quinta-feira, 3 de março de 2022

ZELENSKI QUER NEGOCIAR DIRETAMENTE COM PUTIN

O Presidente ucraniano considera que, depois da Ucrânia, outros países serão alvo da Rússia e que falar diretamente com o Presidente russo é a única forma de parar o conflito.

Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou, esta quinta-feira, que quer negociar diretamente com o Presidente russo, Vladimir Putin, assumindo que essa é "a única forma de parar com a guerra".

"Tenho de falar com Putin [...] porque essa é a única forma de parar esta guerra", disse Zelensky, numa entrevista coletiva, declarando-se "aberto" e "disposto a abordar todos os problemas"

Sublinhando que os ucranianos não fogem dos seus problemas e irão sempre defender "o território que é seu por direito", o Presidente ucraniano reafirmou a importância de estabelecer compromissos para a paz e notou que as conversações exigem muito trabalho.

Afirmando que os russos têm emitido sinais que não transmitem confiança nas alegadas pretensões de cessar-fogo, Zelensky frisou, apesar de tudo, que "a palavra é mais importante do que qualquer tiro de arma".

O Presidente ucraniano voltou ainda a defender a necessidade de apoio da comunidade internacional à Ucrânia. Volodymyr Zelensky insistiu que, ao ajudar a Ucrânia, a comunidade internacional está a ajudar-se a si própria também, evitando outros conflitos futuros.

"Se nos destruírem, que Deus não permita, a seguir serão a Letónia, a Lituânia e a Estónia", declarou o Presidente da Ucrânia.

A Rússia lançou na madrugada de há uma semana uma ofensiva militar com três frentes na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades.

O Presidente russo, Vladimir Putin, justificou a "operação militar especial" na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho, afirmando ser a única maneira de a Rússia se defender e garantindo que a ofensiva durará o tempo necessário.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional, e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.

Rita Carvalho Pereira com Gonçalo Teles | TSF

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2 comentários:

Anónimo disse...

BRILHANTE CONCLUSÃO!

QUANTO TEMPO DEMOROU A CHEGAR ATÉ ELA?

O QUE ESSE OTÁRIO FEZ ENQUANTO HAVIA ESSA POSSIBILIDADE COM O ACORDO DE MINSK?

QUE DIRIGENTE É ESSE QUE DESCONHECE QUE DIÁLOGO, BUSCA DE CONSENSOS E PARCERIAS SAUDÁVEIS SÃO DE FACTO CAMINHOS MULTILATERAIS PARA A PAZ!?

COMO É POSSÍVEL NO SÉCULO XXI HAVER ESTE TIPO DE ATRASADOS MENTAIS À FRENTE DE TANTAS NAÇÕES, ESTADOS E POVOS?


MARTINHO JÚNIOR, 3 DE MARÇO DE 2022.

Anónimo disse...

ALGUMA VEZ ELE OUVIU O SEU PRÓPRIO POVO?

SE NÃO SE SENTOU PARA DISCUTIR SOB OS ACORDOS DE MINSK, A ÚNICA RESPOSTA É NÃO, NUNCA OUVIU!

NO ENTANTO O POVO UCRANIANO É MUITO COMPLEXO E TODO ELE ANSIA PAZ, ENCONTRANDO JUSTA DIGNIDADE!

CONSTATEM ESTA PEQUENA LUZ SOBRE ESSE ASSUNTO:

https://www.youtube.com/watch?v=IqayWXqkecU

MARTINHO JÚNIOR, 3 DE MATÇO DE 2022.

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