quinta-feira, 5 de agosto de 2021

Estados Unidos da América R.I.P.

 

# Publicado em português do Brasil

Paul Craig Roberts*

Mark Twain, antes um célebre autor americano, agora lançado no buraco da memória como o autor do "racista"  Huckleberry Finn , se opôs à hegemonia americana e advertiu os americanos, geralmente uma tarefa inútil e não lucrativa, que a ânsia de conquista de Washington destruiria a república americana. Ele  escreveu que o "atropelo de Washington sobre os indefesos no exterior" ensinaria os americanos, "por um processo natural, a suportar com apatia o mesmo tratamento em casa". Os americanos que aplaudiram o esmagamento das liberdades de outras pessoas viveriam para sofrer o mesmo destino.

O problema com os americanos é que eles só ficam sabendo de seu perigo quando é tarde demais para fazer algo a respeito. A América, como Humpty Dumpty, caiu da parede e será necessário mais do que todos os homens do rei para reconstruir a América. 

Na verdade, seria necessária uma violência massiva contra aquelas multidões cujas mentiras propagandísticas destruíram a crença de tantos americanos em seu país. Os ensinamentos difundidos nas escolas públicas e universidades americanas financiadas pelos contribuintes e no treinamento de sensibilidade racial em corporações e militares americanos apresentam a imagem do americano branco como a maior ameaça que nosso país enfrenta.   Raramente aqueles escolhidos como vilões vencem.

Hoje é uma mentira chamar a América de “os Estados Unidos”.   O país são os Estados desunidos.   Os   estados azuis são um só povo. O vermelho indica outro.   Os estados azuis assassinaram politicamente o presidente eleito pelos estados vermelhos.   Os estados azuis agora estão tentando prender o ex-presidente   e 535 de seus partidários que se reuniram por ele em 6 de janeiro. Os partidários de Trump são chamados de “insurrecionistas” e “extremistas domésticos”.   O idiota de Biden no Salão Oval chama isso de “Unificação do país”.

Austrália precisa suavizar sua retórica sobre a China

Ex-vice-presidente do Banco Mundial alerta contra retórica da Austrália sobre China

Sydney, 5 ago (Xinhua) -- A Austrália precisa suavizar sua retórica sobre a China ou arriscar uma nova Guerra Fria, o que ameaçará o crescimento econômico global e a solução dos desafios globais, disse Ian Goldin, ex-vice-presidente do Banco Mundial.

Goldin, também professor de globalização e desenvolvimento na Universidade de Oxford, fez as observações na segunda-feira ao discursar na conferência de mineração Diggers & Dealers em Kalgoorlie, no oeste da Austrália, de acordo com a mídia local The Australian.

"A ameaça de uma nova Guerra Fria é real. É meu maior medo no momento. Acredito que uma Guerra Fria é extremamente desestabilizadora para a economia mundial; vai desacelerar o crescimento global; tira oportunidades e levará a desculpas para o protecionismo e o nacionalismo, que serão a antítese do comércio global", disse ele.

A "ameaça de força" da Austrália é um erro e continuará a escalar as tensões entre os dois países, acrescentou.

Goldin também alertou que, não poderia haver soluções para grandes desafios globais, incluindo aquecimento global, ameaças à segurança cibernética ou outra pandemia, sem a participação da China, e as relações cada vez mais hostis entre os Estados Unidos e a China, e a Austrália e a China, só atrasariam a ação para os problemas existentes e emergentes.

"Ameaça de força e tensionamento não é a abordagem correta", disse ele.

Interferência em assuntos domésticos da China é abuso

Interferência em assuntos domésticos da China é contraproducente, diz ex-embaixador dos EUA

Nova York, 5 ago (Xinhua) -- As intervenções de países estrangeiros nos assuntos internos da China serão contraproducentes, disse o ex-embaixador dos EUA na China, Stapleton Roy, criticando o abuso de poder dos EUA nas questões globais.

Em entrevista à revista norte-americana The Wire China em 25 de julho, Roy disse que as chamadas sanções impostas por Washington sobre o uso do algodão originário da Região Autônoma Uigur de Xinjiang da China "não terão um impacto substancial sobre a China, mas apenas prejudicarão seus próprios interesses".

Roy, que ajudou a criar a embaixada dos EUA em Beijing e serviu como embaixador americano na China de 1991 a 1995, disse que os Estados Unidos, depois de se tornarem a única superpotência do mundo, estão se expandindo dia a dia e pagando o preço pelo abuso do poder tanto no país quanto no exterior.

Força conjunta prepara ofensiva à vila de Mocímboa da Praia

Força conjunta prepara ofensiva à vila sede de Mocímboa da Praia

Militares moçambicanos e ruandeses pretendem recuperar vila sede de Mocímboa da Praia que está há meses sob o controlo de insurgentes. Em Maputo, Nyusi recebe Presidente das Comores, onde há presença de jihadistas.

As forças conjuntas de Moçambique e Ruanda "controlam" áreas que haviam sido tomadas por insurgentes no distrito de Mocímboa da Praia e o objetivo agora é recuperar a vila sede, segundo fontes oficiais.

"A força moçambicana, com a parte irmã ruandesa, está a combater o terrorismo e vamos para frente", disse à comunicação social Aiuba Amade - um dos comandantes da Unidade de Intervenção Rápida da Polícia da República de Moçambique que está na localidade de Awassi, um dos pontos "importantes" dos rebeldes, recuperada nos últimos dias pela força conjunta.

Além de Awassi, a cerca de 50 quilómetros da vila sede, a força conjunta ocupou as posições dos insurgentes em Diaca, tendo apreendido material bélico dos rebeldes e abatido vários membros dos grupos armados, segundo uma fonte ligada ao Ministério da Defesa disse a agência Lusa.

A vila costeira de Mocímboa da Praia, por muitos apontada como "base" dos insurgentes, foi invadida e ocupada durante um dia por rebeldes em 23 de março do ano passado numa ação reivindicada pelo grupo "Estado Islâmico". No final de junho de 2020, a vila sede foi palco de longos confrontos, o que levou à fuga de parte considerável da população.

Fim de apoio a doentes angolanos em Portugal ceifa vidas

Em quatro meses morreram cinco doentes angolanos em Portugal, após a suspensão de apoios de Luanda. A Associação Vozes de Angola na Europa alerta para o risco de mais mortes e apela para a comunidade internacional.

Numa carta aberta, a Associação Vozes de Angola na Europa mostra-se consternada e desolada face à "situação crítica e lamentável" dos doentes angolanos que ficaram em Portugal sem o apoio da Junta Médica, que era coberta com recursos dos Ministérios da Saúde e da Área Social de Angola. Pela voz de Edvaldo Imperial, a carta clama em defesa dos doentes abandonados à sua sorte pelas autoridades angolanas.

"Não tínhamos outro jeito senão endereçar esta carta às instituições competentes, para assim poderem ouvir o nosso grito de clamor em prol daqueles que morreram e daqueles que estão à beira da morte por falta de assistência médica e medicamentosa, alojamento e outros bens necessários para o ser humano", disse Imperial à DW África.

A missiva, também endereçada aos demais órgãos de poder político e administrativo de Angola, lamenta a morte dos cinco pacientes da Junta Médica em Portugal. Acusa ainda o Estado angolano de negligência por ter deixado os doentes a viver em condições precárias e vulneráveis.

Oposição quer Programa de Emergência Nacional para Angola

Frente Patriótica defende Programa de Emergência Nacional para Angola

"Angola está doente e sem rumo", afirma a oposição angolana, unida na Frente Patriótica. UNITA, Bloco Democrático e PRA-JA dizem-se preocupados com incapacidade de João Lourenço de tirar o país da crise económico-social.

Os líderes da UNITA, Adalberto Costa Júnior, do Bloco Democrático, Filomeno Vieira Lopes e do PRA-JA Servir Angola, Abel Chivukuvuku, os três partidos da oposição angolana que congregam a Frente Patriótica Unida, plataforma da oposição angolana para alternância no poder, consideraram esta quinta-feira (08.08),  em declaração conjunta, que a fome, a saúde, a educação, o desemprego, a habitação e a criminalidade tornaram-se problemas de segurança nacional e precisam de um melhor tratamento.

Escândalo político e crise na Guiné-Bissau

Guiné-Bissau | Tensão em partido governamental desencadeia nova crise

A Guiné-Bissau tem um novo escândalo político. Em vídeos que circulam nas redes sociais, dirigentes do partido de coligação governamental MADEM-G15 atacam verbalmente o Presidente Umaro Sissoco Embaló.

O país seguiu com atenção as disputas públicas levadas a cabo através da imprensa, entre o coordenador Nacional do Movimento para Alternância Democrática (MADEM-G15), Braima Camará, e o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, oriundo daquela segunda maior formação política, sobre a forma como está a ser conduzido o país.

Agora surgem vídeos da última reunião do Conselho Nacional do partido, em que destacados dirigentes fazem acusações e acusam o chefe de Estado de governar de forma autoritária.

A situação é consternadora, disse à DW África o líder do Partido de Unidade Nacional, Idriça Djaló, que não integra o atual Governo: "Estamos no epicentro de uma grave crise que se pode tornar numa grave crise nacional, se as medidas adequadas não forem tomadas".

Protesto contra Israel ser observador na União Africana

Vários países protestam contra estatuto de observador de Israel na União Africana

Sete estados-membros da União Africana enviaram uma carta de protesto a Moussa Faki Mahamat, presidente da Comissão do organismo, contra a decisão de atribuir a Israel o estatuto de observador.

Na missiva, as embaixadas da Argélia, Egipto, Comores, Tunísia, Djibuti, Mauritânia e Líbia na Etiópia, onde está sediada a União Africana (UA), afirmam que a decisão contradiz o apoio do bloco africano à causa palestiniana e aos seus princípios, informa a PressTV.

Os sete países condenaram este passo como «inaceitável» e como uma acção de «abuso político da autoridade executiva» do presidente da Comissão da UA.

Os estados-membros do organismo solicitaram ainda ao presidente que o tema seja abordado na próxima reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros, prevista para Outubro.

De acordo com jornal Rai al-Youm, de Londres, a Argélia já começou oficialmente a formar um grupo de países africanos para se oporem à integração de Telavive na UA como observador, de modo a preservar os princípios do organismo e o apoio à Palestina.

Segundo a fonte, a que a PressTV faz referência, África do Sul, Tunísia, Eritreia, Senegal, Tanzânia, Níger, Comores, Gabão, Nigéria, Zimbabwe, Libéria, Mali e Seychelles são os países que se puseram de acordo para «expulsar» Israel da UA.

A Al Mayadeen indica que Lesoto, Botswana, Mauritânia, Líbia, Djibuti e Egipto também se pronunciaram contra a medida.

Portugeses sempre foram campeões a dar o salto

Os Jogos Olímpicos do Covid em Tóquio viu um atleta a representar Portugal saltar que nem um desalmado e garantir medalha de ouro (esperemos que não seja de pechisbeque). 

Pichardo, cubano que se naturalizou português, é campeão olímpico e, provavelmente, adquiriu a qualidade de dar o salto por influencia portuguesa, sabendo nós que já fomos uns grandes artistas a dar o salto a fugir do salazarismo, do Portugal fascista, rumo a outros países, e até há quantidade de um milhão na fuga dirigida a França, onde Bidonville nos esperava e o trabalho incessante garantia melhor vida só por nos livrarmos da miséria e repressão salazarista. E os francos também davam jeito.

Se quisermos resumir, podemos afirmar com rigor que somos um país e um povo de saltadores e que optar pelos saltos é nossa grande capacidade e destino, ainda vimos isso recentemente, durante o governo miserável e nefasto de Pedro Passos Coelho e Portas (PSD/CDS) com a recorrência à emigração na fuga do Portugal escalavrado e roubado por DDT’s a que sem rebuço e acertadamente todos nós chamávamos (chamamos) ladrões. Parece que ainda assim são considerados, apesar de andarem em liberdade e, ao que se sabe, impunes.

Parabenizar o atleta luso-cubano impõe-se. Afinal também ele salta que se farta.

Após este salto logo vimos os políticos da ordem e do costume a porem-se em bicos dos pés a aclamarem e elogiarem Pichardo. Provavelmente a ocultarem a tristeza de não obterem uma medalha de ouro pelos feitos na política. É evidente que se tal competição olímpica existisse vocacionada para politica o melhor que conseguiriam era uma medalha fedorenta de estrume compactado e nem sequer reluzente. Indubitavelmente é o que mereceriam, é o que merecem.

E pronto, finalmente abordámos no PG as olimpíadas na Tóquio a rebentar por covid-19. E esse foi outro salto que o Comité Olímpico e outros dirigentes deram, uns campeões da trampa que decidiram.

Lá vamos terminar aos saltaricos e convidar que leiam o que vem de Curto a seguir. Até mais ver e bons saltinhos a fugir do vírus que é uma praga e que até parece ter sido inventado para lixar-nos a vida de saltos para o abismo a que já nos habituámos. Afinal Portugal sempre foi campeão nessa coisa de dar o salto. Pois.

Obrigado Pichardo, obrigado Cuba!

Bom dia e saúde. Vá ler o Curto. À falta de melhor… Vale.

MM | Redação PG

Responsabilidade por redução da população "é dos Governos"

PORTUGAL

A responsabilidade pela redução da população "é única e exclusivamente dos Governos portugueses dos últimos 40 anos", considera o investigador Manuel Villaverde Cabral.

"Se há uma coisa que é muito mais importante do que a política é a demografia", realça, acusando os sucessivos Governos de "tentativa de escamotear" aquilo que considera ser uma evidência.

Em declarações à Lusa a propósito dos dados preliminares dos Censos 2021, divulgados na semana passada, o investigador emérito do Instituto de Ciências Sociais sublinha que os Governos portugueses, condicionados pelo catolicismo predominante, nunca quiseram verdadeiramente responder à pergunta "por que não queremos ter mais filhos?".

Segundo os primeiros resultados dos Censos 2021, Portugal tem 10.347.892 residentes, menos 214.286 do que em 2011.

Portugal | Recuperações

Agostinho Lopes *

A direita portuguesa faz cada vez mais abertamente a defesa e o elogio do salazarismo. Um modelo económico que produzia, dizem, resultados superiores às duas últimas décadas. Um modelo cuja correspondência com o programa da troika é bem visível. Quereriam separar em diferentes compartimentos o regime fascista. Mas os seus traços são indissociáveis: tratou-se da «ditadura terrorista dos monopólios associados ao imperialismo estrangeiro e dos latifundiários».

Andam a direita e as forças do grande capital muito preocupadas. Há um enorme bolo de dinheiros públicos a distribuir. «Patrões alarmados com a “legalização” de falsos recibos verdes» (Expresso, 02JUL21 ). O «comunismo» está no poder! . Logo…

Enquanto não recuperam a ditadura, que venha pelo menos o «modelo económico».

Assim sendo, e enquanto não chega o «líder político autoritário» para o qual os portugueses estão «mais disponíveis», segundo o Expresso, vamos pelo menos recuperar o «modelo económico» da ditadura fascista.

O Congresso do MEL, juntando a direita do CDS de Portas ao PSD de Rio e Passos Coelho, passando por importantes franjas do PS, de liberais da nova vaga aos do neoliberalismo requentado, bem salpicado pela extrema-direita do Chega e Companhia, foi um notável conclave!.

Teve o momento zen com a intervenção do académico Nuno Palma, que conclui com um balanço positivo da ditadura em matéria de convergência com a Europa no PIB/capita, no combate ao analfabetismo e à mortalidade infantil , em contraposição aos pobres e atribulados 15 anos da 1.ª República e às duas últimas décadas do regime democrático de Abril. Vejam lá, proclama o académico, «se até um regime tão iníquo e condenável como o Estado Novo conseguiu gerar convergência e aumentos de bem-estar para a população algo de grave tem de estar a falhar com o comportamento das instituições e elites políticas que nos governam».

Portugal | "Não há pressa em vacinar as nossas crianças"

Pediatra defende: "Não há pressa em vacinar as nossas crianças"

"Devemos fazê-lo como sempre foi feito: em segurança", apontou José Gonçalo Marques, que lembrou que as crianças "estiveram nestas vagas sucessivas passando por elas sem uma significativa morbilidade".

A vacinação de crianças e jovens em Portugal continua a fazer correr muita tinta e, em declarações à SIC Notícias, o pediatra José Gonçalo Marques defendeu que "não há pressa" em avançar com a inoculação destas faixas etárias. 

"As crianças estiveram nestas vagas sucessivas passando por elas sem uma significativa morbilidade, ou seja, sem doença significativa, sem levar a rotura de serviços hospitalares e sem serem elas as responsáveis por transmitir aos adultos", começou por recordar o especialista. 

Mais lidas da semana