sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

PORTUGAL EXTENUADO... E TODOS NÓS A VÊ-LOS VIGARIZAR À FARTAZANA

Quase no fim de semana  e os portugueses já estão esgotados por cansaço. Os extenuados quebram e isso também se reflete no Curto do Expresso, que hoje é tão curtinho. O que andará o tio Balsemão Impresa Bildeberg a exigir aos seus trabalhadores? Nem fazemos ideia.  

Lá por isso, seja pelo que for, naquele nosso hábito de 'copipastar' a newsletter do referido Curto ficamos com a sensação de "fome".  Mesmo assim decidimos trazer aqui as "novas" assinadas por um dos mais considerados trabalhadores lá do burgo, Miguel Cadete - talvez já anémico e sem pica. Que o fim de semana lhe redobre as forças é o que desejamos profundamente cá pela chafarica do PG.

Sem mais delongas e considerações nossas (também andamos cansados e nas lonas) aqui vai a seguir a amostra de Curto do Expresso. Votos de bom descanso e recuperações para todos os escravizados desta Lusitânia governada e empresariada por corruptos, vigaristas, ladrões, trapaceiros e demais desses obnóxios que constituem as elites pujantes que nos exploram e miserabilizam a toda a força. Tudo isso é à fartazana. Pois.

Bom fim-de-semana. Inté. (PG)

Só um terço das declarações dos governantes são fiscalizadas. Grande entrevista a Graça Freitas, diretora-geral da Saúde, na hora do adeus

Miguel Cadete, diretor-adjunto | Expresso (curto)

Viva!

Já está nas bancas mais uma edição do Expresso e na manchete pode ler-se que a notícia de que o Tribunal Constitucional só fiscalizou um terço das declarações dos políticos. À qual se acrescenta que mais de metade do total de declarações entregues desde março ainda não foi fiscalizada. As declarações são fiscalizadas pelo Ministério Público junto do TC e têm de ser entregues pelos titulares de cargos políticos quanto iniciam e quando cessam funções. Do total de 645 declarações entregues em papel por ministros, secretários de Estado e deputados da Assembleia da República — que inclui os que cessaram e os que iniciaram funções — foram entregues, até ao momento, “218 declarações para efeitos de fiscalização pelo Ministério Público (MP)”, avançou ao Expresso fonte oficial do Palácio Ratton.

Na capa da Revista do Expresso está Graça Freitas. A diretora-geral da Saúde vai terminar um mandato que atravessou toda a pandemia e, na hora da despedida, concedeu uma grande entrevista em que revela ter combatido um cancro quando se encontrava em funções, que as pregadeiras que usava lhe eram oferecidas pelos portugueses e que se sentiu desamparada quando, nos momentos mais difíceis, foi atacada: garante nunca ter recebido ordens sobre o que dizer e tudo oque disse foi a ciência que ditou. “Atacada”, ninguém a amparou.

Preocupante também é a evolução dos salários em Portugal. O salário médio só cresceu 3% desde 2010, sinal claro da estagnação da economia do país. Enquanto as remunerações reais aumentaram 66% em 50 anos, a evolução dos salários contrasta gritantemente com o enorme salto nas qualificações dos portugueses.

Há um grande mal-estar entre os militares. O almoço de Natal em que a ministra da Defesa, Helena Carreiras, devia ter participado, como é tradição, com os quatro chefes do Estado- Maior foram cancelados devido Às notícias sobre o colapso de Hospital das Forças Armadas. Mas há mais: somam-se atrasos legais pois duas leis fundamentais que deviam vigorar desde dia 1 ainda nem chegaram à AR

A Segurança Social está a ser burlada em milhões de euros. São três os principais esquemas usados para a burlar. De empresas-fantasma criadas só para legalizar migrantes a salários inflacionados de um dia para o outro, vale tudo para enganar o Estado.

Silenciosamente, milionários franceses estão a comprar quase tudo o que conta na capital portuguesa. Só lhes falta aprender a “tirar uma bica” para poderem ser qualificados como verdadeiros lisboetas. Quem são os gauleses ricos que estão a tornar Lisboa cada vez mais francesa.

Isabel dos Santos, a filha do ex-Presidente angolano José Eduardo dos Santos contra quem a Interpol emitiu um mandado de captura e que está a ser investigada pelo Ministério Público em Portugal, quer construir um hotel de cinco estrelas em Lisboa . E na equipa que lidera a Câmara, o nome passou despercebido.

Na Operação Vortex, a Polícia Judiciãria e o Ministério Público admitem que haja mais políticos arguidos, além dos já conhecidos. As autoridades apanharam troca de dinheiro entre empresários e ex-presidente da Câmara de Espinho.

As greves dos professores começam a preocupar o país. Há escolas onde está a ser recolhido dinheiro para compensar funcionários que façam greve. Angariação pode ser ilegal mas o sindicato STOP nega qualquer ingerência.

Conheça ainda alguns dos podcasts produzidos esta semana pelo Expresso:

Jovens, livres e “doidos”. O nascimento do Expresso e o princípio de uma nova era. Em 1973 os pés de barro do Estado Novo amoleciam e Francisco Pinto Balsemão lançava o Expresso, um jornal destinado a espicaçar o regime. Marcelo Rebelo de Sousa, hoje Presidente da República, e Fernando Ulrich, atual chairman do BPI, estiveram na fundação do jornal e contam como foi viver no epicentro da mudança. Histórias e memórias de um ano decisivo. É a estreia do podcast Liberdade para Pensar

https://expresso.pt/podcasts/liberdade-para-pensar/2023-01-13-1973-Jovens-livres-e-doidos.-O-nascimento-do-Expresso-e-o-principio-de-uma-nova-era-c9c4b6fd

Da inspiração de José Afonso à música como catarse. Em 2022, Cátia Oliveira, mais conhecida como A Garota Não, levou as suas canções aos ouvidos de fãs de todas as idades e às listas de melhores álbuns do ano. No primeiro Posto Emissor de 2023, a artista de Setúbal fala das inspirações, a juventude desafiante e as colaborações com Sérgio Godinho e Luca Argel.

https://expresso.pt/podcasts/blitz-posto-emissor/2023-01-12-Posto-Emissor-131-BLITZ-convida-A-Garota-Nao.-Da-inspiracao-de-Jose-Afonso-a-musica-como-catarse-ef3b3fec

Ainda 2022, o ano em que o rock morreu? Spoon e Horsegirl dizem que não. Corre muita tinta sempre que se proclama a “morte do rock”, género que chegou a 2022 sem ser cabeça de cartaz nos festivais e nas listas. Pedro Mexia escolhe as Horsegirl, trio de Chicago que ainda bebe nas águas do punk e dos Sonic Youth tal como os Spoon, escolhidos por Inês Meneses, banda que considera subvalorizada em Portugal apesar das suas incríveis performances ao vivo. Ainda em 2022, o PBX continua a escolher o melhor do ano que passou em livros, discos, filmes e séries.

https://expresso.pt/podcasts/pbx/2023-01-12-Ainda-2022-o-ano-em-que-o-rock-morreu--Spoon-e-Horsegirl-dizem-que-nao-81b41edf

Tenha um bom fim de semana!

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