O Brasil de Fato reuniu
informações de 18 países da região, como número de casos e óbitos e principais
ações de combate
A América Latina registra quase 213 mil casos positivos para a
covid-19 e 11,1 mil falecidos. Um dos últimos continentes a ser
afetado pela pandemia, o primeiro
doente foi registrado no Brasil, no dia 26 de fevereiro, um homem,
paulista, de 61 anos, que havia voltado de uma viagem turística à região de
Vêneto, na Itália. Mesmo com crescimento exponencial nas estatísticas, o
secretário geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom,
assegura que há subnotificação por falta de testes disponíveis no território
latino-americano.
O Brasil não só foi o país onde
se iniciou o contágio. É também o mais afetado da região, com 85,3
mil casos e 5.901 mortes. Seguido do Peru, com mais de 37 mil casos e do
Equador com 25,6 mil.
O Brasil de Fato destacou
algumas informações básicas do avanço da pandemia na região e as ações
assumidas pelos governos locais.
México
Já são 17.799 infectados com o
novo coronavírus e 1.732 falecidos, o governo afirma que o país atravessa a
fase três da infecção, com uma taxa de 3,9 doentes para cada 100 mil
habitantes. Cerca de 23% dos leitos disponíveis em todo o território mexicano
para pacientes com covid-19 já estão ocupados.
As zonas metropolitanas da Cidade
do México, Baja California e Tijuana são as regiões mais afetadas, com mais de
50% de lotação hospitalar. Até o 30 de abril, o país vive sob estado de
emergência sanitária nacional, declarada em 31 de março pelo presidente Andrés
Manuel López Obrador, que estabeleceu o isolamento social e a paralisação dos
serviços que não fossem essenciais. No entanto, Obrador afirmou na
segunda-feira (27) que 13% das empresas privadas não essenciais
continuavam funcionando.
O Executivo adotou um plano de
economia do Estado, que inclui a suspensão de contratações no serviço público
durante 2020, o corte de 25% dos altos salários e a emissão de créditos para
pequenas e médias empresas e para trabalhadores informais, que representam mais
de 50% da população economicamente ativa.
Segundo o Ministério de Relações
Exteriores, 615 mexicanos faleceram no exterior, 90% nos Estados Unidos.