Ex-Presidente moçambicano considera que "este não é o momento de estar desmotivado" e que o país deve evitar que as crianças voltem a experienciar "momentos como estes".
O ex-Presidente moçambicano Armando Guebuza, antigo líder da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), no poder, considera que o país enfrenta uma crise, defendendo maior unidade para se ultrapassarem as vicissitudes e evitar mais dificuldades no futuro.
"Temos momentos críticos, sim, mas os momentos críticos não podem nem devem desanimar os moçambicanos", afirma Guebuza, numa intervenção que colocou na sua página oficial na rede social Facebook.
O ex-chefe de Estado moçambicano (2005-2015), de 80 anos, avança que o país deve evitar que as crianças moçambicanas passem por "momentos como estes de crise".
O país, prossegue, deve aprender de experiências negativas para contornar fases difíceis.
"Experiência não é ouvir somente dos outros, a experiência deve transformar-se em lições de vida, devemos aprender delas para melhorar e para evitarmos novas crises", enfatiza Armando Guebuza.
"Não é o momento de estarmos desmotivados"
"Eu gostaria de juntar a minha voz à voz de outros moçambicanos de que este não é o momento de estarmos desmotivados. Este é o momento de dizer que daqui temos de sair mais fortes como país e nação", acrescenta Guebuza.
O ex-chefe de Estado não especificou o tipo de crise a que se referia, mas vários quadros do seu partido, a FRELIMO, já apontaram alegadas fraturas internas, nomeadamente na sequência das eleições autárquicas de 11 de outubro, exigindo até a realização de uma reunião de reflexão.
No dia 24 de novembro, o Conselho Constitucional proclamou a FRELIMO vencedora das eleições autárquicas em 56 municípios, contra os anteriores 64, com a Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO) a vencer quatro, e mandou repetir eleições em outros quatro.
Deutsche Welle | Lusa
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