segunda-feira, 23 de agosto de 2021

Guerra ao Terror é uma grande mentira e um grande fiasco

O Afeganistão mostra porque a Guerra ao Terror é uma grande mentira e um grande fiasco

# Publicado em português do Brasil

Marc Vandepitte em Rebelion | Fonte: De Wereld Morgen -- Traduzido do holandês por Sven Magnus

Em vez de combater o terrorismo, a Guerra ao Terror apenas o alimentou. É uma cortina de fumaça para os Estados Unidos manterem o domínio mundial, para manter a China pequena e uma boa desculpa para o complexo industrial militar continuar ganhando dinheiro.

O sabor do seu próprio remédio

A "guerra ao terrorismo" começou há vinte anos, após os ataques de 11 de setembro. O Pentágono foi à guerra contra a Al Qaeda e seus apoiadores, o Talibã. Foi um pouco estranho, porque a Al Qaeda foi criada internamente. Ninguém menos que Hillary Clinton , então secretária de Estado, admitiu que estavam lutando contra terroristas que eles próprios haviam criado, armado e financiado.

O Afeganistão acabou sendo apenas uma prévia. As intervenções estrangeiras do Ocidente no Iraque e na Síria deram origem a grupos terroristas como o ISIS e Jabhaat al-Nusra. A guerra contra a Líbia causou caos em toda a região e alimentou vários grupos jihadistas. Eles saquearam os arsenais de armas da Líbia e os usaram para lançar suas guerras sagradas em vários países vizinhos. Existem atualmente grupos terroristas fundamentalistas ativos em dez países africanos .

Em 2009, o presidente Obama recebeu o Prêmio Nobel da Paz. Alguns anos depois, estava bombardeando sete países simultaneamente. Tanta guerra retorna inevitavelmente, como um bumerangue, à sua própria cara. A partir de 2015, nossos países foram afetados por uma onda de ataques terroristas. Ou, como dizem os jihadistas , "O Ocidente mata uma ovelha, mas não quer ser manchado de sangue".

Quem se beneficia com tudo isso?

A derrota humilhante no Afeganistão pode não ser o fim da guerra contra o terror. Em vez de combater o terrorismo, essa "guerra sem fim" apenas o alimentou. Eles são os incendiários que atuam como bombeiros. O Pentágono atualmente realiza atividades de contraterrorismo em 85 países . Isso mantém a indústria de guerra funcionando a toda velocidade e os barões da indústria militar continuam a colher mega-lucros.

O custo em termos de recursos e vidas humanas é incrivelmente alto. Como resultado da violência da guerra após o 11 de setembro, mais de 800.000 pessoas morreram. Quase metade deles são civis. O número de refugiados de guerra e deslocados como resultado da guerra contra o terrorismo é de 37 milhões.

Enquanto isso, o preço das guerras da América após o 11 de setembro já atingiu os lendários US $ 6,4 trilhões. Isso equivale a US $ 320 bilhões por ano, oito vezes mais do que as estimativas da ONU são necessárias para toda a ajuda humanitária no mundo.

A tomada de Cabul e o clichê da tragédia anunciada - e ignorada

# Publicado em português do Brasil

Maria Manuela de Sá Bittencourt e Vitória Martins* | Carta Maior

No último domingo, 15 de agosto, como epílogo de uma intensa e bem-sucedida ofensiva, os talibãs tomaram Cabul e o palácio presidencial, abandonado pelo presidente do Afeganistão, Ashraf Ghani, que fugiu para o Tadjiquistão. Bastante criticado, Ghani alegou que seu objetivo foi “evitar um banho de sangue afegão”. E, assim, os talibãs voltam ao poder, após quase 20 anos de ocupação do território afegão, por parte dos Estados Unidos, em resposta aos atentados de 11 de setembro em 2001.

A tomada da capital foi o desfecho indesejado de uma semana agitada por esforços diplomáticos dos EUA. Buscou-se reunir o apoio dos países da região para que estes não reconhecessem o governo talibã, caso o comando do país fosse tomado à força e sem uma transição pacífica. No domingo anterior, 8 de agosto, uma semana antes de o grupo fundamentalista se estabelecer no poder, o enviado especial americano para o Afeganistão, embaixador Zalmay Khalilzad, viajou para Doha, no Catar, onde, até então, os talibãs mantinham um escritório político. O intuito era pressionar o grupo a voltar à mesa de negociação em detrimento da ofensiva militar contra o governo Ghani.

Ao longo da semana passada, diferentes autoridades americanas buscaram assumir uma postura coordenada, diante da rápida degradação do status quo no Afeganistão. Em um briefing aos jornalistas na segunda-feira, 9 de agosto, o secretário de Imprensa do Pentágono, John F. Kirby, afirmou que o secretário da Defesa, Lloyd J. Austin III, acreditava, até o momento, que as forças afegãs, ainda sob o comando de Ghani, eram capazes de liderar e controlar a situação no país, combatendo os talibãs. Kirby enfatizou ainda que governo americano auxiliaria o Afeganistão “quando e onde” fosse “viável”, demonstrando uma não responsabilização política e militar dos EUA.

Zizek: o que Ocidente (não) vê na volta do Talibã


# Publicado em português do Brasil

Tendemos a ignorar um componente essencial da crise afegã: o “martírio” como causa de vida. Em Foucault e Lukács, chaves para entender a fé como engajamento coletivo – que, sob repressão do capital, retorna com o fundamentalismo

Slavoj Zizek, no Blog da Boitempo | em Outras Palavras

O Talibã está facilmente tomando conta do Afeganistão. Cidades estão caindo como dominós, mesmo as forças do governo estando não só muito mais bem equipadas e treinadas como em maior número (300 mil contra 80 mil combatentes talibãs). Quando o Talibã se aproxima, as forças do governo simplesmente derretem: se rendem ou fogem, sem apresentar qualquer disposição para lutar. Por quê?

A mídia nos bombardeia com algumas explicações. Uma delas é diretamente racista: as pessoas simplesmente não seriam maduras o suficiente para a democracia, teriam um desejo pelo fundamentalismo religioso. Trata-se de uma afirmação completamente ridícula, desnecessário dizer. Meio século atrás, o Afeganistão era um país (moderadamente) esclarecido com um Partido Comunista muito forte, que inclusive esteve no poder por alguns anos. O país só tornou-se religiosamente fundamentalista mais tarde, como reação à ocupação soviética que tentou evitar o colapso do poder comunista.  

Outra explicação dada é a do terror: o Talibã executa implacavelmente aqueles que se opõem à sua política. Há também a que recorre à fé: o Talibã simplesmente acredita que em seu ato realiza a tarefa delegada a eles por Deus, de modo que sua vitória final está garantida e eles podem se dar ao luxo de não pecar por impaciência – podem esperar, afinal, o tempo está de seu lado. Uma explicação mais complexa e realista que tem aparecido é de que a situação no Afeganistão é demasiadamente caótica, trata-se de um país tão assolado por guerra e corrupção que, mesmo que o regime do Talibã traga opressão e a lei da xaria, ele ao menos garantirá a segurança e a ordem.

Portugal | Crimes sem castigo

Vítor Santos* | Jornal de Notícias | opinião

Ninguém, exceto os próprios, gostará de ver criminosos a desenvolver a atividade livremente, menos ainda se saem com penas ligeiras quando se sentam nos tribunais.

Ora, em Portugal, 90 % dos acusados por associação criminosa escapam à condenação, sendo a indiciação por este ilícito aplicada, sobretudo, a grupos mafiosos ou organizações similares, ligadas ao tráfico de droga, de pessoas e outros, menos conhecidos mas igualmente importantes, motores de circulação de milhões de euros em circuitos paralelos.

A discrepância entre acusações e condenações indica que algo não está a correr bem, mas ninguém consegue identificar a origem do problema, que resultará de um conjunto de fatores. O presidente do Sindicato dos Magistrados defendia, anteontem, em declarações ao "Jornal de Notícias", que "às vezes, facilita-se na acusação".

Portugal | Dia V


Henrique Monteiro | HenriCartoon

Autárquicas.pt | Graciano, um turista acidental

Daniel Oliveira* | TSF | opinião

Daniel Oliveira critica o "embaraçoso desconhecimento" de Nuno Graciano sobre a cidade de Lisboa e sobre o cargo de presidente da autarquia, lugar ao qual se candidata pelo Chega. Para o comentador, Graciano "não é um candidato relevante" e diz ser "impressionante como Graciano não tem nada a dizer sobre uma cidade que não conhece, um programa que não tem, um cargo que não faz ideia para que serve".

No espaço de opinião semanal que ocupa na TSF, Daniel Oliveira sublinha que "já todos ouvimos políticos que são geradores automáticos de lero-lero, capazes de falar uma hora sem dizer coisa alguma", mas desafia os ouvintes da TSF a visitarem o site da rádio "e a ouvirem e lerem a entrevista que Nuno Graciano deu a Filipe Santa-Bárbara (da TSF) e a João Pedro Henriques (do Diário de Notícias)".

"Já todos ouvimos entrevistas vazias, mas esta está para lá de Marraquexe... ou de Lisboa, o que para ele [Nuno Graciano] é exatamente o mesmo", sustenta.

Ao longo do seu comentário semanal, o jornalista assinala os exemplos da ignorância do candidato à Câmara de Lisboa sobre a cidade: "Como sabemos pelos seus cartazes, a corrupção é o centro da sua campanha. Contra a corrupção exige políticas claras. Perguntam-lhe quais. 'Políticas de claridade', responde. 'Que os dossiês não estejam fechados.' Mas quais dossiês? 'Os dossiês'."

"A corrupção preocupa-o imenso, insiste. Tanto que, quando lhe pedem casos concretos no concelho de Lisboa, não se lembra de nenhum, nem sequer se lembra da suspeita sobre um ex-vereador que até levou, muito recentemente, a buscas na Câmara Municipal de Lisboa", acrescenta.

Portugueses, menores e vacinados

Pronto, a miudagem adolescente - e não só - já tem a vacina covid inoculada, até aprendeu a aplaudir o brigadeiro Melo da Task Force (tasca da força) - ainda estamos para saber essa anglofonia barata de certos e incertos cagões que parece terem asco à língua portuguesa com essa da Task Force, do Allgarve, etc., de tantas que até já cheiram mal, cheiram a esterco do pior. Bem, mas avancemos.

Pois é verdade, em Portugal a criançada adolescente está a ser massivamente vacinada contra o vírus que continuamos sem saber exatamente onde surgiu (qual a sua origem geográfica), nem sabemos exatamente se foi fabricado por laboratório ou se tem origem nesses megeros pangolins, de ratazanas ou de escarradores compulsivos Mas avancemos adiante, porque certo é que estamos todos (ou quase todos) a levar com as doses de vacinas recomendadas pelos tais da saúde...  O curioso é que chamam àquela coisa vacinas mas afinal depois voltamos a ser infetados com esse tal vírus contra o qual fomos vacinados... E agora já vamos para a terceira dose? E depois é para renovar ou revacinar de 6 em 6 meses? Boatos? Pois. Convém, porque assim ainda ficamos mais baralhados e no ponto pretendido de perfeitas baratas tontas.

Também é certo que cada vez menos confiamos nos sábios, e nos "sábios" que dizem assim e depois o seu contrário... Eles e elas, parece que em alguns temas são sábios(as) do cuspo, pelam-se por sair nos jornais, nas televisões... Pois. Salvem-se os(as) profissionais honestos(as) de verdade. Merecem, apesar de ser difícil saber os(as) que assim são.

Com esta pandemia o descrédito cresceu. Vimos muitos que se sabem sobre o covid e suas variantes, consequências, etc. não parece nadinha que saibam pela certa. O que parece é que têm canudos universitários saídos na Farinha Amparo. Triste. Deplorável, mas evidente e costumeiro.

Para acabar, porque a conversa pode ainda dar mais para o torto, o que aqui ressaltamos é a paciência do tal brigadeiro Melo. Fica demonstrado que se não fosse um militar a sério a organizar e controlar a cena da vacinação a confusão era mais que muita e que até podiam meter bagaço do pior nos frasquinhos e dizerem que era vacina covid... Pois. Olhem para o tal Queimódromo do Porto do Rui Moreira em campanha e à volta de amigalhaços... Pois, mas o melhor é dar o espaço ao jornalista do Expresso que hoje compôs o Curto. João Silvestre, do burgo do tio Pinto Balsemão. Bom dia, se conseguirem.

Certo é que temos mais uma valia. Passamos a ser o Portugal dos menores e vacinados contra o covid. Contra? É o que vamos ver, sentir, e talvez morrer.

Saúde.

MM | Redação PG

Sete mentiras a propósito do Afeganistão

Thierry Meyssan*

Cobrindo a queda de Cabul, os média ocidentais repetem sem reflectir sete mentiras da propaganda ocidental. Ao enganarem-se sobre a história do Afeganistão, mascaram os crimes cometidos neste país e tornam impossível prever o destino que Washington lhe apontou. E se, afinal. os Talibã não fossem os piores…

Os Presidentes francês, Emmanuel Macron, e norte-americano, Joe Biden, dirigiram-se solenemente aos seu povos a propósito da tomada de Cabul pelos Talibã, em 15 de Agosto de 2021.

1 — A GUERRA DO AFEGANISTÃO NÃO É UMA RESPOSTA AO 11-DE-SETEMBRO, ELA HAVIA SIDO PLANIFICADA ANTES DOS ATENTADOS

Segundo estes dois responsáveis políticos, a invasão do Afeganistão pelos Estados Unidos em 2001 teria tido por único objecto « perseguir os que nos atacaram em 11 de Setembro de 2001 e fazer de modo a que a Alcaida não possa servir-se do Afeganistão como base para perpetrar novos ataques » [1].

Joseph Goebbels, o Ministro da Propaganda do III Reich, teria dito que « uma mentira repetida dez vezes continua a ser uma mentira; repetida dez mil vezes, torna-se a verdade ». Mas os factos persistem e quer agrade ou não ao Srs Macron e Biden, a guerra de 2001 foi decidida a meio de Julho de 2001, aquando do fracasso das negociações de Berlim entre por um lado, os Estados Unidos e o Reino Unido, e de outro não o Governo afegão, mas os Talibã. O Paquistão e a Rússia assistiram a essas conversações secretas como observadores. A delegação talibã entrara na Alemanha em violação da proibição de deslocação imposta, a seu respeito, pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas. Após o fracasso dessas negociações, o Ministro paquistanês dos Negócios Estrangeiros (Relações Exteriores-br), Naiz Naik, regressando ao seu país, soou o alarme. O Paquistão buscou então novos aliados. Propôs à China abrir-lhe uma porta para o Oceano Índico (o que vemos hoje com a «Rota da Seda»). Os Estados Unidos e o Reino Unido começaram a colocar as suas tropas na zona : 40.000 homens no Egipto e a quase toda a frota britânica no mar de Omã. Só depois de completado este dispositivo é que os atentados do 11-de- Setembro tiveram lugar.

Militares do Canadá estão espiando cidadãos canadenses

# Publicado em português do Brasil

Jeremy Appel | Jacobin

Os militares canadenses foram pegos usando táticas PSYOP que aperfeiçoaram no Afeganistão em solo doméstico. Os truques sujos, que incluíam um esquema para espalhar o pânico sobre ataques imaginários de lobos na Nova Escócia, deveriam preocupar qualquer pessoa preocupada com as liberdades civis.

Sob a cobertura da pandemia, os militares canadenses praticaram formas de vigilância doméstica e manipulação psicológica normalmente reservadas para ocupações em tempos de guerra. Os militares canadenses aperfeiçoaram as técnicas usadas para monitorar ativistas políticos e espalhar desinformação durante os treze anos que passaram auxiliando na intervenção liderada pelos EUA no Afeganistão.

Em uma série de relatórios de David Pugliese para o Ottawa Citizen , o autor revelou que as forças canadenses tentaram estabelecer um departamento especial para operações visando seus próprios cidadãos. Esta iniciativa não é a primeira do gênero. Seis anos atrás, os militares planejaram usar contas falsas de mídia social para fazer propaganda em nome do estado canadense. O Chefe do Estado-Maior da Defesa, General Jonathan Vance, referiu-se a esta proposta, que o exército abandonou antes de implementá-la, como a “ armamentização dos assuntos públicos ”.

Uma empresa ligada à Cambridge Analytica treinou o pessoal militar que lidera a mais recente operação de vigilância doméstica do Canadá. A partir deste treinamento, a equipe aprendeu a monitorar os feeds de mídia social do público e espionar os ativistas Black Lives Matter. Estranhamente, militares até forjaram cartas do governo da Nova Escócia alegando que lobos estavam à solta.

'América está de volta’? De volta ao pântano, talvez...

Que slogan vazio e ridículo a frase de efeito de Biden provou ser ...

# Publicado em português do Brasil

Tom Fowdy* | RT

Tanto o slogan de Biden quanto o 'MAGA' de Trump são construídos sobre a insegurança e a nostalgia, e uma crença ingênua de que os EUA podem retornar a uma época em que eram confiantes e fortes. E ambos ignoram as causas do declínio de longo prazo do país.

Quando Joe Biden assumiu o cargo em janeiro, a grande mídia liberal buscou literalmente varrer todos os problemas da América para debaixo do tapete. “A América está de volta!” o novo presidente declarou triunfantemente , e esse slogan foi alardeado por toda parte. Era fácil presumir que o "pesadelo" dos últimos anos havia acabado e que Donald Trump era o responsável por tudo de errado com os Estados Unidos. 

A forma como seu reinado terminou, com a rebelião do Capitol nas últimas semanas, só parecia agravar essa percepção. A narrativa era que Biden seria um par de mãos seguro e confiável, que restauraria o respeito pelos Estados Unidos em todo o mundo; com uma política externa de enfoque multilateral, ele reconquistaria aliados, uniria-os contra o inimigo comum da China e tudo voltaria a ser cor-de-rosa. 

Aparentemente ignorando o legado mais complexo e misto de Obama, a mídia e o comentarista dos EUA pareciam acreditar que pouco poderia dar errado e, nos primeiros meses, eles poderiam ter presumido que estavam certos. A abordagem de Biden realmente se concentrou na tentativa de construir uma unidade reacendeu que "América em primeiro lugar!" havia derrotado. 

Fórum Económico do Leste e do Extremo Oriente

Rumo ao Leste: Fórum Econômico do Leste e o Novo Visual do Extremo Oriente

# Publicado em português do Brasil

GrigoryTrofimchuk * | OneWorld

Segundo os representantes do Comitê Organizador da EEF-2021, o principal para o próximo evento será “atrair investidores e receber feedback do empresariado: até que ponto conseguimos formar mecanismos de apoio eficazes, que medidas faltam para construir novos empresas, criar novos locais, desenvolver a economia das regiões do Extremo Oriente ".

Em setembro, a cidade russa de Vladivostok sediará o Fórum Econômico do Leste (EEF) pela sexta vez, que surgiu originalmente por iniciativa do presidente russo Vladimir Putin. A principal tarefa desta plataforma de grande porte era ativar o potencial econômico de todo o Extremo Oriente, em parceria com as partes interessadas e os países. O Fórum foi criado também porque a Rússia precisava eliminar as distorções existentes no trabalho com o Ocidente e o Oriente, com a Europa e a Ásia, já que antes disso as prioridades práticas freqüentemente se deslocavam para o Ocidente.

Muito foi feito no passado e, em primeiro lugar, o próprio desequilíbrio foi eliminado, quando o Leste era o "segundo número" para a Federação Russa, depois do Oeste. Ao mesmo tempo, Peter I cortou, como vocês sabem, uma "janela" para a Europa, e já em nosso tempo, verdadeiras "portas" estão sendo abertas na direção da Ásia, o que, devido à sua escala, não será possível para entrar pela "janela". A escala "fantoche" da Europa, em comparação com a Ásia, é claramente visível nos indicadores econômicos, uma vez que não há limites para o crescimento de cifras e volumes de produtos brutos no Hemisfério Oriental. Em tais espaços abertos, por definição, ninguém incomoda ninguém aqui e, como se costuma dizer, não atravessa a rua nos negócios.

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