Martinho Júnior, Luanda | Belisário Rojo
O fundamentalismo religioso é legítimo em pleno século XXI?…
As religiões têm ou não de saber respeitar os estados laicos?…
Desde quando ultraconservadores cristãos devem beneficiar dum estatuto privilegiado, quando os fundamentalistas salafitas, wahabitas/sunitas são terroristas?…
A cultura do “Le Cercle”, fundamentada na indústria do armamento dos componentes principais da NATO, é na sua superestrutura ideológica para ser seguida em Angola?…
Não bastou o assessor de Savimbi e Dlakhama que dá pelo nome de Jaime Nogueira Pinto?…
Na RDC já há uma Al Qaeda cristã, sob as siglas ADF… será que vai ser assim também aqui em Angola?…
A preocupação é abrangente.
A religião islâmica está a servir para espalhar uma insurreição terrorista em África.
Espalha-se uma guerra em nome de Alá que convida a uma intervenção do complexo militar-industrial americano, de que assustado, nos avisou Eisenhower.
O Islão não é nada do que os seus terroristas apregoam, mas estes criaram uma campanha de marketing que envolve tudo e todos, deixando um rasto de destruição pelo continente.
Do mesmo modo, retomando velhas guerras santas e antigos apetites pelo poder, a Igreja Católica também ergue a sua espada.
Esqueceu- se que foram alguns dos seus padres e freiras que incentivaram o genocídio no Ruanda e voltam a lançar gasolina na fogueira.
Onde veem dissidência e confronto não trazem a paz e a harmonia, mas as labaredas da agressão infernal.
De um lado, os islamitas confusos, do outro os católicos perfídios, preparam-se para cobrir de sangue o continente, para depois a plutocracia sem pátria vir tomar conta dos despojos.
Mais uma vez Angola torna-se palco das agressões, desta vez das religiões terrenas em confronto.
Só há uma solução.
Impor à força, se necessário, a laicidade do Estado e atemorizar esta Igreja Católica que semeia destruição.
* em Tribuna de Angola
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