Artur Queiroz*, Luanda
Raul Tati, tu és mlongu chi mpoka mbuá! Mentes com quantos dentes tens na boca. Mas essa é a tua parte boa. Quanto ao resto é impossível classificar. Não sei que dizer de um canalha que se bandeou com os terroristas da FLEC, encomendou raptos e homicídios enquanto no altar dava graças a Deus. Um ser tão repelente existe? Sim, é o ex-padre adorador de bandidos e terroristas. Em 2022, decidiu engordar ainda mais as contas bancárias e sacar mordomias de deputado nas listas da UNITA. O animal peçonhento foi de mal a pior.
O Vaticano expulsou Raul Tati. Impediu-o de esconder as suas actividades terroristas sob a sotaina de padre. Agora tem de ser expulso da Assembleia Nacional porque além de encomendar raptos e homicídios atenta contra a soberania nacional e a integridade territorial. Afirma que o ex-padre e terrorista Jorge Congo foi uma grande figura da Igreja Católica porque “lutou pela independência de Cabinda”.
Um deputado da nação não pode ser mandante de assassínios e traidor. Tem de defender e respeitar a Constituição da República. Não pode pugnar pela amputação de uma província de Angola como ele faz pública e notoriamente. A reconciliação nacional não pode dar para desculpar o banditismo político e absolver criminosos.
O bispo de Cabinda, Belmiro Cuica Chissengueti também se bandeou com os homicidas e raptores da FLEC. Tenho para ele dois recados, na sua língua materna. Tome nota: “Momo asungulukatjy ukulu wekongelo opwa evelo, nd’okaleyi kaSuku, kasina-sina, kakala-kala ukwakañayma”. Aprenda a não ser criminoso, soberbo e contendor. Não pode entrar na contenda. Muito menos pelo lado da FLEC. A Mamã Rosa, católica apostólica romana, também lhe manda esta mensagem: “Ondavululi… kakakolwe, kakalinge ukwambenda, ondjuke pwãyi”. Senhor Belmiro, o bispo não pode ser bêbado nem violento!
Os equívocos da reconciliação nacional estão a arrastar o Povo Angolano para o abismo. Espero que o MPLA assuma rapidamente as suas responsabilidades históricas, políticas e sociais. A associação de malfeitores do Galo Negro ousou “denunciar” na Assembleia Nacional “casos de ofensas à integridade física a um deputado e a um dirigente da UNITA”. Os “ofendidos” são o deputado Peregrino Isidro Wambu Chindondo (General Wambu) e Abílio Camalata Numa, agraciado com as estrelas de general por matar muitos angolanos ao serviço dos invasores racistas da África do Sul.
A denúncia foi feita pelo deputado Monteiro Eliseu, na língua umbundu. A este artista tenho a dizer isto: “Ndete v’isso ongulu mwele ikeña-keña, ihambula,. Oku lóku, elembva lyoluneleho lwotjyumbo. Tradução (livre) para as deputadas e deputados que na Assembleia Nacional só usam a língua oficial, porque não são tribalistas como o deputado da UNITA: Vejo um porco autêntico, que ronca, captando, aqui e além, o perfume de uma flor”. Não tenho culpa nenhuma. Não fui eu nem a minha família das Boas Águas (Tchicala Tcholohanga) que votámos no animal para sair da kibanga e instalar-se no jardim das Leis. Expulsem-no! Votaram nele por engano. Miseravelmente enganados pela UNITA.
O deputado Peregrino Isidro Wambu Chindondo (General Wambu) foi nomeado por Jonas Savimbi, com apenas 20 anos, chefe dos serviços secretos militares, quando a UNITA passou a ser uma unidade especial das tropas sul-africanas invasoras de Angola. Em 1985, foi para Munique aprender técnicas nazis. O curso cobria recrutamento, treino de agentes, recolha e processamento de informações, análise e circulação de propaganda nos Media. Os portugueses engoliram tudo. Depois frequentou um “centro de estudos e segurança” nos EUA. De seguida foi para uma academia de Marrocos aprender técnicas de terrorismo. Dali partiu para a África do Sul e frequentou o Instituto de Estudos e Segurança.
Como “conselheiro da juventude” mobilizou Tito Chingunji e depois denunciou-o a Jonas Savimbi. O deputado da UNITA foi um dos seus matadores. Tomem nota deste aspecto particular do deputado da UNITA Peregrino Isidro Wambu Chindondo (General Wambu). Foi ele que, secretamente, preparou com Jonas Savimbi as fogueiras da Jamba. Teve a coragem de atirar para o fogo antigas colegas no liceu do Huambo. Agora o grupo parlamentar do Galo Negro diz que o matador está a ser vítima de ameaças à sua integridade física. Será tipo parto-te os cornos? Ou ameaçam-no de morrer na fogueira como ele fez com as elites femininas da UNITA? Coitadinho.
O “dirigente” da associação de malfeitores UNITA Abílio Camalata Numa também está a ser ameaçado. Este além de criminoso de guerra é um homicida cruel. Mandou assassinar uma família inteira na Coutada do Ambriz, em 1992, para incriminar o MPLA! Já ouviram falar de Ana Isabel Paulino, esposa do criminoso de guerra Jonas Savimbi? Foi assassinada pelo marido com requintes de malvadez.
O crime foi escondido durante muito tempo. Mas a verdade não tem idade nem morre. Ela foi morta porque quando acabou o “congresso” da UNITA no Bailundo, lhe suplicou que aceitasse a Vice-Presidência da República e cumprisse o Protocolo de Lusaka. Ana Isabel Paulino pediu-lhe também que fizesse exactamente o que disse aos delegados no congresso: Chega de guerra! E rematou: “Vamos para Luanda, não vás para o Andulo”.
Jonas Savimbi falou com os seus matadores e disse-lhes que Ana Isabel Paulino tinha que ser morta imediatamente porque assim que ele partisse para o Andulo, ela entregava-se às autoridades angolanas. A Senhora Savimbi foi atraída a uma armadilha e os assassinos atiraram-na para o covil de um jimbo enquanto ela se debatia e implorava misericórdia. O marido assistiu a tudo. O chefe dos matadores chama-se Abílio Camalata Numa. Coitadinho, está a ser ameaçado!
Deputado Abel Chivukuvuku. Foi um dos matadores de Jonas Savimbi. Tal como Peregrino Isidro Wambu Chindondo (General Wambu) também pertencia aos serviços secretos do criminoso de guerra. Carrega às costas dezenas de execuções de militantes e altos quadros da UNITA. Em 1992, ameaçou reduzir Angola a pó e balcanizar o país, se os resultados eleitorais fossem divulgados. Com Salupeto Pena, Ben-Ben e Mango comandou a batalha de Luanda que causou a morte de civis inocentes, Ele escapou e hoje é um condecorado do Presidente João Lourenço! Por ser destacado assassino às ordens do criminoso de guerra Jonas Savimbi.
Deputado Hitler Jessy Tshikonde,
também conhecido por Hitler Samussuk, um bandido encartado. Organizador de
numerosas acções de banditismo urbano
* Jornalista
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