sábado, 5 de março de 2022

A LIBERDADE DOS NAZIS E OS HERÓIS DO OCIDENTE

Artur Queiroz*, Luanda

A decadência dos esclavagistas, colonialistas e eurocentristas começa a meter pena. Os líderes ocidentais espalham um vírus que ataca violentamente o intelecto e faz dos seres humanos lombrigas sem consciência das funções de cada extremidade. O chefe dos chefes, Joe Biden, é uma espécie de escombro ambulante atacado de doenças degenerativas, da cabeça aos pés. E estas ruínas humanas têm a mania que mandam no mundo. 

Os seus ridículos embaixadores em Luanda até querem mandar no Executivo. De memória perdida (alguma vez a tiveram?) até se esquecem que todos eles fizeram tudo para impedir a Independência Nacional e ajudaram o regime racista da África do Sul a impor ao Povo Angolano a longa Guerra pela Soberania Nacional e Integridade Territorial. 

O presidente de Portugal, Mário Soares, era uma espécie de embaixador plenipotenciário do criminoso de guerra Jonas Savimbi. O presidente Bush colocou nas mãos dos racistas de Pretória, via UNITA, os mísseis FIM-92 Stinger. O que interessa isso aos senhores embaixadores da União Europeia? Eram armas para matar pretos algures em África. Que morram! 

Como as senhoras e senhores embaixadores da União Europeia têm a inteligência a desfazer-se em pedaços putrefactos, não conseguem perceber que enquanto eles destruíam Angola e matavam os angolanos, os soviéticos mandavam as armas necessárias para enfrentá-los, formavam os nossos combatentes, apoiavam a República Popular de Angola nas frentes política, económica e militar. Digam, seus farrapos humanos descabeçados, qual dos países da União Europeia apoiou Angola na guerra contra o regime racista de Pretória? Nem um. O banditismo político só pode dar canalhice diplomática e diplomatas escroques.

CNN leva pessoas à perdição ao promover propaganda mercenária para a Ucrânia


* Publicado em português do Brasil

Andrew Korybko* | One World

A peça de guerra de informação da CNN que foi observada nesta análise é um exemplo perfeito de propaganda belicista e deve ser universalmente condenada por todas as pessoas que amam a paz em todo o mundo.

O Ocidente liderado pelos EUA está censurando sem precedentes todas as narrativas contrárias que contradizem a interpretação “politicamente correta” de Washington da operação militar especial da Rússia na Ucrânia, com base em que tais tomadas são “perigosas”, mas um dos meios de comunicação convencionais (MSM) mais populares do mundo. – CNN – está literalmente levando as pessoas à sua perdição ao promover propaganda mercenária para a Ucrânia. Essa plataforma acaba de publicar um artigo bajulador intitulado “Os estrangeiros e expatriados pegando em armas para lutar contra a Rússia”, que simpatiza abertamente com aqueles que estão atendendo ao apelo do presidente Zelensky por mercenários estrangeiros que o Ocidente descreve insinceramente como inocentes “voluntários”.

O autor explicou anteriormente como “O apelo do ministro das Relações Exteriores da Ucrânia para mercenários estrangeiros mostra seu desespero”, apontando para o fato óbvio de que as forças de Kiev apoiadas pelos EUA claramente não estão vencendo a guerra como o MSM sugere, caso contrário não seriam tão urgentes. chamando mercenários estrangeiros, para não mencionar convocar todos os reservistas de 18 a 60 anos ou armar civis e até ensiná-los a fazer coquetéis molotov. Zelensky anunciou no início da semana que 16.000 desses mercenários estrangeiros estão entrando na zona de guerra, embora não esteja claro se uma quantidade tão grande realmente o fará ou se isso foi apenas mais uma das muitas operações psicológicas desacreditadas de seu lado.

Os índices estão em colapso, o euro está caindo, o petróleo está em alta de preço

O Ocidente está atolado em sanções anti-russas

# Publicado em português do Brasil

EurAsia Daily

Os índices de ações europeias continuaram a cair e o petróleo chegou perto do nível de US $ 120 por barril nas negociações de quinta-feira, tendo como pano de fundo um conflito violento na Ucrânia, informou a France-Presse (AFP) hoje, 3 de março.

O euro caiu para seu nível mais baixo em relação à libra esterlina desde meados de 2016, com a crise na Ucrânia levantando preocupações sobre a recuperação da economia da zona do euro da pandemia de Covid-19.

Durante as negociações nos mercados de commodities, o petróleo Brent atingiu US$ 119,84 por barril, o nível mais alto desde o início de 2012. O WTI dos EUA estava sendo negociado a US$ 116,57, visto pela última vez em 2008.

“A pressão da oferta continua alta, pois o conflito na Ucrânia desencadeia novas sanções contra a Rússia, que em breve podem se espalhar para as exportações de gás e petróleo e exacerbar as tensões já fortemente sentidas nos mercados globais”, disse à AFP Ricardo Evangelista , analista sênior da ActivTrades . “Os estoques dos EUA (petróleo) continuam encolhendo e o formato da OPEP está aderindo aos níveis de produção predefinidos, apesar do aumento da demanda.”

O aumento dos preços do petróleo desempenha um papel importante em empurrar a inflação global para seus níveis mais altos em décadas, forçando os bancos centrais a aumentar as taxas de juros. O presidente do Federal Reserve dos EUA, Jerome Powell , disse na quarta-feira que é a favor de um ritmo moderado de aumentos de juros, com um aumento de 25 pontos base este mês. Ele alertou que "as consequências imediatas para a economia dos EUA da invasão da Ucrânia, a guerra em curso (referindo-se à operação especial da Federação Russa. -  EADaily), sanções e eventos futuros permanecem altamente incertos".

Analistas estão alertando para a forte volatilidade do mercado indefinidamente, já que os combates na Ucrânia impactaram ainda mais o rublo e empurraram outros produtos fabricados na Rússia, incluindo alumínio, para recordes. O indicador de commodities da Bloomberg está se aproximando de seu maior ganho semanal desde pelo menos 1960, diz a agência de notícias francesa.

Lembre-se que após o início da operação militar especial da Rússia em 24 de fevereiro para desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia, o Ocidente coletivo, liderado pelos Estados Unidos e com a participação ativa da União Européia, Grã-Bretanha, Austrália e Canadá, derrubou sanções sem precedentes sobre Moscou, incluindo a desconexão dos bancos russos do sistema internacional de pagamentos SWIFT.

EurAsia Daily | Imagem: Reuters

EM CIMA DO MURO COM O IMPERADOR DO JAPÃO – Artur Queiroz

Artur Queiroz*, Luanda

O aniversário de sua majestade o imperador do Japão, um passeio ao museu Hector Pieterson, a viagem de catamarã Luanda-Soyo, sobre o cinema e a biblioteca em casa, os brancos sabem dançar? E envergonhadamente lá saiu um texto intitulado Fracasso da diplomacia leva Rússia a decidir actuar. O título é um nadinha construído com os pés, muito verbo (decidir está a mais, devia ter ficado no copy-desk) e pouco sumo, mas é melhor do que nada. Assim vai a opinião no Jornal de Angola. E esta é, indubitavelmente, uma forma de alienar, manipular, distrair, desinformar, ajudar os fanáticos da UNITA a imporem as regras da seita. Parece que na hora da verdade, Jesus disse doído: Perdoai-lhes Senhor, eles não sabem o que fazem!

Um sicário da UNITA diz que a desgraça de Jonas Savimbi foi perder as telecomunicações. Até mandou um escravo à Zâmbia para comprar um telefone satélite. Desconseguiu. O criminoso de guerra tinha um excelente plano de paz a propor à comunidade internacional. Ao Governo de Angola nem pensar, relações cortadas. Ao Povo Angolano nada de satisfações. Não lhe deram votos suficientes em 1992. 

O Acordo de Bicesse, que ele assinou, foi crivado de balas, ocupado militarmente por 20.000 homens que Savimbi e os serviços secretos da África do Sul esconderam em bases no Cuando Cubango, para ocuparem Angola caso a UNITA perdesse as eleições como perdeu, estrondosamente. 

O Protocolo de Lusaka foi espezinhado pelas botas da soldadesca do criminoso de guerra. Apenas serviu para Savimbi se armar até aos dentes, enquanto, de boa-fé, o general Eugénio Manuvakola e o Dr. Jorge Valentim negociavam a paz em nome da UNITA. Decorriam os trabalhos e aviões ucranianos aterravam no Bailundo e no Andulo com toneladas de armamento sofisticado. O plano pacífico do criminoso de guerra metia um aparato bélico nunca visto em Angola. Para trucidar a paz e impor no poder os criados dos nazis de Pretória.

Savimbi morreu como um fora da lei, um assassino em série, um terrorista cruel que nem por um momento hesitou em disparar contra o Povo Angolano ao serviço de forças estrangeiras, desde os colonialistas portugueses aos racistas sul-africanos, aos torcionários da CIA e de outros serviços secretos ocidentais. Em 2001 tinha um plano de paz para Angola? Os fanáticos da UNITA estão a levar as mentiras e falsificações até níveis intoleráveis. Estão a ver? Ele era bonzinho, amava a paz. Só não mostrou a sua face pacífica porque não lhe deixaram comprar um telefone satélite. 

O piolhoso mental Alcides Sakala até diz que o chefe da seita, criminoso de guerra, é um exemplo para Angola e para o mundo! Os piolhos comeram-lhe a inteligência! Vamos recapitular. Num gesto de boa vontade, o Presidente José Eduardo dos Santos amnistiou os sicários da UNITA, todos criminosos de guerra. O lugar deles era no Tribunal Penal Internacional mas em vez do merecido castigo, ocuparam lugares no Governo de Unidade e Reconciliação Nacional (GURN), nos Governos Provinciais, nas administrações municipais e comunais, nas embaixadas, nas Forças Armadas, na Polícia Nacional. 

Savimbi rasgou o Protocolo de Lusaka e tornou-se um fora da lei e regressou ao registo de assassino cruel. Forças policiais, reforçadas com unidades militares porque os bandidos eram perigosos e estavam armados até aos dentes, perseguiram impiedosamente os bandoleiros. Nada de falinhas mansas. Todas e todos os que estavam com Jonas Savimbi eram membros de uma perigosíssima quadrilha. O mesmo que amnistiou todos os seus crimes, disse a Jonas Savimbi, alto e bom som: Savimbi ou se rende, é preso ou morre. Foi para se ouvir nas matas do Leste e nos gabinetes de Lisboa (a capital da traição permanente ao Povo Angolano), Paris, Londres, Washington e na África do Sul já com Nelson Mandela.

OS EUA E A UE NÃO TÊM DIREITO DE FAZER EXIGÊNCIAS A ANGOLA

Tribuna de Angola | opinião

Algumas notícias dão conta que embaixadores da União Europeia e algum oficial dos Estados Unidos da América têm estado a pressionar o governo angolano para se pronunciar contra a Rússia.

Não sejamos ingénuos. Estes países até 2002 contribuíram para a guerra e destruição em Angola. Não foram inocentes, nem tiveram pejo em patrocinar o exército racista sul-africano.

Depois desinteressaram–se de Angola e nem se importariam se o país morresse à fome.

Hoje há boas relações, mas não fruto das iniciativas da UE ou dos EUA, mas do empenho de abertura de João Lourenço. É o PR angolano que tem aberto os braços a estes países. Mesmo assim alguns ainda têm encontros secretos subversivos.

Não existam enganos. No balanço da História são os EUA e a Europa que devem a Angola e não o contrário. É Angola que deve exigir e não o contrário.

Ser pela paz, harmonia e negociação é o que está certo. Esta é a posição certa e a posição de Angola em relação à Ucrânia. Respeito!

CONTOS POPULARES ANGOLANOS -- A Aldeia Nascida no Ventre da União

Seke La Bindo

Kawape cresceu nas montanhas donde brotaram os grandes rios do mundo e a água fresca foi eleita princesa daquele reino de paz e abundância. Aprendeu com os pássaros abelheiros a ser feliz, apenas com o que sobra dos dias de abundância. E conheceu o sortilégio do amor, quando desposou Tjiyonga, uma menina mais bela do que o luar derramado sob a madrugada. Mas tudo tem o seu fim. E um dia chegou a hora de chamar os filhos, para lhes anunciar o nascimento da aldeia gerada pelo amor existente entre o homem e a natureza, numa união tão perfeita como o fruto da usombo, a árvore que dá água à luz.

Os seus sete filhos rodearam o luando onde estava deitado e quando caiu sobre o quarto um manto de silêncio Kawape falou:

- Utima wange wañumala tjyalwa, sok’eti olofa vyey’ale. A minha alma está muito triste, parece que a morte já veio.

Disse estas palavras e ficou cansado, tal a sua fraqueza. Ganhou forças e prosseguiu:

- Chamei-vos porque quero dar-vos as duas chaves do paraíso. A primeira foi-me ofertada pela minha querida mãe, quando se despediu de mim, no seu leito de morte:

- Não comeces por comer, começa por pensar: huka livange okulya, lyanga okusoka.

O velho tossiu e fez nova pausa. A voz saiu da sua boca como um fio da teia que a aranha teceu na usivi, mãe da madeira eterna. Recompôs-se e disse aos filhos:

- Vou dar-vos a segunda chave do paraíso. Esta foi-me oferecida pelo meu querido pai, antes de o enterrarmos na margem do riacho, sob as árvores que têm raízes de água: quem se informa em várias fontes é que fica a saber toda a verdade. “Lwakuta luvali k’osoke olwo lwakola!” 

CGTP absteve-se de condenar Rússia. As sanções à margem da ONU são ilegais

Em reunião da Confederação Europeia dos Sindicatos e foi apoiada pelo central nacionalista basca.

No passado dia 27 de Fevereiro, numa reunião, online, da Confederação Europeia dos Sindicatos (CES), a CGTP-IN absteve-se de votar uma moção de condenação da invasão militar russa da Ucrânia, nomeadamente por considerar que todas as sanções à margem das Nações Unidas são ilegais.

“A CGTP-IN condena a guerra e defende um diálogo político que possa levar a uma solução pacífica”, começa por afirmar a central sindical portuguesa, em comunicação à CES aquando da discussão da moção. “Opomo-nos a todo o tipo de sanções fora do âmbito das Nações Unidas, as sanções unilaterais são ilegais e afectarão os trabalhadores e o povo da Rússia e não a sua oligarquia capitalista”, continuou.

“Opomo-nos”, salientou a central, “à entrega de armas que levará a mais guerra”. Por fim, a CGTP anunciou um calendário. “Na próxima semana teremos acções com o movimento português para a paz para apoiar uma solução pacífica”, concluiu.

A abstenção da central sindical portuguesa só foi acompanhada pela central sindical nacionalista do País Basco, ELA STV.

Em causa estava uma resolução da Confederação Europeia dos Sindicatos que pugnava por aumentar a pressão sobre Vladimir Putin e o seu Governo, “com todas as formas de sanções extensíveis à Rússia e à Bielorússia.

Portugal covidado | “ESTAMOS A FICAR MELHOR”. ESTAMOS?

Mais 13 696 casos e 20 mortes por covid-19

Há agora 1189 pessoas internadas com covid-19, menos 78 que no dia anterior.

O boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado este sábado, 5 de março, indica que Portugal registou mais 13 696 casos e 20 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas.

Há agora 1189 internados, menos 78 que no dia anterior, dos quais 85 em unidades de cuidados intensivos, mais um que ontem.

Nesta altura há 479 302 casos ativos no país. 15 695 pessoas recuperaram da doença.

Mais de nove milhões de portugueses com duas doses da vacina

Segundo avançou esta sexta-feira a Direção-Geral da Saúde (DGS), Portugal tem nesta altura mais de 9 milhões de pessoas com vacinação primária completa (duas doses), cerca de 92% da população. 

Números acima dos registados por outros parceiros europeus, nomeadamente a França, que ficou nos 77.6%, o Reino Unido, com 71.9%, a Alemanha, que tem 74.9%, ou até da Espanha, que ainda está nos 83.6% de população vacinada - dados ontem revelados pela plataforma internacional ourworldindata.

Também o reforço da vacinação está prestes a ultrapassar a barreira dos seis milhões de doses administradas, situando-se o total nos 5.926.191, na quinta-feira.

Diário de Notícias

OS EUA E AS “HUMANIDADES” DOS SEUS CRIMES DE GUERRA NO VIETNAME

# Publicado em português do Brasil

Série sobre Guerra do Vietnã revela caráter beligerante dos EUA

Para entender melhor a geopolítica dos últimos 77 anos sugiro a série “A Guerra do Vietnã – Um Filme de Ken Burns e Lynn Novick”

Carolina Maria Ruy* | opinião

Ataques, intimidação, cerceamento, manipulação da opinião pública, cooptação, forças que avançam para o outro lado do globo, disputas indiretas de poder. São temas que tomaram conta do noticiário neste início de 2022 e que muitos analistas comparam ao fim da Segunda Guerra Mundial em 1945.

Mas não é preciso ir tão longe. Depois que os aliados decretaram a vitória sobre a aliança do eixo, colocando um ponto final no projeto nazista de Adolf Hitler, as práticas descritas acima voltaram-se para outros alvos, pavimentando um projeto de dominação dos Estados Unidos da América pelo mundo. Um projeto que se mantém sob as mesmas bases desde o lançamento de duas bombas atômicas no Japão.

A expansão e consagração da doutrina neoliberal contou não só com o militarismo ostensivo e implacável, mas também com o controle da indústria cultural e de comunicação, o que torna difícil a vida dos ocidentais que buscam uma visão crítica, realista e menos tendenciosa dos eventos. Resta a nós pesquisar, filtrar e interpretar.

Dito isso, para entender melhor a geopolítica dos últimos 77 anos sugiro a série “A Guerra do Vietnã – Um Filme de Ken Burns e Lynn Novick”. Com vídeos originais e riqueza de detalhes a série documental se aprofunda na história. Ela mostra a progressiva participação dos EUA no conflito. Revela mentiras que o governo sustentava e como eles tentaram de todo modo esconder dos conterrâneos os horrores promovidos pelo Exército como os repetidos lançamentos de Napalm em ataques aéreos, devastando aldeias inteiras e provocando efeitos ambientais sentidos até hoje, mais de 45 anos depois.

Interessante notar que entre 1955 e 1975, período em que se estendeu o conflito, passaram pelo governo americano presidentes democratas e republicanos, do badalado John Kennedy ao repulsivo Richard Nixon. Entre muitas outras coisas a série mostra que na Casa Branca sabia-se da derrota muitos anos antes do país se retirar e que eles mantiveram o Exército em combate “70% para não saírem humilhados, 20% contra a China e 10% pelo Vietnã” como afirmou um dos entrevistados.

Mostra também o massacre em My Lai, revelado ao público através das fotos de Ron Haerbele, gravações que expõe o desdém que Nixon tinha pelo Vietnã e a espetacular queda de Saigon.

Haerbele, o fotógrafo, desembarcou na aldeia de My Lai na manhã de 16 de março de 1968, junto com uma unidade do Exército. Em novembro de 1969 uma reportagem do jornalista Seymour Hersh driblou a tentativa do governo de encobrir o massacre e divulgou as fotos e os relatos sobre as forças americanas arrasando o vilarejo estuprando, torturando e matando a sangue frio centenas de civis, entre idosos, mulheres e crianças. (imagens alusivas a seguir)

NO CHILE, BORIC ENCARA SEU MAIOR DESAFIO

# Publicado em português do Brasil

“Acalmar os mercados”? Presidente que toma posse na próxima sexta tem chance histórica de outro caminho: apoiar-se na Constituinte, abrir-se às efervescências chilenas e globais e criar, inspirado em Allende, laboratórios do pós-capitalismo

Bernardo Gutierrez, no CTXT | Tradução: Rôney Rodrigues | em Outras Palavras

11 de setembro de 1979. Salvador Allende faz seu discurso de reeleição para uma multidão aguerrida. Depois de abortar o golpe de 1973, o Chile se coloca como uma terceira via, distante tanto do capitalismo quanto da “ditadura do proletariado”. Em seu discurso, Allende elogia a era cibernética inaugurada pelo Synco (Sistema de Informação e Controle), tecnologia que combina dados e coordena a produção do país. Muitas delegações da América Latina estão em Santiago do Chile para estudar como replicar a Synco em seus países. O ciber-bolivarismo parece o caminho para um futuro brilhante ao continente.

O romance SYNCO, de Jorge Baradit, especula o que teria acontecido se o golpe de Estado de 1973 tivesse fracassado no Chile. Com seus cabos telefônicos que afundam “na terra como uma aorta de plástico”, o Synco do romance transforma o Chile em “um organismo harmônico”. A informação flui através de telas, terminais, artefatos. Tudo está conectado. O verdadeiro Synco foi um projeto dirigido por Stafford Beer para tentar coordenar a produção das empresas que Allende havia nacionalizado. Combinando máquinas de telex, um computador central monitorava a produção em tempo real. Graças ao aplicativo Cibernet da Synco, o governo contornou o caos causado por uma greve de caminhoneiros.

O centro de operações era a sala Opsroom, que tinha cara de filme de ficção científica: telas com dados, cadeiras giratórias com botões nas laterais, almofadas alaranjadas. As imagens do Opsroom alimentaram a lenda da cibernética chilena. Em 2016, o Chile chegou a encenar uma reprodução do Opsroom (The Counterculture Room) na Bienal de Design de Londres, que comemorava o quinto centenário do livro Utopia de Thomas More. O que, então teria acontecido no Chile se Allende continuasse governando? O neoliberalismo como o conhecemos existiria?

A EUROPA TEME A DESNAZIFICAÇÃO

Elena Karaeva | RIA Novosti - opinião

A Europa, continental e insular, diante do agravamento do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, previsivelmente assumiu a posição que sempre tomou.

E durante a campanha finlandesa liderada pela URSS e durante a Grande Guerra Patriótica.

A Europa, além dos políticos cujas posições os obrigam a agir e a fazer declarações, sempre preferiu esperar e depois juntar-se aos vencedores.

Slogans e declamações melódicas neste caso não valem nada, ações são importantes, mas entender por que este último é apertado, para dizer o mínimo, apesar do desejo óbvio de não lembrar a palavra "desnazificação" sobre a Segunda Guerra Mundial, aqui você precisa de uma digressão no escuro - sem aspas - os tempos da ocupação nazista.

Provavelmente teremos que lembrar que o continente caiu aos pés dos nazistas em menos de seis semanas, que os reinos e repúblicas não resistiram à Wehrmacht em princípio, que no momento em que as capitulações foram assinadas, nenhuma guerra popular foi organizada .

A Resistência tornou-se a Resistência - e isso também precisa ser lembrado hoje e dito novamente - em grande parte graças às atividades externas da inteligência soviética, por um lado, e ao trabalho dos comunistas, por outro.

Os habitantes europeus não foram aos guerrilheiros, não se envolveram em sabotagem, não fizeram proclamações à noite. Tudo isso veio muito depois, cerca de um ano depois. No momento em que a Grande Guerra Patriótica começou para nós.

Assim como não houve resistência interna total ao fascismo alemão.

Para aqueles que ainda não têm certeza de que a Europa aceitou Hitler e aceitou suas políticas tanto em relação ao extermínio dos judeus quanto à teoria racial, basta ver, por exemplo, os diários do coronel-general da Wehrmacht Franz Halder, onde ele descreve como tanto ele pessoalmente quanto as tropas que comandava foram recebidas na Bélgica e na França.

Nas notas, que são lacônicas de maneira militar, Herr Halder menciona tanto a recepção que seus donos lhe deram nas tavernas de beira de estrada, quanto como os habitantes da cidade reagiram à chegada do exército nazista.

Eles foram recebidos calorosamente, comida deliciosa e bom vinho foram colocados nas mesas - para resumir as linhas secas das entradas do diário.

Guerra? Que tipo de guerra?

Suponhamos que as linhas escritas pela mão de Halder sejam apenas uma evidência. E, na opinião daqueles que hoje decidiram assumir a posição de "observadores e analistas objetivos", isso não pode ser generalizado, e os detalhes do diário de um dos principais generais do exército nazista não podem caracterizar a sociedade europeia como um todo .

E quanto a outras provas?

Militantes ucranianos impedem evacuação de Volnovakha, diz DPR

O DPR disse que militantes ucranianos impedem a evacuação de civis de Volnovakha

# Publicado em português do Brasil

MOSCOU, 5 de março - RIA Novosti -- Militantes ucranianos impedem a evacuação de civis de Volnovakha, quatro pessoas deixaram a cidade contornando, disse a sede da defesa territorial da República Popular de Donetsk.

"24 civis foram evacuados do assentamento (assentamento - Ed.) Nikolaevka para o assentamento Novy Svet do distrito de Starobeshevsky, dos quais 4 eram nativos do assentamento Volnovakha. De acordo com este último, na cidade, de acordo com a Rua Yubileynaya, há são civis nos porões de prédios residenciais destruídos que não podem sair por conta própria", diz o comunicado.

Segundo a sede, os nacionalistas também se recusaram a fornecer um corredor humanitário aos que permaneceram em Mariupol. De acordo com o chefe do DPR, Denis Pushilin, nem uma única pessoa havia saído ao meio-dia.

Em 21 de fevereiro, Vladimir Putin , em resposta aos pedidos das repúblicas do Donbass , assinou decretos reconhecendo a soberania da LPR e da DPR . No início da manhã de 24 de fevereiro, a Rússia lançou uma operação militar especial para desmilitarizar a Ucrânia . Segundo o Ministério da Defesa, as Forças Armadas atacam apenas a infraestrutura militar e as tropas ucranianas. Há vítimas de ambos os lados.

No sul da Ucrânia, o exército russo assumiu o controle de Kherson , Melitopol , Berdyansk e bloqueou Mariupol , isolando as Forças Armadas ucranianas da costa do Mar de Azov e se unindo a um grupo de tropas no Donbass . Sumy e Kharkiv estão cercados no leste do país . Kiev está bloqueada a oeste.

Conforme observado na véspera do Ministério da Defesa, uma catástrofe humanitária está surgindo na maior parte do território do país.

Imagem: Google

O desenvolvimento da situação - no relatório online >> -- RIA Novosti

EUA equiparam a Ucrânia com armas para combate urbano, informou a mídia

Washington Post: EUA equiparam a Ucrânia com armas para combate urbano em dezembro

# Publicado em português do Brasil

WASHINGTON, 5 de março - RIA Novosti -- Em dezembro, o Pentágono estava equipando a Ucrânia com armas e equipamentos adequados para combates em áreas urbanas, relata o Washington Post , citando um relatório desclassificado sobre entregas e vendas.

"É um processo contínuo. Estamos sempre, sempre olhando para o que a Ucrânia precisa , e fazemos isso há muitos anos. Acabamos de acelerar o processo de identificação de necessidades e nossas consultas, bem como (consultas. - Aprox. . ed.) com ucranianos, conversando diariamente, em oposição às reuniões ocasionais que tivemos antes desta crise", disse um alto funcionário do Pentágono não identificado .

Note-se que, em particular, espingardas e trajes especializados foram fornecidos para proteger os soldados de munições não detonadas.

Na semana passada, o governo do presidente dos EUA ,  Joe Biden , aumentou os suprimentos enviando pela primeira vez sistemas de mísseis antiaéreos Stinger, de acordo com a publicação. Além disso, sistemas de mísseis antitanque Javelin adicionais foram enviados .

De acordo com especialistas, os combates na Ucrânia inevitavelmente se transformarão em lutas de rua, escreve o jornal.

Mais cedo, o secretário de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, disse que o governo dos EUA, sob nenhuma circunstância, pretende enviar tropas americanas à Ucrânia para lutar contra a Rússia .

Moscou lançou uma operação militar na Ucrânia em 24 de fevereiro. O presidente Vladimir Putin chamou seu objetivo de "a proteção de pessoas que foram submetidas a bullying e genocídio pelo regime de Kiev por oito anos".

Para isso, segundo ele, está prevista a "desmilitarização e desnazificação da Ucrânia", para levar à justiça todos os criminosos de guerra responsáveis ​​por "crimes sangrentos contra civis" no Donbass .

Segundo o Ministério da Defesa, as Forças Armadas atacam apenas a infraestrutura militar e as tropas ucranianas, nada ameaça a população civil. Com o apoio das Forças Armadas russas , os grupos DPR e LPR estão desenvolvendo uma ofensiva .

Imagem: © REUTERS / Maksim Levin -- Soldados das Forças Armadas da Ucrânia perto de Kiev

O desenvolvimento da situação - no relatório online >> -- RIA Novosti

DESNAZIFICAR A EUROPA!

Martinho Júnior, Luanda

Em saudação à memória do Comandante Hugo Chavez, revolucionário imprescindível para toda a humanidade, que faleceu a 5 de Março de 2013 e foi decisivo para a construção da democracia, do socialismo e da resistência da Venezuela Bolivariana em pleno século XXI!

À medida que o zombi híbrido do complexo União Europeia – Organização do Tratado do Atlântico Norte ocupava paulatinamente o leste da Europa até às fronteiras da Federação Russa, assim se produziu a russofobia, passou-se da russofobia ao “apartheid” (em ampla exposição em nossos dias por via do caudal de medidas que o híbrido tomou contra a Rússia, procurando-a isolar e destroçar) e, com o “apartheid”, a superestrutura ideológica dominante dos oligarcas desse híbrido passou a ser de facto neonazi, escondendo-se no papel celofane envolvente da “democracia representativa”, agora em risco de se esvaziar completamente por dentro!

Esse processo foi instrumentalizado pelo “hegemon” unipolar desde 1991 e por isso o Pentágonio mantém os tentáculos de bases militares do EuroCom fora do contexto da UE-NATO despregados pelo espaço europeu (vigiando-os nas osmoses dos programas militares comuns) e, no mar, a 6ª Frota cuja capacidade é de tal ordem que também tem tarefas no AfriCom, integrando África nesse expediente de que se nutre a aristocracia financeira mundial! 

A Europa está ocupada e, por via deste contencioso de décadas nazificada!

A passagem da russofobia para o “apartheid” teve nesse caminho uma sensibilidade evidente:

Foi “iluminado” pelos acontecimentos na Ucrânia que fecharia a leste a geoestratégia de aproximação às fronteiras da Rússia, acontecimentos esses estimulados pela “revolução laranja” (2003/2004) e “revolução da Praça Maidan” (2014), de forma a que o neoliberalismo abrisse espaço à implantação dos vectores neonazis inspirados em Bandera, que marcaram desde logo presença na própria Praça Maidan!

ASSIM VAI A GUERRA NA UCRÂNIA PELA MANHÃ – Mariupol sob as miras

Rússia anuncia cessar-fogo em Mariupol e Volnovaja. Retirada de civis começou às 09h00

A cidade do sudeste da Ucrânia tem um porto estratégico no mar de Azov. O Ministério da Defesa da Rússia anunciou um cessar-fogo a partir das 07h00 locais para abrir corredores humanitários em Mariupol e Volnovaja.

05 mar08:28

Lusa

Rússia acolheu quase 175 mil refugiados, incluindo 156 mil das regiões separatistas

As autoridades russas disseram este sábado que acolheram quase 175 mil refugiados da Ucrânia desde o início da invasão, na esmagadora maioria provenientes das repúblicas separatistas ucranianas de Donetsk e Lugansk.

Cerca de 156 mil pessoas chegaram à Rússia provenientes das duas repúblicas e outras 18 mil do resto do país.

Entre os refugiados encontram-se mais de 45 mil crianças, de acordo com Moscovo, avançou a agência de notícias russa TASS.

LER MAIS – em TSF

05 mar08:02

Rui Oliveira Costa

Porto de Mariupol vai começar retirada de civis às 09h00 de Portugal continental

Os civis de Mariupol vão ser retirados da cidade pelo porto este sábado a partir das 11h00 locais (09h00 de Portugal continental), de acordo com as autoridades da cidade.

O Ministério da Defesa da Rússia tinha anunciado um cessar fogo que começaria às 07h00 de Moscovo para evacuar a cidade e abrir corredores humanitários.

"Vai ser possívelsair da cidade através de transportes privados", anunciam as autoridades de Mariupol.

Mariupol é uma cidade portuária no sudeste da Ucrânia no mar de Azov e tem cerca de 450 mil pessoas.

LER MAIS – em TSF

05 mar06:52

Rui Oliveira Costa

Rússia anuncia cessar-fogo temporário para saída de civis em Mariupol e Volnovaja

A Rússia anunciou este sábado um cessar-fogo temporário a partir das 10h00 em Moscovo (07h00 em Portugal continental), para a abertura de corredores humanitários que permitam a retirada de civis nas cidades ucranianas de Mariupol e Volnovaja.

"Hoje, 05 de março, é anunciado um cessar-fogo a partir das 10h00, hora de Moscovo, e a abertura de corredores humanitários para a saída de civis de Mariupol e Volnovaja", no leste da Ucrânia, disse o Ministério da Defesa russo.

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05 mar06:02

Lusa

Porto de Mariupol sob bloqueio e ataque russo há cinco dias

O porto estratégico de Mariupol, no leste da Ucrânia, está "sob bloqueio" e "ataques impiedosos" do exército russo, disse este sábado o presidente da câmara, no décimo dia da invasão russa.

Marioupol, cidade com cerca de 450 mil habitantes junto ao mar de Azov, está "sob bloqueio" e é, há cinco dias, alvo de "ataques impiedosos", escreveu Vadim Boitchenko na plataforma Telegram.

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05 mar06:01

Lusa

Pence ataca Trump e diz que não há espaço no partido para "apologistas de Putin"

O ex-vice-presidente norte-americano, Mike Pence, vai pedir aos republicanos que esqueçam as eleições de 2020 e defender que "não há espaço no partido para apologistas de Putin", posição que aumenta a rotura com o ex-presidente Donald Trump.

Esta posição de Pence, que será manifestada esta sexta-feira num discurso perante os principais doadores do partido em Nova Orleães, pretende enfrentar aqueles que dentro dos republicanos não condenaram fortemente o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, pela invasão da Ucrânia.

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05 mar06:00

Abrimos este liveblog para acompanhar ao minuto o conflito entre a Rússia e a Ucrânia. Pode consultar os desenvolvimentos das últimas 24 horas aqui. – em TSF

Imagem: © EPA

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