Desde há tempos que não é segredo para os cidadãos portugueses mais atentos que existem nazi-fascistas nas polícias portuguesas. Obviamente que o racismo e a xenofobia são componentes intrínsecas dessa ideologia perniciosa. Disso já nos tem dado conta a comunicação social, assim como a impunidade de que gozam os agentes prevaricadores do disposto na Constituição Portuguesa, consequentemente demonstrada por responsáveis políticos e altos responsáveis das polícias.
Os espancamentos que ficam ocultos nos limbos são muitos mais do que aqueles que são denunciados publicamente, é vox populi. A inércia das chefias e até dos próprios tribunais demonstram que a impunidade de tais agentes da chamada extrema-direita (nazis ocultos ou confessos por via dos seus desempenhos ilegais) e admitidos nas forças policiais tem vindo a aumentar. Os casos também. O assassinato de Ihor Homeniuk veio demonstrar o facto.
A recorrência ao silêncio e ao “esquecimento” e minimização do crime de agentes do SEF no Aeroporto de Lisboa por parte de responsáveis daquela polícia e até do ministério das polícias foi demonstrado que aquele ramo policial está podre. E assim será nas outras polícias nacionais que usam e abusam da ocultação, da minimização da realidade que são os espancamentos a ações indignas de alguns agentes com notórios comportamentos nazis, racistas e xenófobos. É ponto assente que aquele tipo de procedimentos ilegais, antidemocráticos e anticonstitucionais, desumanos, estão em recrudescimento e tal é justificado pela admissão de agentes psicopatas de cariz nazi, agentes que não reúnem os requisitos necessários para desempenharem as funções para que os aprovam.
No Expresso Curto, por lavra de Miguel Cadete, são referidos mais casos de espancamentos por agentes do SEF no Aeroporto de Lisboa, entretanto foi nomeado um novo diretor para aquela polícia de fronteiras. O “Ex-comandante-geral da GNR Botelho Miguel é o novo diretor do SEF”, diz o Expresso. Salientando que “Botelho Miguel exerceu vários cargos de comando entre 2010 e 2020 na Guarda Nacional Republicana, onde cessou funções como Comandante-Geral em Julho”.
Sem pretender desprestigiar o novo nomeado, Botelho Miguel, é evidente que todas as polícias devem ser imperiosamente “mexidas” e analisado o caráter, formação e competências dos agentes que as compõem. A admissão de agentes cujos antecedentes e tendências sejam de índole inconstitucional, antidemocráticas, desrespeitosas dos valores dos Direitos Humanos de que Portugal é signatário não devem acontecer como tem acontecido até aqui em alguns (demasiados) exemplos. O rigor das direções e comandos nesse sentido é imprescindível para acabarmos de vez com agentes que conspurcam as forças policiais de alto abaixo. Enalteçam-se os bons agentes policiais e expurguem-se os que são indignos de integrar tais corporações/instituições.
Um trabalho de fundo que urge pôr em prática, a começar pelos ministros desse pelouro, pelas direções, chefias e finalmente a passar pente-fino no que toca aos agentes. Tudo isso por valorização de polícias dignas que respeitem os agentes dignos (imensos) que contém.
É muito triste sabermos de casos como o de Ihor Homeniuk. É revoltante serem admitidos nazis nas polícias. Que os direitos democráticos prevaleçam e não que sejam violados por energúmenos.
Leia mais no Curto. Muito mais.
MM | PG