Timor-Leste regista cinco mortes, maior número num período de 24 horas
Timor-Leste registou hoje cinco mortes de pessoas infetadas com o SARS-CoV-2, o maior número num período de 24 horas, com as autoridades a anunciarem mais 232 novos casos em todo o país.
Dados do Centro Integrado de Gestão de Crise (CIGC) indicam que as cinco vítimas mortais -- três em Díli, uma em Ainaro e uma em Covalima -- estavam todas não vacinadas, elevando o total de óbitos desde o início da pandemia para 72, das quais 46 desde 01 de agosto.
Os cinco mortos incluem um homem de 72 anos, diagnosticado no passado dia 30 de agosto e uma mulher de 59 anos, diagnosticada na terça-feira, ambos com covid-19 e com um acidente cerebral vascular.
Morreu ainda um homem de 63 anos, diagnosticado com síndroma de insuficiência respiratória aguda (SIRA), em Díli, na segunda-feira, e que faleceu hoje na capital timorense.
Em Ainaro, morreu um homem de 72 anos, com SIRA e diagnosticado no dia 30 de agosto e que tinha sido hoje transferido para o Hospital de Referência de Maubisse, e em Covalima uma mulher de 49 anos.
Nas últimas 24 horas, as autoridades registaram 232 novos casos, entre os quais 169 em Díli, 14 em Covalima e 12 em Baucau, com 247 recuperações, pelo que o total de ativos caiu para 4.480 e o total acumulado desde o início da pandemia subiu para 16.941.
Dos novos casos, 37,5% tinham sintomas da covid-19, 38% tinha a vacinação completa e 11% tinham uma dose da vacina.
Nas últimas 24 horas, as autoridades realizaram 1.045 testes.
Nos centros de isolamento de Vera Cruz e Lahane e no Hospital Nacional Guido Valadares (HNGV) em Díli estão agora 116 pessoas, das quais 16 em estado grave e 64 em estado moderado.
A covid-19 provocou pelo menos 4.507.823 mortes em todo o mundo, entre mais de 216,98 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.
RTP | Lusa
Sem comentários:
Enviar um comentário