O Governo guineense diz que
precisa de 280 milhões de dólares para atenuar os efeitos da Covid-19 no setor
da Educação, durante os próximos 18 meses. O ano letivo 2020/2021 começa em
setembro na Guiné-Bissau.
O ministro da Educação da
Guiné-Bissau, Arsénio Baldé, defendeu a necessidade de 280 milhões de dólares
para executar um plano de contingência durante 18 meses que diminua os efeitos
da covid-19 no sistema educativo do país.
Baldé disse que, do diagnóstico
feito pelo seu ministério, chegou-se à conclusão que o país "vai ter que
sobreviver com o vírus” da covid-19.
Alguns parceiros do sistema
educativo guineense já se manifestaram abertos em apoiar financeiramente o
plano, mas Arsénio Baldé considera fundamental assegurar um orçamento global.
Do estudo, Baldé afirma ter
encontrado o sistema educativo guineense "complemente destruído": é
"preciso tirá-lo do chão, pô-lo de pé”, ao abrigo dos objetivos
estratégicos preconizados.
Desses objetivos constam iniciativas
para "pacificação do sistema", que o ministro disse ter encontrado
com "muitos anos de turbulências" no relacionamento entre os
parceiros (sindicatos dos professores, associações de pais e de alunos),
reorganização do sistema e mobilização de fundos.
Governo debate OGE
De imediato, Arsénio Baldé
prometeu "bater-se” ao nível do Governo para que seja aumentado de 11%
para, pelo menos, 20% a dotação orçamental prevista para o setor educativo este
ano.
O conselho de ministros do
Governo guineense debate até domingo (16.08) a proposta do Orçamento Geral do
Estado (OGE) de 2020 a
ser apresentado ao parlamento proximamente para discussão e aprovação.
Em relação ao ano letivo, o
ministro afirmou que as escolas que não conseguiram ministrar conteúdos letivos
correspondentes ao primeiro período vão ter que repetir o ano e aquelas que
alcançaram pelo menos 70% dos conteúdos, terão o ano validado.
Segundo Arsénio Baldé o ano
letivo 2020/2021 arranca oficialmente a 14 de setembro.
Deutsche Welle | Lusa
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