Há ainda a registar mais 2506
casos de covid-19
Portugal registou mais 2506 casos de covid-19 nas últimas 24 horas e mais 46 mortes, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) desta segunda-feira (2 de novembro).
Desde o início da pandemia já foram registados 146 847 casos e 2 590 mortes. Há esta segunda-feira mais 1 523 recuperados (para um total de 83 294).
Os casos confirmados distribuem-se por todas as faixas etárias, situando-se entre os 20 e os 59 anos o registo de maior número de infeções diárias, mas é entre os 20 e os 29 que há mais casos de covid-19.
Portugal registou 2506 casos de covid-19, esta segunda-feira, o número mais baixo numa semana. Há mais 46 vítimas mortais, o máximo diário desde o início da pandemia.
Segunda-feira negra. Portugal registou 46 vítimas mortais da pandemia de covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total de óbitos para 2590. O número que consta do boletim da Direção-Geral da Saúde, esta segunda-feira, supera dias negros como sexta-feira (40 óbitos) e sábado, com 39.
Um número de óbitos elevado que incluiu a primeira vítima mortal na Madeira, uma morte anunciada no sábado e agora inscrita no boletim da DGS. Segundo os dados revelados esta segunda-feira, a Região Norte (RN) anotou mais 20 mortes associadas à covid-19, elevando para 1151 o total de óbitos desde o início da pandemia, naquela que é a zona do país mais afetada pela doença.
A Região de Lisboa e Vale do Tejo (RLVT) registou mais 17 óbitos, para um acumulado de 1021, enquanto a Região Centro perdeu mais seis vidas para covid-19, para um total de 323 desde o início da pandemia.
Num registo a que apenas escapam os Açores, que desde 12 de maio não perde ninguém para a covid-19, há mais um óbito a assinalar no Alentejo (50 no total) e outro no Algarve (29 desde o início da pandemia).
O perfil das vítimas mortais é o mesmo quase sempre. Penaliza essencialmente os mais velhos, como mostram os dados desta segunda-feira, em que 37 das 46 vítimas tinham mais de 80 anos, 11 homens e 26 mulheres.
Num alinhamento em tudo semelhante aos anteriores, a covid-19 ceifou uma vida no escalão entre os 50-59 anos, um homem, e outra, também do sexo masculino, na faixa etária seguinte, a dos 60-69 anos,
O segundo escalão mais afetado, o dos 70-79 anos, perdeu mais sete vidas, cinco homens e duas mulheres.
Este número recorde de vítimas
mortais é conhecido no dia
O registo, desta segunda-feira, é inferior aos 3062 de domingo, que se seguiu a três dias com mais de quatro mil casos diários assinalados.
Região Norte registou uma média superior a mil casos por dia em outubro
A Região Norte mantém-se com mais de mil casos pelo terceiro dia consecutivo, anotando 1202 novas infeções até à meia-noite de domingo, o que equivale a 48% do total de casos nacionais. Números abaixo, em percentagem e total diário, dos registos acima dos dois mil, entre 27 e 30 de novembro, quando acumulava mais de metade dos testes positivos do país.
Com 36298 casos acumulados desde 1 de outubro, a Região Norte voltou a ser a mais afetada pela pandemia, registando, nos 31 dias que mostraram as garras da segunda vaga, uma média de 1170 infeções por dia.
A Região de Lisboa e Vale do Tejo, que no sábado atingiu um recorde de 2006 casos, registou 845 novas infeções, segundo o balanço das últimas 24 horas, números em linha com a média do mês de outubro (869 por dia, em média, para um total de 26941 casos desde 1 de outubro).
No total, a RN acumulou 66145 casos desde o início da pandemia, que foi detetada pela primeira vez a 2 de março, precisamente na zona mais setentrional do pais. Lisboa e Vale do Tejo sinalizou, até ao momento, 61064 positivos. No total, as duas regiões somam 127209 infeções, 87% do total nacional, 146847, números desta segunda-feira.
A Região Centro, que não é imune ao crescimento de casos registados no último mês, sinalizou mais 33 infeções, um pouco acima da média dos últimos 31 dias, que foi de 280 infeções, para um total de 8706 casos desde 1 de outubro, o mês em que a pandemia acelerou.
No Alentejo, com mais 42 casos, o total desde o início da pandemia vai agora em 2850, um pouco menos que o Algarve, que está a lidar um um número diário acima da média para a região, tendo assinalado mais 66 positivos, para um acumulado de 2904.
Nas ilhas, inverteu-se a tendência da primeira vaga, em que os Açores foram mais afetados. Agora é na madeira que os casos mais sobem, com mais 13 contabilizados nas últimas 24 horas, para um total de 446. O arquipélago açoriano teve mais um positivo, para um acumulado de 371.
Jornal de Notícias
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