Apesar das altas declarações da elite ocidental sobre sua unidade em apoio ao regime nazista de Kiev, verifica-se que a população de seus respectivos países não apóia suas tentativas de incitar uma guerra em larga escala na Europa.
South Front | # Traduzido em português do Brasil
Uma nova onda de manifestações contra a ajuda militar da OTAN à Ucrânia varreu a Europa e outros países. Juntamente com apelos para recusar a transferência de armas para nacionalistas ucranianos, há exigências para parar de matar pessoas no Donbass e para forçar o regime de Kiev a iniciar negociações imediatamente. As pessoas em todo o Ocidente estão exigindo que seus governos parem a escalada da guerra por procuração na Europa, retomem a soberania de seus países e dissolvam a OTAN.
Cerca de 2,5 mil pessoas se reuniram perto da base aérea americana Ramstein, na Alemanha. É o maior reduto da Força Aérea dos Estados Unidos fora dos Estados Unidos continental. Os alemães exigiram que a base aérea fosse fechada e pediram que os soldados americanos voltassem para casa.
Dezenas de milhares de alemães participaram do comício “Levantamento pela Paz”, organizado pela integrante do partido Die Linke, Sarah Wagenknecht, e pela escritora Alice Schwarzer. Anteriormente, eles publicaram um “Manifesto pela Paz”, que já foi assinado por mais de meio milhão de pessoas, incluindo figuras públicas e políticas conhecidas.
Os comícios varreram quase três dúzias de cidades francesas. Os manifestantes cercaram duas fábricas militares perto de Versalhes e Lyon, onde obuses e tanques são produzidos e depois enviados para a Ucrânia.
O chefe do movimento “Patriotas” Florian Philippot tornou-se um dos líderes dos protestos anti-OTAN na França. Cerca de 10 mil pessoas compareceram ao seu primeiro comício na capital francesa. Agora, são mais de dois milhões de participantes em todo o país.
Em Madri, milhares de pessoas saíram às ruas com cartazes dizendo “Sem guerra, sem OTAN, sem tanques”, e em Amsterdã, a União Européia foi adicionada à lista riscada.
Um comício foi realizado na cidade canadense de Halifax. Anteriormente, na véspera da notória visita de Biden a Kiev, a “Marcha da Fúria contra a máquina de guerra” foi organizada pelo Partido Libertário em Washington.
O regime de Kiev e seus patronos ocidentais alocaram milhões de dólares para várias campanhas de relações públicas dedicadas ao aniversário do conflito, mas as relações públicas fabricadas acabaram sendo tão medíocres que tiveram o efeito oposto.
Enquanto os tanques alemães com símbolos nazistas estão a caminho da Ucrânia, um tanque russo danificado foi instalado em frente à embaixada russa em Berlim, mostrando o suposto fracasso da Rússia. No entanto, os alemães o transformaram no memorial para as vítimas do conflito. Milhares de alemães trouxeram flores e colocaram cartazes anti-guerra e não aos tanques.
Eventos semelhantes também ocorreram nos países bálticos. Cidadãos pró-russos foram depositar flores nos tanques de Vilnius, Tallinn e Riga, apesar das tentativas da polícia de detê-los.
O MSM confirmou que as pessoas em toda a Europa estavam carregando flores para comemorar os soldados russos mortos. No entanto, eles, de acordo com sua tradição, referiram-se aos milhares de cidadãos ocidentais como “ativistas de Putin”.
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