itália.
Excluindo alguns sectores ligados
a áreas da Saúde, a ameaça pandémica foi inicialmente olhada, pela opinião
pública europeia, como distante e confinada a regiões mais ou menos exóticas da
China e do Extremo Oriente.
Mesmo depois do aparecimento do
primeiro caso europeu, em Bérgamo, a 27 de Fevereiro de 2020, e da rápida
expansão da doença nessa região industrializada do Norte de Itália com fortes
ligações comerciais com a China, os velhos preconceitos paternalistas e
xenófobos foram explorados pelos media, com referência aos hábitos
primitivos dos comedores de morcegos e a métodos ditatoriais só possíveis nesse
país, afinal manifestações do seu «total desprezo pelos direitos humanos».
Foi essa marca de retrógrado
maniqueísmo com uma pincelada de anticomunismo que aflorou na comunicação
social dominante, antes dos países democráticos do «Ocidente» (Itália, Espanha,
França, Bélgica…) começarem a tomar algumas das medidas «ditatoriais» de
confinamento que antes apontavam à China.
Também por isso, na região
industrial de Bérgamo, onde o número de infectados e de mortos começou a
crescer exponencialmente, os trabalhadores foram obrigados a continuar a
laborar nas fábricas como se nada se passasse, sem medidas de protecção ou de
confinamento social, para não prejudicarem os lucros do grande patronato e as
contas da nação.
«Já em situação de plena
emergência – em cinco dias o número oficial de infectados subiu para 110 na
região –, a Confindustria, associação patronal da indústria italiana (que reúne
cerca de 1200 empresas com mais de 80 000 trabalhadores), iniciou uma campanha
nas redes com a etiqueta #YesWeWork.» – afirma a jornalista ítalo-catalã Alba
Sidera, no portal ctxt.es, também citada no AbrilAbril (13-4-20).
«No dia 8 de Março, o número
oficial de infecções na Bergamasca tinha passado de 220 para 997 (numa semana).»
«Dois dias depois, o confinamento
alargou-se a todo o país, mas nada mudou na região da Bergamasca, onde as
infecções aumentavam e as suas fábricas continuavam a laborar a um ritmo
imparável.»
Eis o primeiro factor (pouco
referido pelos media) dos tristes recordes batidos pela Itália como país
que inaugurou a pandemia na Europa.
A situação só se alterou – tendo
sido implementadas as primeiras medidas de protecção e isolamento social –
quando o número de infectados em Itália passou de 10 mil (10 149), no dia 10 de
Março, para mais de 100 mil no fim do mês (101 739), tendo duplicado no fim de
Abril (205 463).
Também o número de mortes que, na
primeira data, era de 631, passou, no dia 30 de Março, para 11 591 e a 30 de
Abril tinha mais do que duplicado, atingindo um total de 27 967 . 3.
Rapidamente o pico de infecções
foi replicado em Espanha, Bélgica e França, e os hospitais das regiões mais
atingidas – duramente castigados pelas medidas «austeritárias» do neoliberalismo
vigente desde os anos 80 – viram-se inundados de doentes, esgotando ou
ultrapassando a capacidade de serviços cuidados intensivos e de ventilação
mecânica necessária aos casos mais críticos.
De forma brutal, a discussão
«civilizada» sobre a «eutanásia voluntária» em casos de sofrimento terminal sem
solução à vista, foi substituída por lógicas de catástrofe em que, friamente,
se passou a considerar que os velhos, mais expostos, não deviam ocupar um
ventilador que poderia vir a ser necessário a um doente jovem.
Assim se passou a condenar, à
partida, muitos dos «caritativamente» designados como seniors a uma
morte por sonegação de cuidados que lhes podiam ter dado mais décadas de vida.
Nas recomendações do Grupo de
Bioética da Sociedade Espanhola de Medicina Intensiva (Semicyuc), os critérios
de selecção de doentes para ventilação mecânica explicitavam que se devia «evitar
o critério habitual de, o primeiro a chegar é o primeiro a receber assistência» e
apontavam a idade e «mais esperança de vida com qualidade» como factores
de selecção, acrescentando também parâmetros não médicos como o «valor social
da pessoa doente» (alínea 23).
Assumiu-se assim a prioridade de
acesso a um ventilador aos membros de uma elite considerada «com valor social»,
que se considera pairar acima do comum dos mortais, sem sequer serem definidos
os critérios de reconhecimento de tal estatuto.
Felizmente, contrariando esse
polémico critério, o relatório do European Resuscitation Council (ERC),
«COVID-19 Guidelines», clarifica que: «Não há motivos éticos para favorecer
grupos ligados à profissão, estatuto social ou critérios similares. Nem
características pessoais, como a capacidade de pagar, o nível de vida ou méritos
sociais devem contar como critério ético de prioridade.»4
Dificilmente serão contabilizadas
as vítimas da Covid-19 causadas pelo estrangulamento pré-existente dos
serviços públicos de saúde e do «Estado Social», inteiramente da
responsabilidade das políticas hiperprivatizadoras iniciadas por Lady Tatcher e
Donald Reagan nos anos oitenta.
«A crise do coronavírus resulta
tanto da perigosidade da doença como da degradação organizada do sistema de
saúde.»5
No meio da tempestade, que
começou por afectar alguns dos países do Sul, a Alemanha e a França foram os
primeiros a proibir a exportação de ventiladores e produtos sanitários para
fora das suas fronteiras, acautelando necessidades próprias, mandando a «união» europeia
e as sacrossantas regras de livre comércio às urtigas.
A 11 de Março, o jornal
americano Washington Examiner titulava: «Nem um único país europeu
respondeu aos pedidos de ajuda da Itália».
No auge do tsunami que dizimava o
Norte de Itália com milhares de mortos (a meio de Maio contabilizavam-se mais
de 30 mil mortos), a «Europa» rica, logo ali ao lado fez-se de morta, e o
ansiado socorro acabou por chegar da tão distante e caluniada… China!...
Foi o país dos comedores de
morcegos e do desprezo pelos direitos humanos que, de forma pronta e solidária,
enviou para Itália ventiladores, médicos treinados em Covid-19 e equipamento
necessário à prestação de cuidados e à segurança dos combatentes da linha da
frente. Cuba foi outro país que enviou médicos para apoio a Itália.
Segundo o escritor e analista
político Roberto Buffagni (Italiaeilmondo,
14 de Março de 2020), existem essencialmente dois tipos de gestão da crise
pandémica que «reflectem fielmente a ética e a forma de entender o interesse
nacional e as prioridades políticas dos Estados»:
1 - O objectivo não é combater o
contágio, mas tratar os doentes (modelo alemão, britânico, parcialmente
francês).
2 - O objectivo é combater o
contágio, tanto quanto possível, com medidas de emergência para isolar a
população (modelo chinês, italiano, sul-coreano).
«Aqueles que escolhem o modelo 1
fazem um cálculo de custo/benefício, e optam por sacrificar uma parte da
população. A proporção de pré-condenados depende da capacidade de resposta do
Serviço Nacional de Saúde, em particular do número de vagas disponíveis em
terapia intensiva. (…) da composição demográfica da população (as pessoas
idosas estão em maior risco) e de fatores imprevisíveis, como mutações do
vírus.»
Na lógica dessa opção, a morte de
idosos ou já doentes não compromete a funcionalidade do sistema económico,
aliviando até os custos do sistema de pensões, da saúde e da assistência social
a médio prazo, e também desencadeia um processo economicamente expansivo graças
à herança, o que aumentaria a liquidez e os activos dos jovens com maior
propensão para consumir e investir.
Para além dos Estados Unidos e do
Brasil (que merecem o tratamento à parte no próximo artigo), podemos encontrar
a opção 1 de Buffagni na fase inicial da Grã-Bretanha e da Suécia, antes de,
fruto da pressão da opinião pública e da crítica da comunidade científica,
arrepiarem caminho, pagando o atraso das medidas de isolamento social com um
maior número de mortos.
A 12 de Março, na Grã-Bretanha,
quando a previsão, sem confinamento, apontava para um número de mortos entre
250 mil e os 500 mil, Boris Johnson ainda declarava ao The Times: «Isto
vai-se espalhar mais e devo advertir o público britânico: muitas mais famílias
vão perder os seus entes queridos prematuramente.» E acrescentava: «para já,
não iremos determinar o encerramento de escolas (…) e também, por enquanto, não
será decretada a suspensão de eventos públicos, nomeadamente desportivos».
A 5 de Maio, o Reino Unido tinha
o maior número de mortes por coronavírus da Europa. Havia 29 427 registadas em
todo o território - um número que o secretário de Relações Exteriores, Dominic
Raab, disse ser «uma grande tragédia»6.
A Suécia, que também seguiu um
percurso semelhante, desprezando de início o isolamento social e suspensão das
actividades não essenciais, pagou caro essa decisão. Em fins de Maio, o número
total de mortos na Suécia era de 3679 e o rácio por milhão de habitantes de
365, três vezes superior ao de Portugal que tinha um total 1210 mortos e 119
por milhão de habitantes.
A 21 de Maio, o Público noticiava
que a Suécia ultrapassara a Grã-Bretanha passando a ser o país com mais
mortes per capita da Europa. Para além da política de facilitação
atrás referida, também a orientação dada na Suécia aos lares de idosos para não
enviarem os seus doentes para os hospitais, criou situações dramáticas.
«Disseram-nos que não devemos
mandar ninguém para o hospital, mesmo que tenham 65 anos e muitos anos ainda
pela frente para viver», disse Latifa Löfvenberg, enfermeira que no início da
pandemia trabalhou em vários lares de idosos a Norte de Estocolmo. Estes idosos
«nunca chegam a ir para o hospital», contou. «Sufocam até à morte. É muito
difícil ficar ali e não poder fazer mais nada a não ser ver.»7
Da Suécia dos direitos dos
cidadãos, do tempo de Olaf Palm, já pouco resta, esmagada pelas regras
desumanas do neoliberalismo que assaltou a «Europa» depois da queda da
União Soviética e do Leste europeu.
No polo oposto, a Islândia – que
já tinha reagido firmemente à chantagem dos bancos durante a crise económica de
2008 –, é o exemplo claro do modelo 2 de Buffagni, dando prioridade à prevenção
e protecção sanitária dos seus cidadãos, agindo conforme a constituição.
Semanas antes de aparecer o
primeiro caso, em Fevereiro, já a Islândia fazia testes à Covid-19 de forma
massiva e gratuita a toda a população.
A 20 de Maio de 2020, o número de
mortos na Islândia era percentualmente um dos mais baixos da Europa (29 por
milhão de habitantes), menos de um terço do de Portugal (119), dezenas de vezes
inferior aos de Espanha (594), Itália (532) e Bélgica (790).
Mas será que deixar a pandemia
alastrar pela população para criar rapidamente uma «imunidade de grupo» –
afinal o principal argumento dos governos dos países que não tomaram medidas de
isolamento social continuando com o business as usual – tem
alguma justificação científica?
A OMS acha o conceito da
imunidade de grupo um «cálculo perigoso» e lembra que tem origem na
epidemiologia veterinária, destacando que os «humanos não são rebanhos».
«Essa ideia de que talvez os
países com medidas mais relaxadas e que não fizeram nada vão atingir de repente
e de uma forma mágica a imunidade de grupo – e então se perdemos algumas
pessoas mais velhas pelo caminho? – este é um cálculo muito, muito
perigoso» – fez notar o director-executivo do programa de emergências de saúde
da OMS, Mike Ryan.8.
E enquanto a União Europeia
mostrava a sua confrangedora inutilidade, portando-se como um velho
avarento que conta os tostões deixando a família morrer à fome, a China assumia
o papel de fornecedor do mundo de ventiladores, máscaras e testes, com os
países «desenvolvidos», incluindo os USA, a degladiarem-se, roubando encomendas
que não lhes pertenciam estacionadas em armazéns ou aeroportos de passagem,
merecendo, do embaixador português em Pequim, José Augusto Duarte, a queixa de
que andava «a navegar num autêntico mercado de corsários, de piratas».9.
Para o jornal alemão Handelsblatt,
«Pequim está a apresentar-se como um cavaleiro de armadura brilhante. A
pandemia de coronavírus está mudando o equilíbrio mundial de poder. A China
quer ultrapassar os EUA como potência mundial responsável e generosa».10
Em Junho, podiam-se classificar
genericamente os países europeus em três grupos:
Num primeiro, os que inauguraram
a Covid-19 europeia, apanhados «descalços» sem as medidas e os
equipamentos necessários (Itália, Espanha, França, Bélgica…), ultrapassando, em
algumas regiões ou cidades, as capacidades dos serviços de saúde criando situações
de grande desespero e tragédia.
Num segundo, os países – como a
Inglaterra e a Suécia – que deliberadamente não tomaram medidas de protecção
nem suspenderam as actividades económicas e sociais (modelo 1 de Buffagni),
mudando depois de posição e «confinando» demasiado tarde, acumulando os
mortos sem conseguirem a almejada «imunidade de grupo» nem os ambicionados
resultados económicos.
Num terceiro, os países que foram
atingidos mais tarde (como Portugal, Grécia, Islândia, Finlândia, Noruega),
«confinando» precocemente e procurando proteger a população (embora com
falhas), conseguindo «achatar a curva» logo a seguir ao primeiro embate.
Quase todos, no entanto, tendo
conseguido ultrapassar o pico e vendo diminuir o número de infectados – depois
de, tarde ou cedo, terem tomado medidas de protecção e isolamento social –,
respiraram de alívio e «desconfinaram» sem controlo, forçando as classes
mais baixas a exporem-se em transportes sobrelotados e em fábricas, escritórios
ou obras da construção civil sem as condições asseguradas, esquecendo a natureza
agressiva do vírus e cedendo à dureza da «pandemia económica», observando
depois o ressurgimento de surtos que se multiplicam.
«A Europa deve preparar-se para
uma segunda vaga»11, disse Andrea Ammon, directora do ECDC, o
Centro Europeu de Controlo de Doenças, que, no entanto, não restringiu
viagens nem pôs limites à lotação, dos aviões, cedendo aos interesses
económicos.
Também a OMS avisou «que a Europa
pode enfrentar uma segunda vaga letal de Covid-19 a partir do Outono». O seu
director para a Europa, Hans Kluge, recomendou que os países europeus que estão
a começar a levantar as restrições de circulação e actividade económica olhem
para os exemplos de Singapura e do Japão, que «entenderam desde cedo que este
não é o momento para celebrações, mas sim um momento para preparativos (…) As
pessoas pensam que o confinamento terminou. Nada mudou. As medidas de controlo
da doença têm de estar em
vigor. Essa é a mensagem chave.»12.
De facto, embora as autoridades
europeias tenham passado uma mensagem optimista de que o «pior já
passou», transmitindo uma ideia de «fim», a pandemia continua activa e,
para além do elevado número de mortes registado, não se devem desvalorizar as
graves sequelas (pulmonares, cerebrais, cardíacas, renais e outras) que
persistirão para toda a vida, não contabilizadas nas estatísticas oficiais.13.
A Europa, no entanto, não está a
reagir ao recrudescimento de surtos da mesma forma que os países do Extremo
Oriente, ignorando, mais uma vez, os seus ensinamentos. Basta ler com atenção
os números e comparar a intensidade das medidas tomadas:
A China (um bilião e meio de
habitantes), depois de 56 dias sem um único caso, teve um novo infectado num
mercado de Pequim (22 milhões de habitantes) a 11 de Junho. Sem
hesitações, «ligou de novo o botão de guerra»14 e voltou a tomar medidas duras de
confinamento e testes massivos. A 1 de Julho, tinha a situação controlada com
um único caso, depois de ter somado um total de 338 infectados sem um único
morto. («China Appears to Have Tamed a Second Wave of Coronavirus in Just 21
Days with No Deaths», Time 2-7-20.
«A Coreia do Sul (55,7 milhões de
habitantes) voltou a implementar medidas rigorosas de contenção do vírus
na capital, Seul, após o maior aumento de novas infecções por coronavírus em
quase dois meses (…) com 79 novas infecções, sendo 67 delas na região de Seul –
este é o número mais elevado de novas infecções em 53 dias.»15
Portugal (10 milhões de
habitantes), em pleno período de desconfinamento, registou, só no dia desta
última notícia (28-5-20) mais 304 novos casos. Um mês depois (28-6-20),
mantinha esse elevado número diário, tendo anunciado 382 novos infectados nesse
dia16.
Na vertente económica – que não é
aqui analisada – a pandemia tem agravado as desigualdades, semeando desespero e
miséria à medida que se prolonga, exigindo respostas que corrijam e não piorem
o que já antes estava mal. E também nesse campo não é isso que a
«Europa» tem feito.
Ler Jorge Seabra em AbrilAbril:
Notas:
1. Galveston
National Laboratory News, Editorial , 4-2-20
2.«Tracking
the Coronavirus Pandemic with AI: BlueDot featured on 60 Minutes»; University
of Toronto/«60 minutes», CBS, 27-4-20
4.ERC,
«COVID-19 Guidelines», 24-4-20
5.R.
Lambert e P Rimbert, Le Monde Diplomatique, Abril 2020.
6.BBC,
5-5-20
7.Público,
21-5-20
8.Reuters,
11-5-20
9.Público,
21-5-20
10.Agência Deutch
Welle, 3-4-20
11.Público,
20-5-20
12. Público,
15-5-20
13.«Pulmonary
and cardiac pathology in African American patients with COVID-19: an autopsy
series from New Orleans», The Lancet, 27-5-20 / «O que revelaram os
corações, cérebros e pulmões de doentes de coronavírus: autópsias fornecem
pistas para a doença», Expresso 2-7-20
14. CGTN,
19-6-20
15.DN,
28-5-20
16.Worldometer
(Próximo artigo – Estados Unidos
e Brasil)
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