Susana Charrua | opinião
Por várias vezes surgiram alertas relacionados com a propensão da vacina AstraZeneca para desenvolver coágulos e causar a morte dos vacinados. Hoje foi mais um dia em que surgiu esse alerta. Anteriormente as notícias de tais alertas foram desmentidos com alegações de que afinal a vacina era segura. A EMA - Agência Europeia de Medicamentos - avançou com essa certeza em declarações de há algumas semanas atrás.
Hoje, no Notícias ao Minuto, podemos ver que é a própria EMA que demonstra afinal não estar assim tão segura, apesar de entretanto a vacina andar a ser administrada e a causar a morte de cidadãos europeus por via de tromboembolismos. Em que ficamos? Afinal a vacina da AstraZeneca é ou não segura?
Hoje a resposta da EMA volta à incerteza: AstraZeneca: EMA ainda a avaliar ligação entre vacina e tromboembolismos. Declara hoje que está ainda a avaliar… Mas não tinha avaliado antes? Se não, porque continuaram a permitir a vacinação dos europeus com a AstraZeneca? A irresponsabilidade chega a esse nível? A barafunda é flagrante. Os sábios titubeiam e demonstram que não sabem, mas não usam a honestidade de mostrar as suas ignorâncias sobre o assunto, sobre algo que está a contribuir para a morte de demasiados europeus que foram vacinados e morreram ou foram vítimas de coágulos que puseram as suas vidas em risco.
De barafunda em barafunda ao redor do covid-19, de algumas das medidas de precaução recomendadas, da qualidade das vacinas, etc., dos sábios que dizem isto e aquilo e no dia seguinte o seu contrário, vamos vendo os nossos familiares, os amigos, os vizinhos, morrerem ou serem potencialmente vitimados devido a ignorância de sábios e políticos que já não nos inspiram confiança. Que cada vez mais inspiram o contrário: desconfiança. Sendo que alguns até parecem terem-se vendido/rendido ao ultra milionário mercado das vacinas.
Não por acaso, depois, surgem as tais teorias da conspiração. Sustentadas pela realidade, pela evidência das ignorâncias e da falta de honestidade ao falarem, em vez de estarem calados.
Instala-se a barafunda e o mercado das vacinas vai faturando. Levando a vida a mais uns quantos. Uma sujeira em que muitos deviam ser responsabilizados. Mas como se pode fazer isso? Tudo indica que “eles” têm a faca e o queijo na mão. Estão, e continuarão impunes. Cada vez mais com as suas contas bancárias em offshores mais recheadas... Quem, como, o quê, porquê?
Vacinação na UE vai indo devagar, devagarinho e parada. Tal é demonstrado neste título UE: Só 6% da população adulta totalmente vacinada. 14% com primeira dose. Mais palavras para quê? Estamos perante elites inaptas ou criminosas? Estamos perante dirigentes entrevados, autistas e notoriamente incompetentes? É nesses em quem os europeus andam a votar? Se não é, parece.
Assim não sendo, como é possível que somente seis por cento da população europeia tenha sido totalmente vacinada? E só catorze por cento se baste por enquanto com a primeira dose? O que se passa? Qual é o problema de dar a devida prioridade à vacinação dos europeus?
Teorias da conspiração afiançam que ainda não morreram cidadãos europeus suficientes, que justifique agilizar o processo de vacinação. Mentes criminosas? Inacreditável! Francamente!
Por fim outra notícia: OMS não apoia, pelo menos para já, passaporte de vacinação da UE. Passaporte para quê? É de desconfiar, ou não é?
Com tamanha barafunda chegamos ao triste ponto de lembrar a talvez teoria da conspiração que defende que o vírus covid-19 e a sua propagação pandémica se destina a reduzir a população mundial… Obra de mentes doentias nos poderes político-económicos?
Temeroso, desconfortável e triste, existir barafundas que possibilitam conclusões tão hediondas. Mas, na verdade, é como está este mundo em que a ganância e o desrespeito pela humanidade é tão evidente e prevalece. Sem dúvidas que os tais 1% prevalecem acima de tudo e de todos, demonstrando ser possível facturarem sempre, sempre, sempre, de um modo ou de outro, subjugando-nos. Explorando-nos. Agindo sobretudo contra os interesses dos 99% da humanidade.
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