sexta-feira, 21 de julho de 2023

AJUDA À ÁFRICA

Nestory Fedeliko (FEDE), Tanzânia | | Cartoon Movement

Este cartoon foi produzido para o LSE Africa Summit 2015 

Angola | As Crónicas da Paixão – Artur Queiroz

Artur Queiroz*, Luanda

Um Acordeão Clamando na Gélida Floresta de Concreto é nome de crónica, género metade jornalismo metade literatura pelo qual tenho um amor de perdição. Esta de que vos falo invade o espaço literário até ao coração da arte. A pérola foi publicada no mesmo jornal que dois dias antes publicou um texto onde alguém garatujou isto: “Aos 23 anos, o jovem Israel Campos já é referência do jornalismo não só no seu país, mas também no mundo em geral”. 

A autora deste delírio (um jornalista só está feito com um mínimo de dez anos de profissão) vai mais longe no insulto aos profissionais do Jornalismo Angolano e afirma que o genial moço “tem um invejável trajecto na profissão, iniciado aos 12 anos”. Este pessoal que vive à custa dos diamantes de sangue da UNITA não tem limites na aldrabice e na manipulação.  Um roboteiro pode começar a trabalhar com 12 anos. Um lotador. Um engraxador. Um servente. Jornalista só pode exercer a profissão se for maior. E a maturidade profissional leva muitos e muitos anos. Algumas e alguns nunca a atingem.

O mesmo jornal serve-me uma das melhores crónicas que já li e a propaganda de um desgraçado que aos 12 anos já era jornalista. O mundo é mesmo assim. Voltando ao amor de perdição. Fui companheiro de Redacção dos cronistas Ernesto Lara Filho, Bobela Mota, Luís Alberto Ferreira e Jaime Azulay, o autor da crónica “Um Acordeão Clamando na Gélida Floresta de Concreto”. Em Portugal trabalhei com Baptista-Bastos, Manuel António Pina e Eduardo Guerra Carneiro. Este era o que mais invadia os terrenos da Literatura. Aos primeiros segundos de um ano qualquer comemorou o Ano Novo suicidando-se. 

Alberto “Pepino” era uma figura de Benguela. Ele e a sua inseparável bicicleta. Faleceu e os sobreviventes homenagearam-no criando uma prova ciclista com o seu nome. Agradeço a distinção a um homem que conheci, com quem convivi e muito admirava. Carlos Gouveia (Goia) era um grande angolano. Um benguelense dos pés à cabeça. Nasceu em cima de uma bicicleta. Em 1972, por acção de Filipe Neiva e Orlando de Albuquerque, publicou “Utanha Watua” (poemas). Ernesto Lara Filho e este vosso criado declamámos as suas crias, altas horas no Bar Guimarães, graças à generosidade do Zé que não nos punha na rua.

Manuel Berenguel iniciou a sua carreira profissional no Jornalismo Desportivo. Cobriu o Grande Prémio Nocal com grande sucesso. Falava das bicicletas e dos ciclistas empolgadamente. Um tesouro da Rádio. Mais tarde foi o produtor e apresentador do programa A Voz Livre do Povo, do qual eu era o realizador. Ninguém escreve ao Goia e ao Manel! É a voz de um apaixonado pela crónica clamando no deserto. Sísifo teve mais sorte.

Angola | A Morte da Rainha e o Sistema Moribundo – Artur Queiroz

Artur Queiroz*, Luanda

A Rainha Nhakatolo Tchissengo um dia foi visitar o Presidente Agostinho Neto a Luanda. Levou um abraço da sua gente ao Fundador da Nação. Ela é o símbolo vivo de uma sociedade matriarcal que conseguiu sobreviver à esquizofrenia do capitalismo. No meu Livro “Jenny a Noiva do Vestido Azul” (Memórias de Maria Eugénia Neto), a então Primeira-Dama da República recorda o acontecimento:

“A rainha Nhakatolo, dos Luvales, veio do Moxico para te dar apoio e carinho. Naquele dia fui arranjar a sala das visitas. Coloquei folhas de mamoeiro nos jarrões, colhi flores do nosso jardim, enfeitei o centro de mesa com rosas de porcelana, ajeitei as almofadas. Estava tudo pronto para receber tão distinta visita. Entrei no teu gabinete e vi que estavas com ar preocupado. Quando te via assim, não dizia nada, nunca por nunca quis dar-te a impressão que me queria intrometer nos teus assuntos de Estado ou partidários. Apenas te beijei e depois informei que estava tudo a postos para receber a soberana Nhakatolo. Foi então que com aquela tua voz suave e doce me disseste que era uma indelicadeza não convidá-la para nossa casa e não lhe dar uma prenda. Tirei-te logo todas as dúvidas e as preocupações:

- Vou imediatamente preparar acepipes e meter cerveja na geleira.

Tu continuaste preocupado e disseste que não tínhamos nada para lhe oferecer. Beijei-te e deixei a garantia que a prenda estava garantida. Saí, atravessei a rua, entrei em casa e comecei a preparar os acepipes. Depois revirei a casa ao contrário à procura de algo para presentear a rainha Nhakatolo. Nada. Armários, gavetas, caixotes, tudo estava vazio. Só o meu coração transbordava de amor por ti, doutor Neto!

Mas no nosso quarto encontrei um tesouro. Quando foste ao Zaire fazer a paz com o presidente Mobutu Sesse Seko ele deu-nos aqueles panos do Congo lindíssimos, autênticas preciosidades. Disse-te que ia fazer com ele bubus, kimonos, vestidos, echarpes e lenços para a cabeça. Alguns ficavam para eu levar vestidos às actividades da OMA (Organização da Mulher Angolana). Nunca tive tempo para costurar aqueles panos tão belos. Vou oferecer estas maravilhas à soberana!

Valentina Tereshkova, a primeira mulher que foi ao o espaço, ofereceu-me um conjunto lindíssimo: anel, broche, brincos e colar, com pedras amarelas, muito belas. Eram âmbares, as pedras preciosas de eleição dos egípcios. Tu sabes que sou apaixonada pela civilização egípcia, por isso aquele estojo de joias ficou sempre fechado, sempre à vista, para eu apreciar todos os dias o seu recheio. A prenda foi-me oferecida por uma mulher que muito admiro. Nunca usei os brincos, o anel, o broche, aquele colar que parecia feito à medida do meu pescoço. Vou oferecer este conjunto à rainha Nhakatolo! Tinha o hábito de guardar todos os papéis bonitos que embrulhavam as prendas que me davam. E os sacos de papel ou plástico mais atraentes. Fui à minha reserva e embrulhei o estojo das joias. Depois arranjei dois sacos bonitos e coloquei lá dentro os panos que Mobutu me ofertou. Sabes que ele esteve no teu funeral? Abraçou-me a chorar. Espero que todos os presentes tenham compreendido que até os ditadores têm bondade para dar. Por isso, devemos fazer tudo para ver nos outros o seu lado bom.

Quando acabou a audiência e chegaste com a soberana, abracei-a e pedi-lhe que se sentisse em casa, me considerasse uma luvale. Ela agradeceu muito. Fui buscar as prendas e entreguei-as. Ao abrir o estojo das joias sorriu e agradeceu. Olhei para ti e estavas com ar de quem te caiu o mundo em cima. Tu sabias o que aquelas joias ofertadas pela Valentina Tereshkova significavam para mim. A rainha certamente gostava mais de malaquites, a belíssima flor do cobre. Mas quando viu os panos deu um gritinho de espanto e alegria. Adorou. Depois do convívio, a soberana partiu, deixando-nos a sua amizade. Tu chegaste perto de mim, de mansinho, e deste-me um abraço doce e amoroso. Percebi que tinha feito o melhor negócio da minha vida. A troco de panos do Congo e joias de âmbar, ganhei um abraço que todas as riquezas do mundo, todas as honrarias jamais conseguirão pagar. Nós precisávamos de pouco para sermos felizes. A felicidade dos outros era a nossa felicidade.”

Preocupação na África Oriental com a suspensão do acordo de cereais do Mar Negro

Países em região abalada pela mudança climática podem sofrer escassez aguda de alimentos devido à saída da Rússia da iniciativa do acordo de cereais, alertam analistas.

Sophie Neiman | Al Jazeera | # Traduzido em português do Brasil

Kampala, Uganda – A decisão da Rússia na segunda-feira de retirar-se de umacordo que permitia a exportação de produtos agrícolas ucranianos através de um canal seguro através do Mar Negro em meio à guerra contínua já está reverberando longe das linhas de frente dos combates na Ucrânia.

Durante anos, os países da África Oriental abalados pela mudança climática global dependeram das exportações de grãos ucranianos para seu sustento. Agora, o fim do acordo pode levar ao aumento dos preços ao consumidor e sobrecarregar ainda mais os agricultores e as organizações de ajuda sem dinheiro que já lutam para responder a desafios como conflitos e secas, dizem analistas.

“Já sabemos ou podemos prever em grau razoável o impacto que a pausa nas exportações daquela região para o resto do mundo, especialmente a África Oriental e o Chifre da África, terá sobre os preços dos alimentos”, disse Debisi Araba, estrategista de política alimentar e ex-diretor administrativo do Fórum da Revolução Verde Africana (AGRF).

“Devemos esperar uma pressão inflacionária sobre o preço dos grãos, especialmente nos países que dependem de importações – onde esses grãos são principalmente alimentos básicos que alimentam milhões de pessoas – levando mais pessoas à vulnerabilidade e insegurança”, acrescentou.

APARTHEID DE ISRAEL VERSUS APARTHEID DA ÁFRICA DO SUL

O CONGRESSO DOS EUA APOIA MAIS UNANIMEMENTE O APARTHEID DE ISRAEL DO QUE O DA ÁFRICA DO SUL

EricZuesse* | South Front | # Traduzido em português do Brasil

Na quarta-feira, 19 de julho, o asiático-americano Sharon Zhang intitulou  “Apenas 9 representantes da Câmara votam contra a resolução negando o apartheid israelense”  e relatou que no dia anterior, a Câmara dos EUA aprovou por 412 a 9 “uma resolução jurando aliança perpétua com Israel e negando o apartheid do país contra os palestinos”. Zhang escreveu:

Em  um discurso inflamado no plenário da Câmara na terça-feira, Tlaib - o único membro palestino do Congresso - repreendeu os legisladores por "reafirmar o apoio do Congresso ao apartheid".

“Vamos esclarecer as coisas aqui… As Nações Unidas, Human Rights Watch, Anistia Internacional, a maior organização de direitos humanos de Israel, B'Tselem, todos concordam que Israel é um estado de apartheid. Afirmar o contrário, Sr. Presidente, em face deste conjunto de evidências, é uma tentativa de negar a realidade e normalizar a violência do apartheid”, disse Tlaib.

“Nesta semana, vamos ouvir consistentemente pessoas falando sobre, 'oh, isso é apoio bipartidário aqui.' Bem, não se esqueça: este órgão, este Congresso, apoiou um regime de apartheid sul-africano e também foi bipartidário”, continuou ela.

O legislador passou a citar as próprias palavras do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, sobre o ódio de seu regime aos palestinos.

“Bata neles, não uma vez, mas repetidamente, bata neles... até que seja insuportável”,  disse Netanyahu uma vez, como observou Tlaib. Ela apontou outra ocasião, recentemente, quando  Netanyahu disse  que Israel deve “esmagar” as esperanças de soberania dos palestinos, bem como  quando o ex-ministro da Defesa,  rabino Eli Ben-Dahan, disse em 2013 que os palestinos são “bestas” e “não humanos”.

Todos os 9 que votaram contra a Resolução eram democratas com eleitorado pró-palestino; e, assim, os 412 apoiadores da Resolução tinham constituintes anti-palestinos e pró-Israel: foi unanimemente um voto a favor e contra grupos étnicos não sobre questões éticas. A verdade era irrelevante.

Além disso, quando Tlaib disse “Este órgão, este Congresso, apoiou um regime de apartheid sul-africano e também era bipartidário”, sua sugestão de que o apoio do Congresso era tão unânime ao racismo na época quanto é agora era falsa, porque não havia nada comparável ao apoio atual de 412 a 9 ao apartheid na África do Sul; tamanha unanimidade apoiando que o apartheid não existia. A unanimidade do apoio americano ao racismo hoje excede em muito  o que existia na década de 1970 em relação à África do Sul. Apenas 1% dos americanos são muçulmanos (e simpatizam com as vítimas do racismo de Israel), mas 12% são e eram negros (e simpatizavam com as vítimas do racismo da África do Sul) na época em que o racismo da África do Sul era o problema na América. Então: havia muito mais oposição ao racismo da África do Sul do que ao racismo de Israel hoje (e  desde que Israel foi fundado em 1948). O fanatismo é o mesmo, independentemente de motivos raciais ou religiosos, e é normal em todos os países, mas talvez especialmente na América, onde a verdade tem tão pouco impacto que produz uma votação de 412 a 9 na Câmara contra a verdade. Os 412 que votaram a favor dessa Resolução não estavam votando pela verdade, mas para 'justificar' as mentiras que estavam defendendo nela - como se sua mentira mudasse o que é verdade. É um pensamento mágico: essa 'verdade' é tudo o que eles acreditam; não que eles acreditem em qualquer coisa que seja verdade. Ou então, eles sabiam que é falso, mas endossaram assim mesmo.

Também digno de nota é que todos os 9 que votaram em 19 de julho contra o racismo de Israel votaram no imperialismo dos EUA e são quase consistentemente neoconservadores (imperialistas dos EUA); portanto, não têm bússola 'moral', exceto quaisquer que sejam os preconceitos particulares de seus distritos congressionais - e em praticamente nenhum distrito congressional é o imperialismo dos EUA (o controle sobre o governo dos EUA pelos bilionários que controlam os fabricantes de armas dos EUA e outros contratados de 'Defesa') uma questão que excita os eleitores quase na mesma medida em que os preconceitos étnicos o fazem. Na política, a etnia sempre supera a ética. E a verdade conta praticamente nada (como aconteceu naquela votação de 412 a 9). Talvez a porcentagem de pessoas para quem a verdade vem em primeiro lugar seja de uma em mil; mas, de qualquer maneira, é politicamente insignificante.

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O novo livro do historiador investigativo Eric Zuesse,  AMERICA'S EMPIRE OF EVIL: Hitler's Posthumous Victory, and Why the Social Sciences Need to Change , é sobre como os Estados Unidos dominaram o mundo após a Segunda Guerra Mundial para escravizá-lo aos bilionários americanos e aliados. Seus cartéis extraem a riqueza do mundo pelo controle não apenas de sua mídia de 'notícias', mas também das 'ciências' sociais - enganando o público.

Ler/Ver mais em South Front:

Eric Zuesse: Reformulando o racismo americano ou substituindo o racismo americano?

Quão claramente Israel é um país do Apartheid

Milhares de israelenses se manifestaram em Tel Aviv pela 28ª semana consecutiva

RÚSSIA PROTEGE CIVIS DA CRIMEIA ATACANDO PORTOS EM ODESSA

Lucas Leiroz* | South Front | # Traduzido em português do Brasil

Nos últimos dias, as forças armadas da Federação Russa lançaram uma série de ataques maciços contra os portos ucranianos de Odessa, destruindo vários alvos estratégicos. A mídia ocidental está relatando os ataques como “terrorismo” e tentando ligá-los ao fato de que Moscou recentemente suspendeu sua participação no Acordo de Cereais do Mar Negro. No entanto, essas narrativas são tendenciosas e ignoram o fato de que Kiev mantém vários depósitos de armas nos portos.

Os ataques russos começaram em 18 de julho , atingindo várias instalações portuárias ucranianas na região de Odessa durante a noite. Entre os alvos atingidos estavam depósitos de armas, munições e combustível usados ​​para abastecer as tropas ucranianas e realizar ataques terroristas contra o território russo. No dia seguinte , uma nova onda de ataques foi realizada. As forças russas usaram mísseis de cruzeiro lançados de suas posições no Mar Negro. As autoridades de Moscou disseram que todos os alvos foram devidamente neutralizados com ataques de alta precisão. Novos ataques são esperados para os próximos dias.

Entre os objetivos militares desta operação está a destruição de várias bases marítimas de drones que foram detectadas pela inteligência russa nos portos de Odessa. Como se sabe, o recente ataque à ponte da Criméia, que resultou na morte de um casal e no ferimento de sua filha órfã, foi realizado com drones marítimos. As evidências sugerem que os veículos utilizados vieram dos portos de Odessa, o que explica as razões pelas quais a Rússia decidiu lançar vários mísseis contra instalações navais inimigas. As autoridades russas prometeram retaliação pelo ataque à ponte.

Além da retaliação pelo incidente na Ponte, é preciso lembrar que ultimamente houve muitas outras incursões de drones contra a Crimeia. Por exemplo, em 18 de julho dezenas de drones ucranianos  foram neutralizados pelas forças russas com artilharia e medidas de guerra eletrônica, evitando a morte de inúmeros civis. Além disso, no dia 20, o governo da Crimeia confirmou que uma adolescente morreu  durante um ataque de drone pela manhã, o que certamente será retaliado em breve.

Outro ponto importante  é que esses portos ucranianos estavam sendo usados ​​pelo lado inimigo para receber armas do exterior e armazená-las entre os grãos. Dados de inteligência mostram que o armamento ocidental estava chegando a Odessa coberto de grãos dentro de navios civis. Portanto, obviamente Kiev estava usando mal o pacto humanitário de grãos para obter vantagem militar. Esse foi um fator decisivo tanto para a Rússia cancelar sua participação no negócio quanto para destruir a infraestrutura dos portos.

Arquivos vazados sugerem mão britânica escondida no último ataque à Kerch Bridge

Kit Klarenberg* | The Grayzone | # Traduzido em português do Brasil 

O Grayzone denunciou freelancers da inteligência britânica por colaborar com o Serviço de Segurança da Ucrânia para destruir a Kerch Bridge. Documentos vazados sugerem que eles desempenharam um papel no último ataque à ponte e podem estar ajudando Kiev a caçar os colaboradores acusados.

Em 16 de julho, um ataque antes do amanhecer na Ponte Kerch, que liga a Crimeia à Rússia continental, deixou dois civis mortos e um adolescente de 14 anos ferido. Enquanto os conselheiros do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, insinuavam a culpa da Ucrânia, o presidente russo, Vladimir Putin, apontou o dedo para Kiev e jurou vingança .

O ataque foi a segunda tentativa de destruir a Ponte Kerch em menos de um ano. Em 8 de outubro de 2022, um atacante suicida detonou remotamente um caminhão-bomba na ponte, matando três e causando danos tão graves que a travessia de veículos permaneceu fechada até fevereiro deste ano, enquanto o tráfego ferroviário foi retomado em maio.

Como The Grayzone revelou dois dias após o bombardeio, uma cabala de freelancers da inteligência militar britânica elaborou planos detalhados para destruir Kerch Bridge meses antes. Os projetos foram elaborados a pedido de Chris Donnelly, um agente de inteligência sênior e ex-conselheiro de alto escalão da OTAN. Seu nexo transnacional gerencia a contribuição de Londres para a guerra por procuração à distância, em conjunto com a filial de Odessa do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU).

Depois de uma explosão inicial de celebração pública e governamental ucraniana após o primeiro bombardeio de Kerch, as autoridades em Kiev rapidamente voltaram atrás , alegando que era de fato uma bandeira falsa russa. Em maio deste ano , o chefe da SBU, Vasyl Maliuk, finalmente admitiu que sua agência tomou “certas medidas” para realizar o ataque, coagindo um motorista de caminhão inocente a involuntariamente e involuntariamente servir como um homem-bomba.

Desta vez, a SBU parece ter usado submarinos não tripulados para atingir a ponte Kerch com explosivos. Uma revisão dos arquivos vazados anteriormente revelados pelo The Grayzone fornece uma base sólida para culpar novamente a cabala de Donnelly.

Esses arquivos mostram Prevail Partners como o recorte alistado para treinar um exército guerrilheiro ucraniano secreto para atingir o território russo com ataques terroristas. A Prevail se comprometeu a fornecer à SBU ampla experiência em direcionamento e tecnologia para operações voltadas para a Crimeia – particularmente, a Kerch Bridge. Eles também levantam sérias questões sobre se o Serviço de Segurança Ucraniano está sendo auxiliado em sua guerra criminosa contra os colaboradores pela camarilha sombria de Donnelly.

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