Chamam à panóplia de repressões gizadas por uns quantos 'dótores', 'engenhêros' da política e dos cumes financeiros e partidários ou também soezes compradores de canudos universitários, entre outros epítetos mal-afamados e aplicados justamente (ou não) nos antros plebeus onde é mais que hora de assim considerar esses lambisgoias com um avantajado tudo a eito. Adiante.
Bom dia, se conseguirem explicar a vós próprios como tal será possível. Pois. A sabedoria plebeia também já se esgotou e tudo se torna difícil de entender para poder explicar. Aliás, a explicação resume-se a simples duas palavras: enganam-nos e roubam-nos. Até a vida, porque estamos a morrer por falta de quase tudo, incluindo a saúde.
No derradeiro Curto de hoje o diretor de arte Marco Grieco tem a autoria e refere que o ano que aí vem, 2024, é o de todas as decisões... Pois. Está bem ó Marco.
Saberá ele que todos os anos a iniciarem se diz sempre o mesmo? E que até os penicos ficam cheios de esperança de não terem de suportar cargas gigantescas de dejetos compostos pela sacanagem das elites que nos ludibriam e roubam até mais não conseguirem porque já quase não há o que nos roubar, a nós, plebeus a quem dizem que somos o Povo, o Estado e Garantes da Democracia. Estado de Merda e Democracia do mesmo jaez. Pois.
Feliz Ano Novo. Também se diz com carradas de hipocrisia, quando bem sabemos que feliz é que não vai ser. Que será mais do mesmo... ou muito pior. Muito pior. Certo. Muito pior.
Comprovadamente sabemos tudo isso e teimosamente, por momentos, agarramo-nos à Esperança. Que é coisa nociva que nos traz enganados a má vida inteira.
Aquilatando os parágrafos anteriores é fácil saber que de nada adianta pôr mais na escrita. Chega. A esperança já morreu para imensos portugueses e também para larga maioria da população mundial. Basta de sacanas merdosos nos poderes, em todos eles!
Fiquem bem no mal que nos espera ao virar da esquina de 2023 para 2024. Abram os olhos mulas, o que nos espera são enganos e precipícios, pelo menos.
Inté. Saltem para o Curto, a seguir. Depositado no chanato. Oferta do tio Balsemão Bilderberg. Adiante.
MM/Redação PG
2024, o ano de todas as decisõesMarco Grieco, diretor de arte | Expresso (curto)
Bom dia, caro leitor/utilizador/amigo/espectador.
O seu Expresso, nesta edição que hoje chega às suas mãos – seja em papel ou na versão digital –, traz tudo o que vai marcar o próximo ano na Política, na Sociedade, no Desporto, na Economia e no panorama Internacional.
Neste ano já velhinho que agora encontra o ocaso da história, não há grandes lembranças – positivas – que mereçam ser guardadas na memória.
No novo que se anuncia, a única certeza que parece haver é que 2024 será um ano de… incertezas!
Com ou sem bolas de cristal, cá estaremos para o testemunhar.
Ano novo, preços novos
Os bens essenciais devem subir 10% logo a seguir à virada do ano. O regresso do IVA às taxas normais e a atualização de preços dos alimentos vão atirar o custo do cabaz para novo recorde. Agravamento na alimentação junta-se a aumentos nas rendas, luz, telecomunicações, transportes…
Excedente é para manter
As regras orçamentais da Europa vão voltar a mudar, mas os dois maiores partidos acreditam que não colocam em causa os seus programas. As escolhas para uso do excedente podem ser diferentes, mas as visões macroeconómicas de Montenegro ou Pedro Nuno partem do mesmo princípio.
Cocaína em Portugal
Cartéis da droga exportam a cocaína para ser transformada em laboratórios na Europa. Em Portugal, o primeiro caso foi detetado numa zona isolada perto de Guimarães, onde eram produzidos 100 quilos por semana. A Polícia Judiciária desconfia de que não seja caso único.
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2024 é já para a semana…
Em Portugal há decisões empurradas para o próximo ano, como a venda da TAP e da Altice e o local do novo aeroporto. As fontes de incerteza em 2024 são, sobretudo, três: amplitude dos eventos climáticos extremos; incógnita sobre resultados eleitorais em economias geopoliticamente relevantes; e movimentos geopolíticos de disrupção da ordem regional ou global.
Fim do “inverno cripto”?
O bitcoin prepara-se para fechar o ano com uma valorização superior a 150%, a valer mais de 40 mil dólares. Na passada quarta-feira, a cotação da primeira e principal criptomoeda estava nos 42,9 mil dólares (€38,9 mil), 158,3% acima da cotação do dia 1 de janeiro.
Eletricidade em risco
O sistema elétrico nacional voltou a ‘chumbar’ nos testes sobre segurança de abastecimento. De acordo com as simulações feitas pela REN, o limite de referência de perda de carga na rede elétrica é ultrapassado já em 2024, podendo vir a ser necessárias ações mitigadoras, que poderão incluir restrições ao consumo da indústria, entre outras medidas.
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Dormir! Comer! Brincar!
A parentalidade é sempre uma aventura que começa num caminho que não tem fim. As mais recentes tendências para educar as crianças multiplicam-se nas redes sociais e os novos pais seguem as regras à risca. O que ontem estava certo, hoje pode estar errado.
Porque morreu Shinzo Abe?
O homicídio do ex-primeiro-ministro do Japão, durante um comício eleitoral na cidade de Nara, abriu feridas profundas na sociedade japonesa. O principal suspeito quis vingar-se de uma poderosa Igreja sul-coreana que levara a sua mãe à ruína.
Florbela Espanca
A campanha política e religiosa desencadeada em nome da moral e dos bons costumes quase atingiu a sua obra. Reinventou na escrita uma outra vida para que a poesia fosse maior do que o próprio poeta.
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Pereira Coutinho convidaram José Manuel dos Santos, coordenador da comissão das
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livro “Portugal Amordaçado”, escrito por Mário Soares no exílio e agora
reeditado.
. Ser ou Não Ser. Vera Pinto Pereira, Presidente da Fundação EDP e
Membro Executivo do Conselho de Administração do Grupo EDP, acredita que, em
A todos um ótimo fim de semana.
Votos de um Feliz Ano Novo!
Vemo-nos pelo Expresso.
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