sábado, 25 de janeiro de 2020

Subsídios para a declaração final do “Encontro Mundial Contra o Imperialismo”


“PELA VIDA, SOBERANIA E PAZ”


“ENCONTRO MUNDIAL CONTRA O IMPERIALISMO”

"Pela vida, soberania e paz"

Caracas - Venezuela, de 22 a 24 de janeiro de 2020


Desde Luanda e atempadamente, correspondendo ao honroso Convite que me foi endereçado pelo Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) para tomar parte no ENCONTRO MUNDIAL CONTRA O IMPERIALISMO, fiz chegar antecipadamente os conteúdos que a Página Global Blogspot tem vindo em estreita identidade a publicar.

A minha gratidão, uma vez mais, para com o companheiro Mário Motta que pacientemente tem dado atenção a estes e a todos os outros meus escritos.

Agora que vai ocorrendo o âmbito “assimetricamente caótico” desta IIIª Guerra Mundial por parte duma barbárie ávida de domínio, expansionista, egoísta e sem respeito para com os outros e para com a Mãe Terra, reafirmo em nome da civilização a necessidade duma ampla luta pela vida, pela soberania e pela paz, em benefício de toda a humanidade e duma maior estabilidade climático-ambiental para o próprio planeta!


SUBSÍDIOS PARA A DECLARAÇÃO FINAL DO “ENCONTRO MUNDIAL CONTRA O IMPERIALISMO, PELA VIDA, SOBERANIA E PAZ”

Desde a Venezuela Bolivariana, trincheira firme da luta contra o imperialismo e capitalismo neoliberal levado a cabo de forma bárbara e exclusivista pelo império da hegemonia unipolar, reconhecendo o papel de vanguarda do Partido Socialista Unido da Venezuela e seus aliados, ___ representantes de ___ países e de ___ instituições internacionais progressistas, socialistas e emergentes, manifestam unanimemente a sua solidariedade para com o PSUV, os seus aliados, o Governo da República Bolivariana da Venezuela e todo o heroico povo bolivariano.

Essa unanimidade acorreu com uma poderosa confluência progressista ávida de vida e de paz, afluindo dos mais longínquos rincões do planeta, sublinhando simbolicamente a unidade de princípios e de convicções anti-imperialistas que une 99% da humanidade em vida face ao pretenso domínio sulfuroso da aristocracia financeira mundial, composta por escassos 1%.

Por todo o planeta a humanidade vive este momento transcendental, quando o império, em “geometria variável” e “assimétrica”, por via de seu poder militar e da legião estrangeira de largo espectro de que se serve semeando caos, terrorismo, subversão e desagregação, se decide, criminosa e unilateralmente, a pôr em causa as leis que regem os relacionamentos internacionais e as constituições dos estados reconhecidos e membros de direito da Organização das Nações Unidas.

Contra o permanentemente bárbaro atentado do império da exclusão e nunca da integração, contra o resto da humanidade, há que derrotar em nome da civilização e num momento em que a espécie humana está em perigo, todas as maquinações, ingerências, manipulações e crimes continuados, por que o que passou a estar em causa é já a vida, a soberania, a paz e o imenso respeito devido à Mãe Terra!

Partidos, banqueiros e empresários. "Esta gente foi cúmplice" de Isabel dos Santos


Autor angolano acredita que Isabel dos Santos esteja surpreendida com o processo desencadeado à sua volta porque a própria vivia numa "bolha". O escritor angolano José Eduardo Agualusa vê culpas em políticos, banqueiros e empresários - tanto angolanos como portugueses - na forma como Isabel dos Santos conseguiu enriquecer.

Em entrevista ao Diário de Notícias , o autor fala de uma "teia de cumplicidades" que liga todos os partidos portuguesas - "com exceção do Bloco de Esquerda e de uma franja pequena do Partido Socialista" - no apoio à mulher que se tornou na mais rica de Angola.

A título de exemplo, em 2009, o Bloco de Esquerda recusou reunir-se com o então presidente angolano José Eduardo dos Santos, que realizava uma visita de Estado a Portugal, por "divergências" com o Governo angolano "no que diz respeito aos direitos humanos, à liberdade de imprensa e à própria conceção de democracia".

"Todos são cúmplices. Todos eles. Temos banqueiros, temos empresários, temos políticos. Toda esta gente foi cúmplice", afirma Agualusa.

Sobre a fortuna de Isabel dos Santos , que José Eduardo Agualusa diz ter sido "construída através do saque do cofre do Estado, do povo angolano", o escritor faz notar que tal aconteceu "porque Isabel dos Santos e as pessoas que a rodeavam acreditavam" que a empresária, o pai José Eduardo dos Santos e os que os rodeavam "estariam ali para sempre".

Portugal | Ainda o caso de Cláudia Simões e a autoridade da polícia


José Soeiro | Expresso | opinião

Já quase tudo foi dito e ainda assim vale a pena insistir. O caso de Cláudia Simões obriga-nos a olhar de frente para muitos problemas graves por resolver no nosso país.

1. Por causa de um passe gratuito?

De tudo o que se conhece, choca desde logo o nível de violência. Independentemente de tudo o resto - e já lá vamos – como é possível que o facto de um miúdo de oito anos não levar consigo um passe, que ainda para mais é gratuito, possa dar origem ao que se passou depois? Uma intervenção daquelas com um fundamento desses – a ausência do passe gratuito de uma criança – é tudo menos razoável e proporcional.

2. E se a Cláudia fosse outra?

É também por isso que é preciso identificar que outras motivações estão na base do que aconteceu com Cláudia Simões. Há uma investigação em curso para perceber o fio e a sequência dos acontecimentos? Há. Mas também há coisas que sabemos sobre as características do racismo estrutural, que se manifesta quotidianamente em tantos aspetos, do emprego à habitação, da escola à saúde, no viés da ação policial, das decisões judiciais ou no abuso da força, como lembrou Wilds Gomes ou Susana Peralta. E há perguntas que têm sido feitas como lanças, sobre o que aconteceria noutras carreiras de autocarro, noutras zonas ou com outras cores de pele. A atriz Cláudia Jardim foi das que fez essas perguntas: “Somos duas Cláudias da Amadora, com 42 anos e filhas pequenas. E se fosse eu naquele autocarro? A história era a mesma? Não era. Sabemos bem que não era”.

3. Uma “queda”?

João Miguel Tavares resumiu num artigo o argumento risível que a polícia invocou junto dos bombeiros para justificar o estado em que Cláudia Simões se encontrava: é como se determinados cidadãos tivessem “o hábito de cair quando a polícia está por perto”. De acordo com o relato de Cláudia Simões, ela foi espancada no carro da PSP, a caminho da esquadra, enquanto estava algemada e era insultada: “grita agora sua filha da puta, preta, macacos, vocês são lixo, uma merda”. Os polícias insistiram que foi o chão que espancou Cláudia. A lógica corporativa de encobrimento tem sido, infelizmente, o padrão da própria instituição, que inventa “escadas” e “quedas” de cada vez que se investigam agressões policiais. Cabe à justiça, desta vez, fazer justiça.

4. O burlão do Chega que enterra a polícia

Se nessas declarações os polícias quiseram sacudir a acusação de a violência utilizada ter motivações racistas, o post feito pelo Sindicato Unificado da Polícia (SUP), dirigido por um candidato do CHEGA, Ernesto Peixoto Rodrigues, conhecido pelas suas intrujices com dinheiro público e por ter faltado ao trabalho 83 dias seguidos (o que lhe valeu uma aposentação compulsiva) só veio enterra-los. Se querem inimigos da polícia, olhem para este sindicato e para as alarvidades que escreve. Não há nada que manche mais a imagem de uma instituição do que esse tipo de posições, que incitam ao ódio contra aquela mãe, que apostam na animalização das vítimas para legitimar a violência e que parecem querer pôr a polícia contra a segurança dos cidadãos.

5. Afinal, não se exerce a autoridade?

Esse é o outro problema em cima da mesa. A direção da PSP admitiu vir a encaminhar o tal post para o Ministério Público, mas a sua obrigação não é só lavar as mãos e chutar para cima, é impedir imediatamente comportamentos desse tipo. Como assinalou Daniel Oliveira, a Polícia não pode autorizar que a selvajaria se instale no seu seio. Se é uma instituição que tem na ordem e na hierarquia princípios que reivindica, não pode ser permissiva perante a multiplicação de porta-vozes paralelos e de comportamentos que põem em causa a sua credibilidade. Acabar com as milícias dentro da PSP, combater a partidarização da polícia e a sua instrumentalização pela extrema-direita, extirpar e expulsar quem tenha esse tipo de comportamentos, impedindo que haja criminosos a usar a farda de polícias, deve ser uma prioridade da direção nacional da PSP e do próprio Governo.

6. Não cair na armadilha

De cada vez que estes casos vêm a público, sou interpelado sobre as condições laborais dos polícias. Por várias vezes, a esquerda tem-se batido por carreiras justas e remunerações dignas para todos os funcionários públicos, incluindo as forças de segurança, contra a especulação imobiliária que faz com que pessoas deslocadas não tenham dinheiro para arrendar casas decentes, pela redução dos horários ou pelo reconhecimento do desgaste associado ao trabalho por turnos, que abrange muitas profissões, incluindo estas, pelo investimento público capaz de dar condições aos serviços e a quem neles trabalha. Esse debate está aliás a ser feito na discussão deste Orçamento. Substituir as alianças sociais para melhorar as condições de trabalho com o isolamento corporativo de defender comportamentos indefensáveis, como o que aconteceu agora, é uma armadilha em que os polícias que zelam a sua missão não podem deixar-se cair, porque estarão a dar um monumental tiro no pé.

Portugal | Não apaguem os racistas


Inês Cardoso* | Jornal de Notícias | opinião

Volta e meia apanho comentários de pessoas que decidem apagar das redes amigos que façam afirmações xenófobas ou fascistas. Percebo que essa higienização de um espaço que tem tanto de público como de privado é um direito, mas pessoalmente gosto da sensação de ir medindo o pulso às redes sociais, na sua amplitude e no seu absurdo.

O Sindicato Unificado da Polícia de Segurança Pública apagou o post em que insinuava que a mulher negra agredida teria "doenças graves", mas felizmente de nada serve eliminar uma mensagem largamente disseminada. O nível de racismo deste sindicato foi inequivocamente posto a nu e mais vale termos, social e politicamente, mecanismos para agir e prevenir o crescimento de fenómenos perigosos dentro das forças de segurança.

O comportamento dos agentes que estiveram no incidente vai ser apurado pelas instâncias devidas. Mas a influência de movimentos subterrâneos é mais difícil de acompanhar. Se de forma tão evidente são expostos pensamentos extremistas, a tutela não pode ignorar a gravidade do fenómeno e tem de perceber claramente como seleciona, forma e fiscaliza quem veste uma farda e representa o Estado de direito.

O pior que podemos fazer é fingir que não temos profundas clivagens raciais e comportamentos antidemocráticos. Até recorrendo a argumentos falaciosos, como a tentativa de fazer corresponder a xenofobia ao número de deputados de partidos radicais, como se essa ligação fosse direta ou exclusiva. O racismo, apesar dos pergaminhos de igualdade e de abertura às migrações à Esquerda, não é exclusivo de nenhum partido ou tendência ideológica. Já para não falar que a crise da Direita é conjuntural. Este fim de semana o CDS, partido que corre o risco de se tornar mínimo mas está longe de morrer, disputa eleições e será curioso perceber a força do candidato com as posições mais conservadoras.

Os racismos, os extremismos e outros ismos andam por aí. Mas vale que sejam visíveis e que todos tenhamos consciência deles.

*Diretora-adjunta

O que se sabe sobre o plano de paz de Trump no Médio Oriente


Espera-se que o presidente dos EUA divulgue os detalhes de um plano atrasado para a paz israelo-palestina em poucos dias.


O presidente dos Estados UnidosDonald Trump, deve divulgar seu tão esperado  plano de paz no Médio Oriente dentro de dias - mais de dois anos depois que seu governo começou a esboçar sua visão para uma solução para o conflito entre israelitas e palestinos.

A proposta de política foi adiada várias vezes e foi amplamente mantida em sigilo.

Aqui está o que sabemos até agora:

A temporização

Trump disse que provavelmente divulgará detalhes de seu plano antes que o primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu e seu rival nas próximas eleições israelitas, Benny Gantz, visitem a Casa Branca na terça-feira.  A liderança palestina, que rejeitou a proposta antes mesmo de ser divulgada, não foi convidada para as negociações em Washington.

"É um ótimo plano. É um plano que realmente funcionaria", disse Trump a repórteres no Air Force One.

"Adoro fazer acordos", disse ele.

"Eles dizem que a paz entre Israel e os palestinos é a mais difícil - a mais difícil de qualquer acordo".

O plano seria implementado à medida que o julgamento de impeachment de Trump no Senado continua no Capitólio e enquanto Netanyahu busca imunidade parlamentar da acusação em casos de corrupção. Ambos os líderes também enfrentam reeleições: os israelitas devem voltar às urnas em 2 de março e Trump prepara-se para a eleição presidencial nos EUA em  3 de novembro .

Os EUA tentaram libertar o plano várias vezes antes, mas Israel foi envolvido numa crise política depois que Netanyahu falhou em formar um governo maioritário duas vezes no ano passado, criando incerteza sobre quem será o encarregado de negociar um acordo de paz.

"Houve várias tentativas falsas do governo dos EUA na inauguração de um plano que já está pronto há algum tempo", disse Lucy Kurtzer-Ellenbogen, diretora do Programa de Conflitos Israelo-Palestino no Instituto de Paz dos Estados Unidos.

"Alguns acham que o governo está perdendo a paciência, esperando as eleições israelitas que podem mais uma vez não ser conclusivas", disse  Kurtzer-Ellenbogen à Al Jazeera.

Observadores dizem que, ao convidar os dois principais candidatos, os EUA podem ter a esperança de conseguir o próximo primeiro-ministro de Israel com antecedência.

Uma multidão nas ruas de Bagdade exige a saída das tropas norte-americanas


Milhões de pessoas juntaram-se na capital iraquiana para denunciar a presença militar dos EUA no país. A mobilização é vista como a segunda grande marcha na história do Iraque contra a ocupação estrangeira.

Iraquianos de «todas as províncias» juntaram-se em Bagdade na sexta-feira (24.01), indica a PressTV, referindo-se à informação divulgada pela cadeia iraquiana al-Ahd. Os manifestantes exibiram cartazes e gritaram palavras de ordem contra Isreal e os EUA, e a exigir a expulsão das forças militares norte-americanas.

Sobre o número de participantes na marcha, o comandante da Polícia Federal iraquiana, Jafar al-Batat, afirmou que havia «mais de um milhão de pessoas a manifestar-se nas ruas de Bagdade». Por seu lado, o portal Iraq & Middle East Updates afirmou que a marcha tinha «mais de oito quilómetros de ruas cheias de gente» e referiu-se a «milhões de iraquianos que exigem a retirada total das forças norte-americanas do Iraque».

Portugal | Transparência e burocracia




Manuel Carvalho Da Silva | Jornal de Notícias | opinião

Surgem, a cada dia, denúncias das limitações da nossa Administração Pública (AP) perante a sua missão de responder às necessidades e direitos das pessoas, das instituições e organizações da sociedade, das empresas.

No senso comum manifesta-se a ideia de que a burocracia está a aumentar e a tornar-se insuportável em alguns setores. Importa, assim, debater a questão, identificar o que são excessos burocráticos, quais as suas causas e consequências e, acima de tudo, procurar soluções, numa sociedade que reclama mais transparência com melhor gestão nas estruturas e departamentos públicos e maior capacidade de execução por parte dos seus trabalhadores.

Primeiro, Portugal, enquanto membro da União Europeia - que funciona com burocracia exagerada - está sujeito a um conjunto de avaliações e procedimentos muito questionáveis. Para a burocracia europeia, nos países ditos periféricos, os utilizadores de fundos públicos e os agentes públicos estão sistematicamente sob suspeita. O escrutínio, que deve existir sempre para que haja rigor e transparência, é enviesado por essa conceção. Acresce que, em regra, o escrutínio, inclusive o da avaliação de desempenho, é entregue a entidades pretensamente independentes, que opinam quase sempre a favor do mais forte, gerando constrangimentos a níveis intermédios.

Portugal | Rui Pinto foi o denunciante dos Luanda Leaks? PJ acredita que sim


Entre as várias coincidências está o facto de o advogado de Rui Pinto ser um dos fundadores da plataforma que recebeu os mais de 715 mil ficheiros dos Luanda Leaks.

O hacker português Rui Pinto, criador do Football Leaks que está em prisão preventiva desde 22 de Março do ano passado e que vai ser julgado por 90 crimes - tentativa de extorsão, acesso ilegítimo, acesso indevido, violação de correspondência e sabotagem informática - poderá estar envolvido na fuga de informação de mais de 715 mil ficheiros que deram origem ao projeto de investigação Luanda Leaks. Pelo menos, segundo a edição do Público deste sábado, é nisso que a Polícia Judiciária portuguesa acredita.

Os dados contidos nos documentos foram analisados pelo Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ) foram divulgados pela PPLAAF, uma plataforma de protecção de denunciantes africana, com sede em Paris.

CDS/PP | Cinco candidatos e fé no Congresso. Quem sucederá a Cristas?


Decisão é tomada no Congresso do partido marcado para este fim de semana em Aveiro. O Notícias ao Minuto entrevistou quatro dos cinco candidatos ao lugar deixado livre por Assunção Cristas. Resta saber qual será o novo líder do CDS.

O CDS prepara-se para eleger o seu próximo líder. O 28.º Congresso Nacional do partido é este fim de semana - 25 e 26 de janeiro -, em Aveiro. São cinco os candidatos que estão na corrida à sucessão de Assunção Cristas: Abel Matos Santos, João Almeida, Filipe Lobo d'Ávila, Francisco Rodrigues dos Santos e Carlos Meira.

Após os maus resultados nas eleições Legislativas de 6 de outubro, a líder centrista decidiu deixar o cargo. E o CDS 'fruto' dos apenas 4,2% obtidos nas urnas tem, atualmente, apenas cinco deputados. 

Esse é também o número de candidatos à liderança. O Notícias ao Minuto entrevistou quatro dos cinco no decorrer desta semana. Apenas Carlos Meira não se mostrou disponível para responder às nossas questões. 

Fim de semana está aí. Saiba o que pode ver à borla em Lisboa e no Porto


Descubra as borlas que pode aproveitar neste fim de semana na Grande Lisboa e no Grande Porto.

As sugestões que lhe apresentamos na Agenda Cultural deste fim de semana primam pela diversidade de experiências sonoras e visuais.

Na Grande Lisboa, a iniciativa Isto é PARTIS, que promove práticas artísticas para a inclusão social, vai centrar atenções na Fundação Calouste Gulbenkian. Destaque também para a reabertura do Jardim Botânico Tropical depois de um período em que esteve fechado para obras de reabilitação.

No Grande Porto, não falta música para animar o fim de semana e há uma exposição a ter em conta. Vale a pena dar um salto a Matosinhos para ver 'Apenas Um Pouco Tarde', de Jorge Irasagarra. 

Um dado adquirido destas sugestões do Notícias ao Minuto é a ausência de quaisquer custos para o seu bolso, portanto do que está à espera? Bom fim de semana!

Grande Lisboa

Isto é PARTIS

Os "novos centros de criação artística de hoje" são o mote para a edição deste ano da iniciativa da Fundação Calouste Gulbenkian, dedicada a práticas artísticas para a inclusão social. A programação deste ano do Isto é PARTIS reúne reflexão e partilha nacional e internacional (Holanda e Reino Unido), apresentações de projetos PARTIS e de outros projetos artísticos que, não sendo apoiados diretamente por esta iniciativa, refletem as atuais flutuações criativas geradoras de novas, e por vezes inesperadas, centralidades. No decurso desta iniciativa poderá assistir a peças de teatro, filmes, um concerto e também uma instalação-performance. O Isto é PARTIS decorre entre esta sexta-feira e domingo. Pode conhecer a programação completa aqui

Jardim Botânico Tropical

Este sábado, o Jardim Botânico Tropical, da Universidade de Lisboa, volta a abrir portas depois de ter estado encerrado para obras de reabilitação. Comemora-se também neste dia os 114 anos da sua inauguração, em 1906, por decreto régio. Uma boa oportunidade para explorar este jardim e desfrutar da programação especial para este fim de semana com visitas guiadas, street food, um espetáculo e um concerto. Saiba mais aqui

Volta ao Mundo com José de Guimarães

No ano em que comemora 80 anos, e assinala 60 de carreira, José de Guimarães apresenta a sua obra gráfica na Biblioteca Nacional de Portugal. Com o título 'Volta ao Mundo: Obra Gráfica de José de Guimarães', a exposição divide-se por várias salas temáticas, mas que fogem à cronologia e geografia, que exploram as diversas influências do artista nascido em Guimarães em 1939. Vão estar expostas cerca de 168 obras, desde gravuras da série 1º de Maio (que resultaram de uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian) aos trabalhos alusivos ao 25 de Abril, sem esquecer as séries de inspiração Africana, Mexicana ou do Extremo Oriente. Para ver até ao dia 31 de março. 

Visões da Arquitetura

O filme 'Citizen Jane' fecha o ciclo de cinema Visões da Arquitetura, organizado pelo Museu do Dinheiro. 'Citizen Jane' (de Matt Tyrnauer, 2016) conta a história militante da escritora e ativista Jane Jacobs que luta para salvar a zona histórica de Nova Iorque de ser demolida durante a impiedosa era de desenvolvimento urbano de Robert Moses, nos anos 60. Pode ver este sábado às 15h. Requer marcação prévia. 

Exposição de Carla Filipe

A exposição individual de Carla Filipe apresenta novos desenhos da série 'Ressaca / Hangover + Be Part of Chaos (2016-2019)'. Nos últimos anos, a artista tem desenvolvido desenhos em grandes faixas que combinam serigrafia, imagens, palavras e grafite. A exposição está patente na Galeria Francisco Fino até ao dia 29 de fevereiro.

Grande Porto

Exposição de Jorge Irasagarra

A exposição 'Apenas Um Pouco Tarde', de Jorge Irasagarra, vai estar patente na Galeria da Biblioteca Municipal Florbela Espanca, em Matosinhos, até ao dia 1 de fevereiro. A mostra conta com 24 fotografias a preto-e-branco fruto de uma escolha pessoal de um arquivo de quase trinta anos. 

Música no Mercado do Bom Sucesso

Os concertos de sábado à noite no Mercado do Bom Sucesso são já um clássico da Invicta. Este sábado a música fica a cargo do grupo Meio-Irmão. Proveniente de Ovar e com um percurso recheado de destaques em concursos e listas musicais, a banda vai presentear todo o público com uma sonoridade que mistura influências do Brasil com Folk, Rock, passando ainda pelo Reggae. O espetáculo começa às 22h. 

Serushiô na Fábrica da Nortada

Outra boa opção para a sua noite de sábado, no que à música diz respeito, é o concerto que os Serushiô vão dar na Fábrica da Nortada. A banda natural do Porto promete um concerto explosivo entre os Blues e o Rock. O concerto tem início às 22h45. 

Mercado de Porto Belo

A Invicta tem uma versão do afamado mercado de Portobello de Londres. Com um nome condizente, Mercado de Porto Belo, decorre todos os sábados na Praça Carlos Alberto entre as 10h e as 19h. 

Dominguinhos no MAR Shopping

Os Dominguinhos são já um clássico para os mais novos, oferecendo atividades diferentes a cada domingo. Este fim de semana há Atelier de pintura, 'Carimbagem com legumes'. Decorre entre as 11h e as 12h30 no piso 0 do MAR Shopping. 
Bom fim de semana, boas ofertas culturais!

Fábio Nunes | Notícias ao Minuto | Imagem: © iStock

Leia em Notícias ao Minuto: 

O SG da ONU, António Guterres, não condena os assassínios dos EUA no Iraque


Stephen Lendman* | Global Research, January 12, 2020

A relatora especial da ONU sobre execuções extra judiciais, sumárias ou arbitrárias, Agnès Callamard, criticou o assassínio perpetrado pelo regime Trump, do General iraniano Soleimani,  do Vice Presidente iraquiano da PMU, Abu Mahdi al-Muhandis e de outros que estavam com eles, twittando o seguinte:

“Os homicídios de Qasem Soleiman e Abu Mahdi Al-Muhandis são muito provavelmente ilegais e violam o Direito Internacional sobre os Direitos Humanos”.

“Fora do contexto das hostilidades activas, o uso de drones ou de outros meios para matar alvos, quase nunca é legal.”

“Outro grande problema com as mortes extra-territoriais é a falta de supervisão”.

“Os poderes executivos decidem quem pode ser morto sem o devido processo judicial, quando é que agem em legítima defesa, contra quem e como. Sem a aprovação dos respectivos parlamentos.”

Pompeo comentou o assassínio de Soleimani com uma ladainha de Grandes Mentiras, dizendo:

O regime Trump “decidiu eliminar Soleimani em resposta a ameaças iminentes à vida de cidadãos americanos (sic).

“A nossa obrigação foi evitar a escalada (sic).”

Assassinar Soleimani foi uma “acção defensiva destinada a combater as ameaças agressivas utilizadas pela Força Iraniana Quds (sic)”.

Ele “estava a conspirar activamente na região para levar a cabo acções … que colocariam em risco dezenas senão centenas de vidas de americanos(sic)”.

Tudo o que foi mencionado acima é puro lixo e  ninguém que compreenda como os EUA agem acredita nessas afirmações, isto é, eles agem de acordo com as suas próprias regras e extra judicialmente, a fim de alcançar os seus objectivos imperiais.

Os agressores, são agora os responsáveis pela “soberania” da Líbia


Manlio Dinucci* | Global Research, January 21, 2020

Na Conferência de Berlim, o Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, pediu “o fim da interferência estrangeira na Líbia, o embargo de armas e um cessar-fogo duradouro”. O mesmo fizeram a França, o Reino Unido e a Itália, os mesmos países que há nove anos formavam, juntamente, com os Estados Unidos,  a ponta de lança da guerra NATO contra a Líbia.

Antes tinham armado contra o governo de Trípoli, sectores tribais e grupos islâmicos, e infiltrado forças especiais entre as quais, milhares de comandos do Catar. Em seguida, declarando que queriam imobilizar Kadafi, o “carrasco do seu povo”, foi lançada a operação de guerra sob comando USA. Em sete meses, a aviação da NATO efectuou 30 mil missões, das quais 10 mil de ataque com mais de 40 mil bombas e mísseis. A Itália colocou à disposição da NATO, 7 bases aéreas e empreendeu com os seus caça-bombardeiros, mais de 1.000 missões na Líbia.

Foi demolido, assim, aquele Estado que, na costa sul do Mediterrâneo, registava “níveis elevados de crescimento económico e indícios avultados de desenvolvimento humano” (como documentado em 2010 pelo próprio Banco Mundial), onde encontravam trabalho cerca de dois milhões de imigrantes africanos.Assim, foi demolido o projecto da Líbia de criar, com os seus fundos soberanos, organismos económicos independentes da União Africana.

Os EUA e a França concordaram em bloquear com a guerra o plano líbio de criar uma moeda africana, em alternativa ao dólar e ao franco CFA imposto a 14 antigas colónias africanas: provam-no os emails da Secretária de Estado, Hillary Clinton, trazidos à luz pelo WikiLeaks ( “Crime” pelo qual Julian Assange está detido numa prisão britânica e arrisca, se for extraditado para os EUA, desde a prisão perpétua até à pena de morte).

Os fundos soberanos, cerca de 150 biliões de dólares investidos no estrangeiro pelo Estado líbio e “congelados” na véspera da guerra, estão em grande parte desaparecidos. Dos 16 biliões de euros líbios bloqueados pelo Euroclear Bank, desapareceram 10 biliões e o mesmo aconteceu noutros bancos da União Europeia (UE).

Netanyahu explora o Holocausto para brutalizar os Palestinianos


Leu “O Exodus” ou o “Mila 18”? Leu Leon Uris? (1924-2003)


Benjamin Netanyahu não inventou a ideia de utilizar o Holocausto para obter ganhos políticos. No entanto, como tantas outras coisas na política israelita atual, ele utiliza essa arma/ferramenta até ao gume. Tal como o fizeram para sua defesa pessoal os prisioneiros que transformavam colheres em afiadas facas para defesa pessoal e para ataque às sentinelas alemãs.

Segundo o Jornal israelita Haaretz, o primeiro-ministro de Israel pretende explorar o Quinto Fórum Mundial do Holocausto, marcado esta semana em Jerusalém para lembrar os 75 anos da libertação de Auschwitz pelo Exército Soviético. Explorar como? Tentando apagar a decisão do Tribunal Penal Internacional de investigar crimes israelitas sobre os Palestinianos, reféns de um território que também lhes foi prometido.

Estudo da OCDE mostra futuro das profissões no mundo


Medicina, direito, engenharia, pedagogia e licenciaturas estão entre as carreiras mais procuradas por estudantes de 15 anos em 41 países. No Brasil, quase dois a cada três estudantes pretendem seguir as dez profissões mais citadas no questionário do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) 2018 por aqueles que fizeram as provas.

Os resultados estão no estudo “Empregos dos sonhos? As aspirações de carreira dos adolescentes e o futuro do trabalho”, divulgado ontem (22) pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). A publicação analisa, entre outras, as respostas à pergunta: “Qual profissão você espera ter aos 30 anos de idade?”, feita aos participantes do Pisa. O levantamento analisa ainda os resultados dos países que participaram da edição do exame em 2000 e em 2018.

“As aspirações profissionais dos jovens são importantes”, diz o estudo. “As aspirações de carreira dos adolescentes são um bom cálculo dos empregos que os alunos podem ocupar quando adultos”, observa. A intenção é mostrar também como essas aspirações mudaram ao longo do tempo.

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