sábado, 30 de julho de 2022

Portugal | O ESCLAVAGISMO À MODA DO LIDL

Lidl penaliza trabalhadores

O CESP denuncia a penalização e a discriminação dos trabalhadores da empresa através das avaliações e na atribuição dos prémios.

O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN) sublinha também que o «Lidl continua a impor aos operadores funções de limpeza e de vigilância», para que sejam eles «a limpar as lojas e a controlar os clientes para evitar roubos», enquanto nos armazéns se exige que «o tratamento/separação dos resíduos [...] seja feito por operadores de armazém».

O CESP chama ainda a atenção para o contrato colectivo em vigor, segundo o qual «as funções vigilância e limpeza não cabem aos operadores, mas sim aos vigilantes e a trabalhadores da limpeza». Aliás, o sindicato alerta para a falta de «vigilantes e trabalhadores da limpeza nas lojas e armazéns», que a empresa não tem contratado.

O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio reivindica o aumento salarial de 90 euros para todos os trabalhadores, a «valorização das carreiras e qualificações profissionais adquiridas», bem como o fim da obrigatoriedade de utilização dos auscultadores pelos trabalhadores, por razões de saúde.

AbrilAbril | Imagem: Google, loja da Penha de França - Lisboa

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