segunda-feira, 7 de setembro de 2020

MOÇAMBIQUE A RETALHOS


COISAS QUE O IMPÉRIO TECE: O ISLÃO RADICAL INVADE A ÁFRICA AUSTRAL

 Martinho Júnior, Luanda 

Ao serviço do império da hegemonia unipolar, a doutrina Rumsfeld-Cebrowski envolveu-se na gestação e projcção do AFRICOM no princípio do século XXI, influenciando a sensibilidade inteligente a partir duma base de apreciação “soft power” das administrações que se seguiram. (https://www.voltairenet.org/article205788.html).

As “preocupações” previamente enunciadas por Theresa Welan, Subsecretária de Estado para a Defesa da Administração de George W. Bush (https://www.defense.gov/Our-Story/Biographies/Biography/Article/760188/theresa-whelan/https://www.youtube.com/watch?v=y1RaPGQXxyo;  https://www.youtube.com/watch?v=Faeu8tOOZ6w) cuja actividade está na origem da criação do AFRICOM, estão hoje na ordem do dia: o islão radical, conectado e financiado em função de franjas importantes da “Coligação” impulsionada no Médio Oriente Alargado sob os auspícios anglo-saxónicos, está a aplicar à letra a devassa dos espaços de rarefacção política-administrativa de África, onde quer que implante tentacularmente suas sucedâneas redes radicais sunitas/wahabitas!... (https://issafrica.org/research/situation-reports/situation-report-why-africom-an-american-perspective-theresa-whelan;  https://issafrica.s3.amazonaws.com/site/uploads/SITREPAFRICOM170807.PDF).

A criação do ramo África do Pentágono (https://www.c-span.org/video/?200351-1/future-africa) surgiu assim tacitamente associado ao “programa” de implantação do Al Qaeda, Estado Islâmico e al Shabad, em direcção ao sul do continente, explorando contraditórios da manipulação sob a tutela dos avassaladores expedientes de domínio “inteligente”! (https://www.economicsvoodoo.com/wp-content/uploads/2013/01/1992-07-20-Strobe-Talbott-The-Birth-of-the-Global-Nation_Time-Magazine-.pdfhttp://www.angonoticias.com/Artigos/item/9380/areas-sem-governacao-em-angola-e-mocambique-preocupam-eua).

Neste momento agravam-se sincronizadamente as situações no Médio Oriente Alargado, a norte e em África, a sul, pois o império eminentemente anglo-saxónico não desarma de seus propósitos neoconservadores e elitistas, mesclados de neoliberalismo incontinente! (https://www.strategic-culture.org/news/2020/08/13/birth-global-nation-what-makes-modern-rhodes-scholar/https://www.youtube.com/watch?v=8fCp1-tS45g&feature=emb_title).

O que não falta ao elitismo anglo-saxónico e pares africanos (Nelson Mandela, ou Paul Kagame) são Parques Naturais para explorar perfilhando múltiplos interesses e fins (basta para o efeito recordar como antecedentes o papel da RENAMO na Gorongosa, Moçambique, ou o papel de Savimbi no sudeste angolano)… (https://isgp-studies.com/1001-club-of-the-wwf).

Em resultado do agravamento a sul, com inconfessáveis objectivos na África do Sul, Moçambique está a ser neste momento a última das devassas, cujo inventário em nada passou despercebido ao Pentágono: MOÇAMBIQUE A RETALHOS, episódio fluente da IIIª Guerra Mundial contra o SUL GLOBAL, previsto desde o início do século! (https://www.youtube.com/watch?v=FiPNTUMoLoo).

Moçambique | Nyusi diz que grupos armados são ameaça à independência


O Presidente moçambicano considerou esta segunda-feira (07.09) os grupos armados que protagonizam ataques no norte do país uma ameaça à independência nacional, defendendo a unidade do país contra a violência na região.

"O terrorismo que afeta alguns distritos do norte de Cabo Delgado é uma ameaça aos ganhos do 7 de setembro", afirmou Filipe Nyusi, numa declaração à nação, na cidade de Quelimane.

O Presidente moçambicano também pediu à dissidência armada da guerrilha da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), principal partido da oposição, a aderir ao processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR), assinalando que as ações do grupo no centro do país são uma ameaça à paz. 

O chefe de Estado proferiu as declarações, por ocasião do 46.º aniversário dos Acordos de Lusaca, assinados em 7 de setembro de 1974 pela Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), atual partido no poder, e pelo Governo português para o estabelecimento das condições de declaração da independência de Moçambique, em 25 de junho de 1975.

Sobre a violência em Cabo Delgado, Nyusi avançou que a ação dos grupos armados que atuam na província mina as liberdades conquistadas com a assinatura dos Acordos de Lusaca. "Os terroristas cometem crimes hediondos, sem dar o rosto, assassinam crianças, mulheres e homens e destroem bens", frisou o Presidente moçambicano.

EUA / OTAN prepara-se para a guerra contra a Rússia?


#Publicado em português do Brasil

Seis exercícios militares às portas da Rússia


Guerras por meios quentes e outros são sobre a principal estratégia de Washington para avançar seu império - buscar o domínio sobre outras nações, seus recursos e populações pela força bruta se outros métodos não atingirem seus objetivos.

Desde o início, os EUA estão viciados na guerra, glorificando-a enganosamente em nome da paz.

Em 1982, o fundador da marinha nuclear do Pentágono, almirante Hyman Rickover, explicou os riscos para o Congresso na era das super-armas capazes de acabar com a vida na Terra se usadas em número suficiente, dizendo o seguinte:

“A lição da história é que quando uma guerra começa, cada nação acabará por usar todas as armas que tiver disponível” para vencer, acrescentando:

“Acho que a raça humana vai se destruir, e é importante que obtenhamos o controle dessa força horrível e tentemos eliminá-la”.

Rickover lamentou seu papel no que se tornou uma corrida armamentista nuclear.

“Eu afundaria ... todos” os navios de propulsão nuclear dos EUA, disse ele. “Não estou orgulhoso do papel que desempenhei” em seu desenvolvimento.

“É por isso que sou um grande expoente em impedir todo esse absurdo de guerra.”

Bertrand Russell observou o risco, dizendo:

“Devemos pôr fim à raça humana ou a humanidade renuncia à guerra.” É a única maneira de viver em paz. A alternativa corre o risco de aniquilação.

As potências mundiais têm escolha. Acabe com as guerras ou mais cedo ou mais tarde eles acabarão conosco.

A Rússia é o principal alvo dos EUA. Em 1961, o chefe do Estado-Maior da Força Aérea dos EUA, general Curtis LeMay, acreditava que a guerra nuclear com a Rússia soviética era inevitável e vencível - na época, exigia uma guerra preventiva contra o país com força esmagadora.

Presidente do Joint Chiefs Lyman Lemnitzer na época, pediu um ataque nuclear surpresa à União Soviética durante uma reunião do Conselho de Segurança Nacional.

Expressando desgosto, Jack Kennedy saiu da sessão, dizendo ao então Secretário de Estado Dean Rusk:

“E nós nos chamamos de raça humana.”

O secretário de defesa de JFK, Robert McNamara, rejeitou o que LeMay e Lemnitzer pediram.

Suas idéias perigosas e imprudentes nunca foram embora. Em uma época em que as super-armas podem acabar com a vida na Terra em dias se detonadas em número suficiente, o risco de aniquilação em massa é real.

A campanha global para reabrir escolas e a estratégia internacional da classe trabalhadora


#Publicado em português do Brasil

Evan Blake | WSWS

O esforço para reabrir escolas tornou-se o centro da luta de classes em vários países do mundo. As tentativas das elites dominantes de forçar professores e alunos a voltar às salas de aula, a fim de fazer os pais a voltar ao trabalho para produzir lucros, têm sido confrontadas com uma resistência cada vez maior de educadores, pais, alunos e da classe trabalhadora em geral.

O impulso para reabrir escolas já está tendo consequências catastróficas na propagação da pandemia de COVID-19, que está fora de controle em todo o mundo. A cada dia, nas últimas duas semanas, cerca de 260.000 pessoas foram infectadas e 5.500 pessoas morreram em todo o mundo devido às políticas criminalmente negligentes seguidas pelos governos. Os países mais atingidos – incluindo os EUA, Reino Unido, Brasil e Suécia – são liderados por autoridades que procuram conscientemente desenvolver a “imunidade de rebanho” com infecções e mortes em massa.

Os Estados Unidos, o centro do capitalismo mundial, são a expressão mais nítida do impulso internacional para a reabertura de escolas. Desde o início de julho, a administração Trump tem dado declarações quase diárias insistindo que todas as escolas sejam reabertas – desde dizer que “a ciência não deve atrapalhar” a reabertura de escolas, passando pelos educadores sendo considerados “trabalhadores de infraestrutura crítica” até a ameaça de desviar fundos de escolas públicas que não forem reabertas para escolas privadas, paroquiais e charters para que assim o façam.

Mais recentemente, Trump nomeou Scott Atlas, que faz parte da direitista Hoover Institution da Universidade de Stanford, para dar a sanção oficial à campanha homicida. O país modelo apontado por Atlas e que os EUA devem seguir é a Suécia. No mês passado, foi revelado que o epidemiologista chefe da Suécia, Anders Tegnell, estimulou explicitamente manter as escolas abertas para facilitar o desenvolvimento da “imunidade de rebanho”. Como resultado, o número de mortes por COVID-19 na Suécia é mais de nove vezes maior do que o de sua vizinha Finlândia. A implementação dessa política nos EUA poderia matar milhões.

Desaparecimentos Forçados e Cumplicidade Internacional...


#Publicado em português do Brasil

...na Prevenção de Responsabilidades


NDia Internacional dos Desaparecidos, os países ao redor do mundo lembram seus dados estatísticos sobre as pessoas desaparecidas, enquanto os parentes se lembram de outro ano caracterizado pela impunidade generalizada.

Como outros dias marcados para comemoração pela ONU, o Dia Internacional dos Desaparecidos fala da boca para fora às vítimas e seus familiares, mas nada tangível em termos de apoio à busca por justiça e memória coletiva. Estes últimos são particularmente ressonantes na América Latina - as ditaduras apoiadas pelos Estados Unidos criaram um plano sistemático de desaparecimento de civis e impunidade, deixando parentes à mercê de instituições estatais que se preocupam em guardar o pacto de silêncio, como é chamado no Chile.

No entanto, a intervenção estrangeira e suas repercussões deixaram o trauma associado ao desaparecimento. Talvez seja a hora de a ONU acentuar o fato de que desaparecimento não é apenas um conceito histórico. A comemoração anual já é hipócrita; aderir à sua exclusividade leva a facilitação da violência e impunidade da ONU a outro nível.

A Primavera Árabe, que a ONU facilitou por meio de sua aprovação da intervenção da OTAN na Líbia, ostensivamente para “trazer a democracia” mergulhou a região em guerra civil e vazios políticos, resultando em assassinatos e desaparecimentos de civis. Embora os assassinatos atraiam a atenção da mídia devido às evidências, os desaparecimentos são abafados, a menos que parentes considerem seguro falar sobre seus familiares desaparecidos. O medo de retaliação em um clima político instável, onde a violência está em constante mutação, é um cenário ideal para a impunidade política. Por sua vez, isso alimenta a narrativa dos direitos humanos da ONU - uma litania de lembretes que embelezam as ocasiões cerimoniais e o escasso esforço para trabalhar pela justiça. Depois de tudo, Os representantes da ONU também são representantes de países que podem ter interesses em violar o direito internacional para impedir a responsabilização e a justiça. É esta discrepância que não é abordada e que permite à ONU, assim como aos governos internacionais, determinar como fugir ao direito internacional e diluir seu significado até mesmo como referência legal.

Enquanto isso, os parentes dos desaparecidos não têm outra opção a não ser recorrer a sistemas de justiça corrompidos que facilitam o desaparecimento e a impunidade. Nas narrativas convencionais, os desaparecidos estão além da marginalização - eles não existem.

Imigrantes afogados no Mediterrâneo - recentemente resultado da instabilidade política após a intervenção da OTAN, não são contabilizados. A política por trás do discurso dos direitos humanos em relação aos migrantes é uma disputa perpétua sobre números e a melhor maneira de reduzir a migração para a Europa. Negociações obscuras que enviam migrantes de volta aos campos de concentração na Líbia foram normalizadas como uma circunstância infeliz dos eventos atuais. Se essas pessoas morrerem e permanecerem desaparecidas, nenhum clamor por justiça ecoará. Os parentes dos desaparecidos estão muito preocupados com sua própria sobrevivência. Enquanto isso, abrigadas em países devastados pela guerra, as organizações de direitos humanos continuam falhando com os desaparecidos e seus parentes, recorrendo aos mesmos mecanismos que facilitam o desaparecimento forçado em primeiro lugar.

A normalização de como o direito internacional foi manipulado pela ONU e por líderes internacionais não deve ser ignorada. Da mesma forma, o Dia Internacional dos Desaparecidos deve ser privado de qualquer patrocínio da ONU. Nem todas as ocasiões comemorativas foram designadas pela ONU, mas para a organização, constituem "ferramentas poderosas de advocacy". A questão é - para quem? Por si só, a advocacia está em uma luta constante para navegar na violência política de instituições cujo principal interesse é salvaguardar sua estrutura às custas da humanidade. A ONU é cúmplice em permitir desaparecimentos forçados por meio de sua aprovação tácita de violações de direitos humanos. É conveniente para a ONU enfatizar a advocacy, enquanto desvia a atenção de seu papel, que é o de criar condições de violência em nome dos direitos humanos.

*Ramona Wadi é pesquisadora independente, jornalista freelance, revisora ​​de livros e blogueira. Sua escrita cobre uma gama de temas em relação à Palestina, Chile e América Latina.

© Photo: latindispatch.com

E se o Google bloqueasse a BBC?


Canais oficiais de notícias de Cuba foram bloqueados pelo Google. O objectivo é sabotar lentamente uma fonte (e uma rede) de notícias que desestabiliza o circuito mainstream de informação.

Raquel Ribeiro | AbrilAbril | opinião

Foram «apenas» 24 horas, mas é um facto que o portal de informação cubano Cubadebate, que agrega as contas online do diário Granma, do canal de televisão Cubavisión Internacional e o programa diário da televisão cubana, «Mesa Redonda», viu as suas contas no Google e no Youtube suspensas. Até a denúncia internacional ser tão ruidosa, que ironicamente, e sem qualquer explicação, o Google reactivou a conta.

É mais um apagão mediático contra Cuba, banal, demasiado comum, num país que vive um apagão comercial-económico-financeiro em forma de bloqueio imposto pelos Estados Unidos, desde 1960. Nem é a primeira vez que isto acontece: em 2011, o Google já tinha feito o mesmo. Se tentar aceder hoje à conta da Radio Habana Cuba no Twitter surge o seguinte aviso: «Esta conta foi temporariamente restringida. Está a ver este aviso porque tem havido actividade incomum nesta conta. Quer proceder?»

Portugal | Avante!: "Queriam calar-nos, não conseguiram", diz Jerónimo


Jerónimo de Sousa fez este domingo o discurso de encerramento da Festa do Avante!

O líder do PCP afirmou este domingo, no discurso de encerramento do Avante!, que aqueles que "queriam" calar o partido, ao tentar que a festa não se realizasse este ano, não conseguiram fazê-lo. Jerónimo de Sousa criticou a "campanha insidiosa" de que o PCP foi alvo por parte "das forças mais reacionárias e conservadoras". 

"Construímos e realizamos a nossa grande festa, este comício (...) num quadro de inusitada hostilidade dos grandes interesses económicos e das forças mais reacionárias e conservadoras contra a qual moveram uma insidiosa campanha, utilizando os seus poderosos recursos mediáticos e de intoxicação da opinião pública. Queriam calar-nos, não conseguiram", começou por apontar o líder comunista.

Prosseguindo no discurso, Jerónimo de Sousa explicou que o PCP fez a festa, cumprindo as normas sanitárias, "porque a sua realização é, antes de mais, uma forma de assegurar a defesa do funcionamento da vida democrática na sua plenitude". 

O líder comunista afirmou que a festa do Avante! realizou-se "pelos mesmos motivos que antes nos levaram a firmar o nosso desacordo com soluções que impunham limitações ao exercício das liberdades e da ação coletiva laboral e cívica [aquando da votação no Parlamento do Estado de Emergência]". Numa altura em que, destacou, "muitos milhares eram no silêncio e no confinamento, vítimas do arbítrio do grande capital". 

Jerónimo de Sousa continuou a justificar a coerência da realização do certame político-cultural, acrescentando que a festa se fez "pelas mesmas razões" que levaram o partido a estar "onde a vida nos solicitava para defender o emprego, os salários, os direitos laborais e sociais, as liberdades, afirmando-as e exercendo-as, contrariando aqueles que a pretexto da epidemia as queriam limitar e restringir, alimentando todos os medos". 

Portugal | Valeu a pena!


Rui Sá* | Jornal de Notícias | opinião

Escrevo este artigo, como aconteceu nos últimos anos por esta altura, a partir da Festa do Avante!. Uma Festa completamente diferente das anteriores, por força das regras definidas pela Direção-Geral da Saúde (DGS) e que, posso testemunhá-lo, foram exemplarmente cumpridas pela organização e pela generalidade das pessoas.

Naturalmente, e como se sabia, com menos gente do que as anteriores. Mas onde se manteve a sua principal caraterística: o ambiente de fraternidade. Bem sei que não é a mesma coisa rever amigos e camaradas e não lhes dar um forte abraço ou uns beijos. É triste ficar por umas cotoveladas e falar com a barreira das máscaras que impede que nos expressemos como gostaríamos de expressar.

Mas é a isso que chamamos o "novo normal". E esse é o maior contributo desta festa, que o país devia agradecer. Porque a festa mostrou que, mesmo em tempos de pandemia, a vida continua, embora com regras diferentes. E que não podemos abdicar de conviver, de rir, de debater, de fruir cultura, de estudar, de exercer direitos políticos, de trabalhar, de viajar... Adotando novos comportamentos e protegendo-nos. Com riscos mas sem abdicar de viver a vida em toda a sua plenitude. Porque, se abdicarmos desse direito, estaremos a ajoelhar, derrotados, perante o maldito vírus.

Para além desta mensagem, a Festa do Avante! demonstrou, também, que só um partido como o PCP tem arcaboiço para a organizar e, demonstrou-o este ano, para se adaptar, num tempo tão curto, ao rol de exigências que a DGS impôs. Servindo, assim, de exemplo para os organizadores de eventos futuros. E é o reconhecimento de que, apesar de tudo, o PCP resiste e não desiste, a razão da mais vergonhosa e suja campanha política que alguma vez vi contra a Festa do Avante!.

*Engenheiro

Espanha já sofre "segunda vaga" e outros países europeus estão por dias - estudo


Espanha já está a enfrentar uma "segunda vaga" da pandemia do novo coronavírus, defende um estudo desenvolvido por um hospital e uma universidade da Catalunha conhecido este domingo, alertando que esta pode chegar aos outros países europeus nos próximos dias.

Conhecido só hoje, este estudo, datado de 2 de setembro, é assinado pelo Hospital Universitário Germas Trias i Pujol, de Badalona (Barcelona), e pela Universidade Politécnica da Catalunha e foi entretanto enviado à Comissão Europeia.

Intitulado "Análise e previsão da covid-19 para a União Europeia (UE) - Associação Europeia de Comércio Livre (EFTA) - Reino Unido, na tradução em português", o estudo adverte as autoridades europeias de que o atual momento é crucial para travar uma segunda vaga.

Caso nada seja feito nesse sentido, advertem os investigadores, a Europa poderá regressar a uma situação semelhante à de março, quando eclodiu uma transmissão descontrolada do novo coronavírus.

Perdoem-se, pela primavera colorida de Minsk


Curto atrás das cores berrantes de Minsk, capital da Bielorrússia. Mais uma revolução colorida com produção de alinhamento CIA e outras secretas tenebrosas do Reino Unido, da UE, e etc. 

O joguete é o povo da Bielorrússia, com destaque para a capital, Minsk. O modelo, com adaptações, tem laivos da Líbia, da Ucrânia, e de tantos outros países onde a máquina do ocidente e do império-capital se empenha. A partir de 1974, em Portugal, também a Revolução de Abril assistiu a colorizações. Estamos a ver os resultados dos objetivos das primaveras e revoluções coloridas, em Portugal, há quase 50 anos, como na Líbia e em tantos outros países. 

O Expresso não refere isso. Encosta-se à espontaneidade (ingenuidade) do povo contra o regime Lukashenko – que não é flor que se cheire – ocultando o que pode vir a seguir, como na Líbia, no leste europeu, e noutros países do pós-revoluções coloridas. Era útil que em adenda descrevesse as manipulações a que o povo da Bielorrússia está exposto e que a democracia podre que lhe vão apresentar será fruto e inscrição programada do guião alinhado pelos EUA, um país que tem tanto de racismo e fascismo, que não falha um dia em que não seja protagonista de triste notícia. 

Não a Lukashenko, muito bem, mas também não à manipulação que o império do ocidente exerce sobre o povo da Bielorrússia. Olhem o Iraque e as mentiras e manipulações para o invadir e por lá se manterem. Olhem a Líbia, caso flagrante das intenções e práticas tenebrosas do império norte-americano e de países da UE, da NATO. Olhem o que vos aguarda no futuro, mais tarde ou mais cedo. Caminhamos para uma guerra global já iniciada pela NATO, e quem diz NATO está a referir-se a EUA, UE e Reino Unido, entre outros nefastos aliados.

Perdoem-se, pela primavera e revolução colorida que estão a exibir no palco de Minsk…

Todos estamos entre a espada e a parede, a Bielorrússia também, às portas da Rússia... Era muito bom que os povos se movimentassem por eles próprios, sem serem manipulados pelas centrais  da especialidade "revolucionária" americanas, russas ou outras... Oxalá um dia os povos saibam agir assim. Não consentir interferências de interesses avessos aos seus objetivos, por países melhores, por vidas coletivamente melhores, pela paz, pela liberdade, pela soberania... Justiça.

O Curto do Expresso a seguir. Bom dia, se conseguirem e merecerem.

MM | PG

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