Ministério das Relações Exteriores da República de Angola (MIREX) disse que vai retirar angolanos residentes nas áreas da Ucrânia afetadas pelo conflito, e que "tudo fará para salvaguardar a vida dos seus cidadãos".
O Ministério das Relações Exteriores da República de Angola (MIREX) disse está a trabalhar "afincadamente" com as suas representações diplomáticas na Rússia e na Polónia para retirar os angolanos residentes nas áreas da Ucrânia afetadas pelo conflito.
Segundo uma nota do gabinete de imprensa do MIREX, divulgada hoje (26.02), o Governo de Luanda tem estado a acompanhar a situação dos angolanos residentes naquele país, "face à escalada de tensão que se verifica nesta parte da Europa do Leste" e tudo fará para salvaguardar a vida dos seus cidadãos residentes na Ucrânia.
Bombardeamento em várias cidades
A Rússia lançou na quinta-feira (24.2) de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia,com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa "desmilitarizar e 'desnazificar'" o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo de seus "resultados" e
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU, tendo sido aprovadas sanções em massa contra a Rússia.
Neste sábado (26.2), terceiro dia após o início dos ataques russos, os confrontos intensificam-se durante madrugada na capital ucraniana, Kiev, com militares russos a avançar sobre por terra e ar.
Mortos e refugiados
A Ucrânia contabilizou hoje pelo menos 198 mortes no país devido a ataques desde a última quinta-feira (24.02). Mais de 120 mil pessoas já fugiram do país, segundo dados da agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR). Este é o segundo balanço de mortes divulgado pelo Governo ucraniano desde o início da guerra empreendida pela Rússia.
Segundo informou o porta-voz da presidência ucraniana, Mykhailo Podoliak, no primeiro relatório militar deste sábado, as baixas russas nos confrontos no país chegaram a 3.500 e 200 militares do país vizinho foram capturados.
Deutsche Welle | Lusa
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