Hora de avançar com o Curto do Expresso sobre intrigas e uma panóplia de diz que disse com odores de dejetos recebidos num penico repleto de sarro e... de merda. É assim que os mais valorosos acompanhados por muitos outros na política do bem-bom estão a fornecer a estabilidade para eles e seus apaniguados do costume e a desestabilizar os portugueses que comem todos os dias o pão que o diabo amassou. A instabilidade provocada pelos "mais sábios" e os "mais responsáveis" jorra de Belém, de S. Bento e mais além... É a vida. Esta porca de vida que uns quantos privilegiados nos reservaram escudados por uma pseudo democracia que rola no declive da penúria lusa e no abandalhamento irresponsável... Siga para o Curto e bom dia. A coisa fede. (PG)
Uma “intriga infame”
Vítor Matos, jornalista | Expresso (curto)
Bom dia!
Antes de mais, deixo-lhe o convite para a nossa conversa com os assinantes do
Expresso hoje, às 14h00. Sobre "Que cenários para depois das
eleições?" com Daniel Oliveira e David Dinis. Pode inscrever-se aqui.
O país ainda tem Governo, apesar de já não o ter, uma Assembleia da República
dissolvente em plenas funções, à espera do decreto de dissolução, enquanto se
assiste a uma guerra institucional entre um primeiro-ministro à beira do
fim, em luta política com o Presidente da República. Marcelo Rebelo de Sousa,
que tanto fala, remeteu-se ao silêncio - não vai responder a um chefe do
Governo “a caminho do matadouro”, como descreveu José Miguel Júdice - mas ontem uma voz
autorizada emergiu de Belém para dar respaldo a Marcelo.
É evidente que o Presidente da República errou quando disse que António Costa
tinha admitido “em público” ter sido ele a pedir-lhe para chamar a
Procuradora-Geral da República a Belém no dia dos fatídicos acontecimentos que
levaram à sua demissão. Tinha sido, porém, não em “público”, mas perante
outras pessoas, um “público” restrito, no Conselho de Estado a coberto da
confidencialidade. A verdade dos factos, no entanto, como o Expresso noticiou
por esses dias, é que foi assim que as coisas se passaram. E ontem, numa entrevista à CNN Portugal, o conselheiro de Estado António
Lobo Xavier disse que Costa “preferiu adensar um clima de intriga
e de ambiguidade, infame contra o Presidente da República”, do que assumir a
verdade quanto aos acontecimentos, que, aliás, nunca desmentiu.
Apesar de estar de saída não se sabe por quanto tempo, o primeiro-ministro
permanece no combate e acicata o conflito - ontem celebrou os 50 anos do PS na Alemanha -,
responsabilizando o Presidente pela dissolução, enquanto no PS os dois
candidatos, Pedro Nuno Santos e José Luís Carneiro disputam a herança que
mais convém a cada um.
Pedro Nuno Santos, que é o favorito à sucessão, clarificou ontem algumas
ideias. Mesmo sem dizer se viabilizará um Governo minoritário do PSD, deixa nas entrelinhas de uma entrevista à CNN Portugal que
não o fará, ao acusar o partido de Luís Montenegro de ser “radical”. Ainda
assim, assumiu que o “diálogo à direita e ao centro é fundamental”,
admitindo falar com o PSD para “assuntos de regime”, o que não é diferente do
que António Costa foi fazendo. Uma posição mais alinhada com a ação de Costa do
que a do seu adversário, José Luís Carneiro, que admitiu viabilizar um
Governo minoritário do PSD, para o Chega não ter influência. Pedro Nuno tinha
resposta: “O Chega não é um problema do PS (...)Se se quer derrotar o Chega só há um voto: é no PS."
Quanto ao tema do momento, a ação judicial, o candidato ao PS e a São Bento repetiu o mantra de que a “justiça tem o seu tempo”, embora dizendo ser “importante que seja esclarecido o mais depressa possível”. Ora a ação do Ministério Público tem marcado uma diferença nas estratégias dos candidatos perante a Operação Influencer: Pedro Nuno tem estado mais perto da atitude de Costa, enquanto apoiantes de José Luís Carneiro, como Augusto Santos Silva, segunda figura do Estado, assumem críticas duras à Procuradoria-Geral da República.
Em resposta a tudo isto, o secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, não quer que se escorregue na “casca de banana” que são os “fait divers” entre PM e PR. Em ambiente pré-eleitoral,o secretário-geral do PCP criticou o “desmantelamento” do SNS e apontou o “reforço” do partido como oportunidade para “abrir um caminho novo”.
Pode seguir aqui o nosso direto com toda a informação ao minuto sobre a crise política. Mas não deixe de ler a newsletter de David Dinis, Observatório da Maioria, sobre as “dez ideias para recuperar a confiança dos cidadãos”. Vale a pena ver quais. Com esta conclusão, para refletir: “Vai ser impossível reconstruir a confiança no sistema democrático fazendo o debate público com comentadores totalmente radicalizados, entre os que acusam um partido de ser todo corrupto e os que acusam a justiça de estar ao serviço de uma operação ‘mãos limpas’”.
Guerra entre Israel e o Hamas: O
início da pausa será anunciado nas próximas 24 horas e terá a duração de quatro
dias, sujeito a prorrogação De acordo com meios de comunicação israelitas, o
Hamas vai levar os reféns para o Egito através da passagem de Rafah, em grupos
diários de cerca de dez. De acordo com estimativas, o Hamas tem entre 210 e 240
reféns, enquanto a Jihad Islâmica tem cerca de 30. Pode seguir aqui o direto sobre o conflito no Médio Oriente. No Expresso
da Manhã, Paulo Baldaia fala com Henrique Cymerman.
Guerra na Ucrânia: Volodymyr Zelensky, assinalou ontem o décimo ano da
"Revolução da Praça Maidan" com uma mensagem sobre o que considerou
"primeira contraofensiva" dos ucranianos contra a Rússia. O
ministro alemão da Defesa foi a Kiev, numa visita surpresa e as presidentes da
Comissão Europeia e do Parlamento Europeu destacaram os 10 anos de
"dignidade", "orgulho" e da "luta pela liberdade"
dos ucranianos Siga aqui o direto sobre a guerra na Ucrânia.
Escravatura no Alentejo: Mesmo depois dos escândalos de Odemira na
pandemia, continua a haver no Alentejo casos de crime por abuso de imigrantes,
que são explorados e praticamente feitos escravos modernos, nas mãos de máfias
organizadas. A Polícia Judiciária realizou ontem uma megaoperação contra o trabalho escravo no Alentejo e
fez 28 detidos. A chamada Operação Espelho realizou-se em Cuba e Ferreira do
Alentejo. O grupo criminoso terá aliciado imigrantes nos seus países de origem,
como a Roménia, Moldávia, Ucrânia, Índia, Senegal ou Paquistão.
25 de novembro em Lisboa. O
presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, prepara uma celebração inédita do 25 de Novembro para
o próximo sábado. O autarca da capital estará presente numa cerimónia que
começa ao fim da manhã e termina a meio da tarde, com diferentes momentos em
diferentes espaços da cidade. Depois, Moedas desloca-se para o outro grande
evento político do dia, o Congresso do PSD, em Almada.
Marcelo chama partidos açorianos. Há outra crise política no Atlântico. As
forças com assento no parlamento dos Açores vão ser recebidas pelo Presidente da República já na próxima
segunda-feira, 27 de novembro, caso o orçamento da região seja chumbado.
Direita e esquerda pedem eleições antecipadas.
Centeno queria ser primeiro-ministro? BCE avalia. Christine Lagarde,
presidente do Banco Central Europeu (BCE), vai posicionar-se sobre o convite de
António Costa a Mário Centeno para o substituir como primeiro-ministro. O BCE
tem estado em silêncio sobre o caso até agora, mas a carta enviada na semana
passada por eurodeputados do PPE (centro-direita, onde está o PSD e o CDS), com
críticas ao governador do Banco de Portugal, vai obrigar a uma resposta
pública. Ao Expresso, o BCE garantiu que Lagarde, vai responder à
missiva “no devido tempo”.
Mas as avaliações costumam ser
favoráveis… O que a Comissão de Ética do BCE tem dito sobre mudanças de
governadores de bancos centrais para cargos públicos é que não há “nada a obstar”: foi assim com a passagem de Elisa
Ferreira do Banco de Portugal para a Comissão Europeia ou quando o
ex-governador da Estónia passou a assessorar o Executivo, ou ainda quando Mário
Draghi, já fora do BCE, passou a primeiro-ministro italiano.
O milagre português: Ao contrário do nacional e crónico pessimismo - com a
exceção de um certo otimista irritante - um prémio Nobel da Economia, colunista
do “The New York Times”, veio a Lisboa dizer que “Portugal é uma espécie de
milagre económico”. O economista Paul Krugman, professor na Universidade de
Princeton, disse numa entrevista ao “Jornal de Negócios” que é “misterioso” como Portugal
recuperou economicamente do buraco do resgate financeiro. Portugal tem-se
mantido forte a nível económico nestes últimos anos, estando melhor que a
maioria dos países europeus, mas isso não significa que os problemas tenham
acabado ou que esteja livre de riscos, comentou o economista numa entrevista ao
“Jornal de Negócios”, em cuja conferência foi o grande orador,
Processo Sócrates. “Há dias perfeitos”: juíza que festejou prisão de Sócrates
sentia-se em condições para julgar recurso do ex-primeiro-ministro, mas pediu
escusa. A desembargadora Fernanda Sintra Amaral foi sorteada para fazer parte
de um coletivo que iria apreciar um recurso de José Sócrates, mas pediu para ser afastada porque foi um dos magistrados que
comemoraram a prisão de Sócrates no Facebook. Mesmo assim,
considerava-se em condições de ser imparcial. Fez ontem nove anos da detenção
de José Sócrates.
“El Loco” incomoda liberais
portugueses. Se o Chega inundou as redes sociais com felicitações ao
recém-eleito Presidente da Argentina, um populista a quem chamam “El Loco”, a
Iniciativa Liberal ignora o resultado e mantém-se
Inteligência artificial: o regresso. Afinal, Sam Altman está de volta à OpenAI, a empresa que criou o
ChatGPT. Despedido na sexta-feira passada, fez um acordo com a Microsoft no
fim de semana, mas agora a OpenAI anunciou que o gestor volta a ‘casa’, depois
de centenas de trabalhadores terem ameaçado sair se este não regressasse.
Rússia. “Os objetivos de Putin para os próximos anos parecem ser mais
sobre a sua imagem nos livros de História do que sobre qualquer outra coisa”,
diz Pavel Slunkin, antigo diplomata bielorrusso e analista do Conselho Europeu
de Relações Internacionais. Enquanto Moscovo fervilha em boatos e teorias da conspiração sobre a
saúde de Vladimir Putin, o Kremlin sente uma necessidade constante de
provar a sua capacidade de liderança.
Mais ataques no norte de Moçambique: casas queimadas e população em fuga após mais um ataque na
província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique. Várias residências foram
incendiadas por um grupo armado na localidade de Mapate, zona baixa do distrito
de Muidumbe. A população teve de ser deslocada para a aldeia de Mandava, na
zona alta do mesmo distrito, avançou a Lusa.
Ator Nuno Lopes acusado nos EUA: Acusado de violação nos Estados Unidos o ator português Nuno
Lopes, recusou acordo e avança para tribunal. A argumentista e realizadora
norte-americana Anna Martemucci alega que Nuno Lopes tê-la-á drogado e violado
a 28 de abril de 2006, num evento do Festival de Cinema em Tribecca, Nova
Iorque. “A minha decisão de recusar um acordo confidencial e avançar
publicamente para tribunal aporta consequências para a minha reputação quer
pessoal quer profissional”, reage o ator
Covid para gatos? Chipre tem uma superpopulação de felinos na rua e, desde
o início do ano, a chamada “ilha dos gatos” está a ser afetada de forma
“anormal” por uma “combinação de um coronavírus felino e de um coronavírus
canino”. O primeiro caso já foi identificado no Reino Unido e “existe a
possibilidade” de a infeção se espalhar no país. Veja aqui o que está em causa, e já agora não viaje com o
seu animal de estimação para esta zona do Mediterrâneo.
Entrevista a Pinto da Costa. A oposição de Villas-Boas: “Fico surpreendido, mas
mágoa é quando nos morre alguém”, disse o presidente do FC Porto, em entrevista exclusiva à SIC, em
que classificou os incidentes da Assembeia Geral como “um momento muito
desagradável”. Também defende a situação financeira do clube: “Outros venderam
jogadores, ganharam dinheiro, mas quantos pontos têm na Champions? Zero. Nós
estamos a uma vitória dos oitavos. Os sócios vão ao museu para ver as taças,
não para ver se os capitais baixaram”.
Os adversários de Portugal no euro: Ao ser cabeça de série e destaque no Pote 1
do sorteio que se realiza já no próximo dia 2 de dezembro, a seleção nacional sabe que não defrontará vários colossos na
fase de grupos do Euro: num primeiro momento, a seleção está livre de
apanhar Alemanha, a França, Espanha, Bélgica e Inglaterra. Mas há equipas
complicadas espalhadas pelos restantes potes.
Qualificadíssimos: Também pode ler na Tribuna os números da qualificação histórica de Portugal: muitos golos e autoridade ofensiva inédita, mas mantendo a omnipresença de Ronaldo.
FRASES
"Mais do que uma crise política, vivemos uma crise de regime na qual a
transparência e a falta de consequência ética são determinantes na ausência de
confiança dos concidadãos naqueles que exercem funções públicas. Entendo, por
isso, que a exigência ética no exercício de funções públicas tem de ser
reforçada por mais transparência e por um regime rigoroso de identificação de
conflitos de interesses nas tomadas de decisão e de influência".
Jorge Seguro Sanches, deputado do PS, em artigo no “Público”
“O último fim de semana foi um dos episódios mais estrambólicos da política
portuguesa e é de notar que já temos tido uma conta nutrida de extravagâncias
ao longo dos tempos. Foi um momento Pinheiro de Azevedo, quando a Comissão
Nacional do PS organizou o contra-ataque a partir da sua vitimização, o que
poderia ser uma estratégia bem escolhida, costuma dar resultado, não fora
dirigir-se contra quem não é o seu adversário nas próximas eleições [o
Presidente da República].”
Francisco Louçã, no Expresso
“[António] Costa – como demonstrou no ataque (e na forma como o fez) a Marcelo
e também à PGR, na Comissão Nacional do PS - não irá a pé, resignado, para o
matadouro. E o seu prestígio no PS continua a ser forte, também ajudado pela
incompetência dos procuradores que tratam do caso e da Procuradora-Geral”.
José Miguel Júdice, no programa de opinião “As Causas”, na SIC
“Em Bruxelas há centenas, talvez milhares, se contarmos mesmo todos, de
lobistas e gente que representa interesses junto das Instituições europeias.
Isso tem uma boa explicação, tem regras e, claro, tem consequências. Em
Portugal, também há empresas, associações, profissões, ONGs e grupos de
cidadãos com interesses afetados, positiva ou negativamente, por legislação ou
decisões políticas. E há, naturalmente, quem os represente junto das
instituições, sejam o governo, a Assembleia da República, as autarquias ou a
administração pública. Mas não há regras claras. E isso também consequências”.
Henrique Burnay, lobista junto das instituições europeias, em artigo no Expresso
PODCASTS RECOMENDADOS
Expresso da Manhã: Hoje, Paulo Baldaia fala com o jornalista Henrique Cymerman sobre
a libertação de reféns em Gaza: “Para ter uma fronteira pacífica, é preciso
distinguir entre a população e o Hamas”.
Coisa Que Não Edifica Nem Destrói, de Ricardo Araújo Pereira, sobre pugilismo: Chris Rock e Will Smith, uma boa oportunidade para perceber a
diferença entre comédia e violência. O humorista distingue entre vários
tipos de crueldade. No fim, conversa com Pedro Kol acerca de uma actividade em
que se tolera um certo tipo de agressividade que não é aceitável na vida real.
Geração de 70, de Bernardo Ferrão que desta vez entrevista a cantora Ana Bacalhau: “Na escola
primária fui constantemente alvo de bullying. Não foi fácil e deixou bastantes
marcas de insegurança”. Cresceu em Benfica numa casa onde cabia toda a família.
Os avós passaram fome na ditadura e os pais ficaram desempregados aos 40.
O QUE ANDO A LER
O artigo dos politólogos Riccardo Marchi e André Azevedo Alves, “A direita e a
extrema-direita na democracia portuguesa”, é um dos estudos publicados
recentemente no volumoso livro “O Essencial da Política Portuguesa”. Económicos nas
palavras, o que não é fácil, os autores propõe-se “cartografar a história
intelectual da direita” portuguesa a seguir ao 25 de Abril, e o resultado
é interessante.
A esta distância, já não é tão claro mesmo para o leitor mais atento às coisas
da política e da história mais recente, que a direita radical no
pós-revolução dividiu-se em duas tendências: uma mais minoritária de “simpatizantes
acérrimos de Salazar”, que repudiou o 25 de Abril: e a maioritária dentro
daquele nicho, que alinhou com o general António de Spínola e que defendia a
realização de um referendo nas colónias para “salvaguardar um Portugal
multicontinental”, e que se dividiria em múltiplos minipartidos.
Uma das raízes históricas para Portugal ter esperado até à ascensão de André
Ventura para ver a extrema-direita no Parlamento, está relacionado com o
processo revolucionário: “O fiasco do [golpe] 11 de Março”, levado a cabo
pela ultradireita para aniquilar a extrema-esquerda, “pôs fim à primeira
tentativa de criar partidos radicais de direita”.
Entretanto, emergiu André Ventura, a partir do interior do PSD, com a sua
“liderança carismática” a mobilizar uma agenda populista semelhante à da
direita-radical estrangeira, ultraconservadora, mas também ultraliberal. A
tendência desta “nova direita” antissistema aparece como uma novidade no âmbito
nacional e que se “desvincula do passado autoritário” português e do
Estado Novo, e admite a União Europeia e o euro.
Nas conclusões, o artigo termina com algumas perguntas que permanecem
pertinentes: “Até que ponto a direita radical se tornará dominante nos
próximos anos? Os principais partidos de direita, alterarão as suas posições
para tentar esvaziar o sucesso eleitoral da direita radical? Esta última será
admitida no Governo e, em caso afirmativo, que tipo de consequências isso terá?
É preciso esperar para ver”. Talvez já não falte muito…
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