sábado, 11 de fevereiro de 2023

Portugal | Mais de 150 mil pessoas na manifestação de professores em Lisboa

Professores voltaram a participar em mais uma manifestação nacional, em Lisboa. Segundo a organização, quando os primeiros manifestantes começaram a chegar ao Terreiro do Paço, os últimos ainda não tinham saído do Marquês de Pombal.

O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, estimou este sábado em mais de 150 mil os participantes na manifestação de professores, em Lisboa, a "maior de sempre" no país.

"Hoje estamos a apontar, sem medo de errar, para dizer que nas ruas, [entre] professores, as famílias e gente solidária, esta manifestação teve mais de 150.000 a descer a Avenida [da Liberdade] ", disse o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), no discurso de encerramento do protesto, no Terreiro do Paço.

O dirigente sindical disse que esta foi "provavelmente" a "maior manifestação de sempre de professores e educadores em Portugal".

Segundo a organização, quando os primeiros manifestantes começaram a chegar ao Terreiro do Paço, os últimos ainda não tinham saído do Marquês de Pombal.

Os professores voltaram este sábado a participar em mais uma manifestação nacional, em Lisboa, convocada pela Fenprof, mas também com a participação da Federação Nacional de Educação (FNE) e outras sete organizações sindicais, bem como da Associação de Oficiais das Forças Armadas e de representantes da PSP.

As duas últimas grandes manifestações em Lisboa aconteceram em janeiro e foram organizadas pelo S.TO.P., levando milhares de docentes para as ruas gritar por "Respeito" e "Melhores Condições de Trabalho".

“Governo tem de perceber que não pode andar atrás de contas certas”

A secretária-geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha, também marcou presença no protesto e, em declarações aos jornalistas, a caminho do Terreiro do Paço, sublinhou que, "a cada reunião com o Ministério [da Educação] os professores estão a vir ainda em maior numero à luta, às manifestações, à greve".

“Que se mudem as opções, o Governo tem de perceber que não pode andar atrás de contas certas, deixando que a escola pública, a saúde e um conjunto de serviços que é o Estado que tem de garantir estejam a perder qualidade, que haja um desinvestimento e subfinanciamento à conta de umas contas certas que só são contas certas para as grandes potências da União Europeia, não são contas certas para os portugueses, para o desenvolvimento do nosso país”.

SIC Notícias | Lusa

Sem comentários:

Mais lidas da semana