Kuma | Tribuna de Angola | opinião
Para quem conhece de perto e o acompanhou em muitas jornadas, sabe que o general de aviário Paulo Lukamba Gato, é um analfabeto intelectual e político funcional, enraizado a um racismo tribal fundamentalista, mas simultaneamente neocolonizado pelo deslumbramento das luzes de Paris, não dispensando o champanhe, os fatos e gravatas da moda francesa, e perfumes da Chanel.
A sua reação ao embaixador da
Rússia em Angola é uma exaltação ao esplendor do ADN da UNITA, recalcado por
emoções antigas, preconizando o isolamento de Angola face ao mundo, com
ligações circunscritas à francofonia. Esta fidelização canina à França é a
similitude para com países onde a Legião Estrangeira Francesa está estacionada,
mas para camuflar esta obediência comete o erro de reduzir o mosaico da
diversidade cultural angolana, de enorme riqueza, à supremacia única dos
Umbundos, num claro complexo de inferioridade. Esse desiderato déspota é o
mesmo que permite à oligarquia estar toda em Luanda com quintais cheios de
escravos das suas terras, onde amiúde se deslocam
Paulo Lukamba Gato é o tirano da Servidão Voluntária, usou Adalberto Costa Júnior para derrubar o samakuvismo, para explorar a Igreja Católica e os marimbondos, e no estrito objetivo familiar, no momento certo irá derrubar ACJ porque já tem o terreno minado, e a grande aspiração dos donos da UNITA é o Parlamento e as benesses de deputado.
Disso mesmo dão conta diplomatas experimentados em Angola, pelo que reportam as Chancelarias, é notoriamente crescente a adesão ao MPLA, o Povo sente o país a melhorar não obstante a arruaça permanente dos Kwatchas, que agora tem como razão para o folclore o recenseamento.
Ontem em Lisboa o delegado da JURA, Edgar Kapapelo, berrou para a Imprensa que as autoridades consulares estavam a complicar o recenseamento, pasme-se queria que o Consulado desse um Cartão de Cidadão a cada pessoa, e que houvesse uma representação diplomática em cada distrito de Portugal, isto no dia em que se soube que mesmo em território nacional, a UNITA não tem acompanhado o recenseamento, para procurar depois a vitimização nas suas insuficiências.
Também causou pânico e telefonemas até madrugada, a visita factual de João Lourenço a José Eduardo dos Santos, uma demostração quando mesmo na diversidade, o coração do MPLA une-se na defesa de uma Angola Unida. Talvez seja tempo de a UNITA deixar de ser o abrigo da malandragem oportunista de identidade, como esse o senhor Raúl Dinis, trapalhão e psicopata, em peregrinação para consumir a sua insignificância pessoal.
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