quarta-feira, 22 de novembro de 2023

EUA TEMEM QUE PAUSA EM GAZA PERMITA A JORNALISTAS VEREM A REALIDADE

Casa Branca teme que a pausa nos combates permita que os jornalistas vejam o que está acontecendo em Gaza

Israel e o Hamas teriam concordado com um cessar-fogo de quatro dias que implicará a libertação de 50 reféns detidos pelo Hamas em troca de 150 reféns detidos pelas forças israelitas. 

Caitlin Johnstone* | Caitlin Johnstone.com | Consortium News | # Traduzido em português do Brasil

Em um artigo intitulado “ Funcionários administrativos de Biden veem provas de que sua estratégia está funcionando no acordo de reféns ”, o Politico descreve o acordo como “a maior vitória diplomática do governo no conflito” e relata que funcionários da Casa Branca estão chamando-o de “justificação” da decisão de Biden. fazendo. O que é um nível totalmente inadequado de felação verbal para uma conquista tão mínima quanto não assassinar crianças por alguns dias.

Escondida em muitos parágrafos deste relatório está uma frase que está recebendo muita atenção nas redes sociais hoje, dizendo que, de acordo com fontes do Politico, tem havido alguma resistência à pausa nos combates dentro da administração devido a temores de que isso permita a entrada de jornalistas em Gaza. para relatar a devastação que Israel infligiu ao enclave.

“E havia alguma preocupação na administração sobre uma consequência não intencional da pausa: que permitiria aos jornalistas um acesso mais amplo a Gaza e a oportunidade de iluminar ainda mais a devastação ali e virar a opinião pública contra Israel”, relata o Politico.

Por outras palavras, a Casa Branca está preocupada que uma breve pausa no massacre israelita de civis em Gaza permita aos jornalistas relatar a verdade sobre o massacre israelita de civis em Gaza, porque prejudicará os interesses informativos dos EUA e de Israel. Eles estão preocupados que o público se torne mais consciente dos factos e da verdade.

Palestinos processam líderes dos EUA por ajudarem no genocídio de Israel

Biden, Blinken e Austin estão a ser citados em tribunal – bem como nas ruas de todo o mundo – pelo seu apoio inabalável e ilegal ao genocídio israelita, escreve Marjorie Cohn.

Marjorie Cohn* | Truthout | em Consortium News | Traduzido em português do Brasil

Duas organizações palestinas de direitos humanos, três palestinos e cinco palestinos-americanos apresentaram uma moção de emergência no tribunal federal dos Estados Unidos em 16 de novembro para forçar imediatamente o presidente Joe Biden, o secretário de Estado Antony Blinken e o secretário de Defesa Lloyd Austin a parar de fornecer armas adicionais, dinheiro e apoio militar e diplomático a Israel, que está a cometer genocídio em Gaza.

“Nossos clientes palestinos estão pedindo ao tribunal que ordene urgentemente que Biden, Blinken e Austin parem de apoiar o genocídio de Israel”, disse Maria LaHood, vice-diretora jurídica do Centro de Direitos Constitucionais, que abriu o processo em nome dos palestinos, em uma entrevista. com Truthout . Ela disse:

“As autoridades israelitas declararam a sua intenção de eliminar tudo em Gaza, e depois procederam ao bombardeamento massivo, matando mais de 11.000 pessoas, incluindo quase 5.000 crianças até agora – muitas mais estão desaparecidas, soterradas sob os escombros, esmagadas e sufocadas antes de morrerem. ”

LaHood também apontou para o cerco contínuo de Israel, no qual os palestinos em Gaza permanecem sem acesso a alimentos, água e eletricidade. “Aqueles que ainda estão vivos estão morrendo de fome e bebendo água contaminada, temendo serem bombardeados. No entanto, os EUA continuam a fornecer armas e outros tipos de apoio, desafiando a sua obrigação de direito internacional de prevenir o genocídio, e não de alimentá-lo”, disse LaHood ao Truthout .

“Nossos clientes, que já perderam coletivamente mais de 116 membros de suas famílias, estão pedindo ao tribunal que conceda uma medida preliminar para que não sofram danos ainda mais irreparáveis”, disse ela.

O pedido de liminar baseia-se no dever legal dos responsáveis ​​norte-americanos de prevenir – e não exacerbar – o genocídio em curso de Israel contra o povo palestiniano em Gaza.

A moção diz que uma ordem judicial imediata é necessária para proteger os demandantes de “danos irreparáveis”. Alguns dos demandantes enfrentam um grave risco de morte devido à guerra de Israel em Gaza.

BANDA DE CRIMINOSOS DE GUERRA

Osama Hajjaj, Jordânia | Cartoon Movement

Portugal | Querem um Mário Centeno independente para quê?

Pedro Tadeu* | Diário de Notícias | opinião

O que significa, afinal, a independência do governador do Banco de Portugal que tanta gente, desde que foi colocada a hipótese de Mário Centeno sair do cargo para ser primeiro-ministro, defende estar posta em causa?

Significa independência em relação ao Executivo?

Bem, como o poder da nomeação da pessoa que vai ocupar o cargo cabe, precisamente, ao Governo, ao poder político, como acontece em toda a Europa, essa parte da independência nunca está, à partida, garantida, por muito que a personalidade convidada esteja assética de bactérias partidárias.

É independência ideológica?

Como se assegura isso? Nomeando-se pessoas que não sejam militantes partidárias? Que nunca tenham participado em debates públicos? Que nunca tenham tomado uma posição política? Que nunca tenham subscrito um abaixo-assinado? Que nunca tenham, sequer, dado um parecer profissional que revele se o seu pensamento é "clássico", "neoclássico", "keynesiano", "monetarista", "liberal", "neoliberal", "marxista", "austríaco" ou de outra qualquer corrente ou variante ideológico-económica? Pensam, talvez, num Revisor Oficial de Contas?...

É independência em relação ao poder económico e financeiro que supostamente vão vigiar, nomeadamente os bancos? De cada vez que um cidadão vê a sua conta bancária reduzida por mais uma comissão absurda ou se sujeita a condições claramente abusivas para garantir um empréstimo percebe-se que, na realidade, essa independência, a que devia interessar, ou não existe ou não é exercida.

Aliás, é o próprio Banco Central Europeu (BCE) que se está nas tintas para a independência dos seus banqueiros, a começar pela sua primeira figura, Christine Lagarde, que ainda vai ter de se pronunciar sobre a ética de Centeno por requerimento de três eurodeputados - será um verdadeiro juízo em causa própria, já que todos os governadores de bancos centrais da União Europeia fazem parte da instituição que os avaliam, obedecem quase totalmente a ela, transformando-se assim este discurso da "independência" num chiste irónico, hipócrita e amargo.

Portugal | INTRIGAS DE ESTADO, BAIXEZAS E PARASITARISMO NACIONAL

Hora de avançar com o Curto do Expresso sobre intrigas e uma panóplia de diz que disse com odores de dejetos recebidos num penico repleto de sarro e... de merda. É assim que os mais valorosos acompanhados por muitos outros na política do bem-bom estão a fornecer a estabilidade para eles e seus apaniguados do costume e a desestabilizar os portugueses que comem todos os dias o pão que o diabo amassou. A instabilidade provocada pelos "mais sábios" e os "mais responsáveis" jorra de Belém, de S. Bento e mais além... É a vida. Esta porca de vida que uns quantos privilegiados nos reservaram escudados por uma pseudo democracia que rola no declive da penúria lusa e no abandalhamento irresponsável... Siga para o Curto e bom dia. A coisa fede. (PG)

Uma “intriga infame”

Vítor Matos, jornalista | Expresso (curto)

Bom dia!

Antes de mais, deixo-lhe o convite para a nossa conversa com os assinantes do Expresso hoje, às 14h00. Sobre "Que cenários para depois das eleições?" com Daniel Oliveira e David Dinis. Pode inscrever-se aqui.

O país ainda tem Governo, apesar de já não o ter, uma Assembleia da República dissolvente em plenas funções, à espera do decreto de dissolução, enquanto se assiste a uma guerra institucional entre um primeiro-ministro à beira do fim, em luta política com o Presidente da República. Marcelo Rebelo de Sousa, que tanto fala, remeteu-se ao silêncio - não vai responder a um chefe do Governo “a caminho do matadouro”, como descreveu José Miguel Júdice - mas ontem uma voz autorizada emergiu de Belém para dar respaldo a Marcelo.

É evidente que o Presidente da República errou quando disse que António Costa tinha admitido “em público” ter sido ele a pedir-lhe para chamar a Procuradora-Geral da República a Belém no dia dos fatídicos acontecimentos que levaram à sua demissão. Tinha sido, porém, não em “público”, mas perante outras pessoas, um “público” restrito, no Conselho de Estado a coberto da confidencialidade. A verdade dos factos, no entanto, como o Expresso noticiou por esses dias, é que foi assim que as coisas se passaram. E ontem, numa entrevista à CNN Portugal, o conselheiro de Estado António Lobo Xavier disse que Costa “preferiu adensar um clima de intriga e de ambiguidade, infame contra o Presidente da República”, do que assumir a verdade quanto aos acontecimentos, que, aliás, nunca desmentiu.

Apesar de estar de saída não se sabe por quanto tempo, o primeiro-ministro permanece no combate e acicata o conflito - ontem celebrou os 50 anos do PS na Alemanha -, responsabilizando o Presidente pela dissolução, enquanto no PS os dois candidatos, Pedro Nuno Santos e José Luís Carneiro disputam a herança que mais convém a cada um.

Pedro Nuno Santos, que é o favorito à sucessão, clarificou ontem algumas ideias. Mesmo sem dizer se viabilizará um Governo minoritário do PSD, deixa nas entrelinhas de uma entrevista à CNN Portugal que não o fará, ao acusar o partido de Luís Montenegro de ser “radical”. Ainda assim, assumiu que o “diálogo à direita e ao centro é fundamental”, admitindo falar com o PSD para “assuntos de regime”, o que não é diferente do que António Costa foi fazendo. Uma posição mais alinhada com a ação de Costa do que a do seu adversário, José Luís Carneiro, que admitiu viabilizar um Governo minoritário do PSD, para o Chega não ter influência. Pedro Nuno tinha resposta: “O Chega não é um problema do PS (...)Se se quer derrotar o Chega só há um voto: é no PS."

Angola | Os Desafios da Pobreza – Artur Queiroz

Artur Queiroz*, Luanda

Exterminar a pobreza é o grande desígnio nacional. O MPLA apresentou-se a votos prometendo aos eleitores entrar neste combate até à vitória. O seu programa fundador passa por esse objectivo. Produzir mais riqueza e distribuí-la melhor é o ponto de partida. O problema é que em 2017 quem criou postos de trabalho e riqueza foi perseguido. Espoliado. Cilindrado. Quem não fugiu a tempo foi preso. Não se esqueçam do empresário Carlos São Vicente. A sua prisão está a sair muito cara aos angolanos.

No fim de cada legislatura milhões de angolanos têm de, pelo menos, subir além do limiar da pobreza. Ter mais qualidade de vida, o que se traduz, acima de tudo, no resgate da sua dignidade. Estamos a marcar passo ou a cair maciçamente na mais ultrajante pobreza. Ao mesmo tempo o poder político, com a chancela do MPLA, está a vender Angola à peça. Vai tudo, desde o Corredor do Lobito ao petróleo. Quem vende joias em tempo de penúria não está propriamente a vender. Está a desbaratar. A política vigente promove o empobrecimento como nunca se viu. Nem os militares escapam. Vera Daves entra alegremente na tragédia. 

Ninguém me confunda com os populistas. Eu sei que criar riqueza só é possível com muito trabalho. Todos somos chamados a dar mais e melhor, nos nossos empregos. Assiduidade e produtividade são as metas que cada qual tem de atingir, todos os dias, mês a mês, até final da nossa vida activa. Se todos assumirmos este compromisso, a pobreza perde espaço e milhões de angolanos passam a viver com dignidade. 

O problema é que o Executivo está a destruir postos de trabalho com as suas políticas contra o interesse nacional. Com a sua conversão ao clientelismo mais rasteiro. Nada existe aquém e além Carrinho. O Presidente João Lourenço é o patrão dos patrões. O político dos políticos. O líder partidário intangível. A direcção do MPLA deixou-se enredar numa teia de mediocridade que ameaça reduzir a sua influência a um Move Angola de segunda.

Lutar contra a pobreza é preciso muito mais do que conversa oca e gestos teatrais ou penteados de Dona Vera Daves. O Executivo tem que adoptar políticas sociais adequadas. Não o faz. O Orçamento Geral do Estado para 2024 é mais do mesmo. Milhões de angolanos vão ficar ainda mais para trás. Só ficam bem o pai querido bandido e os tripulantes do Carrinho.

Ninguém veja nisto populismo. Sou contra. Defendo que não podemos cair no assistencialismo ou na caridade. Cada ser humano tem o direito à autonomia em todos os aspectos da sua vida. Os que vivem abaixo do limiar da pobreza só podem recuperar a dignidade através de um emprego remunerado, habitação digna, água potável, energia, cuidados de saúde, educação, lazer, acesso à cultura. O Executivo de João Lourenço não quer garantir estas condições mínimas. Pelo contrário. Vai continuar a bater na tecla do assistencialismo e da caridade.

Os Estudantes de Projectos Estudados – Artur Queiroz

Artur Queiroz*, Luanda

Os estudantes de projectos que pingam toneladas de dinheiro devem ter olhos do tamanho do globo terrestre. Ficaram descomunais com tanto estudo. Os beneficiários do Corredor do Lobito vão estudar o que está estudado há 120 anos, quando Robert Williams teve de cumprir um caderno de encargos, que o obrigava o concessionário do Caminho-de-Ferro de Benguela (CFB) a promover o povoamento e a economia ao longo do canal ferroviário. Estudam o que está estudado e depois apresentam-nos a conta. Milhares de milhões.

Meu Pai era assinante de um jornal chamado “Ecos de Angola” editado em Luanda. Chegava ao Negage pelo correio. Aos sábados ia à estação dos correios e o senhor Vieira dava-me a nossa cópia, dobrada cuidadosamente e cintada. Era o primeiro a ler. Um número fazia manchete com a descoberta de petróleo em Benfica (Petrangol). A matéria foi publicada nas centrais. Uma peça revelava que ia arrancar a construção da refinaria mesmo ali ao lado dos poços de petróleo. A “província” nunca mais importava combustíveis da Texaco ou da Mobil!

Outra peça bem mais importante era assinada por um técnico do Serviço de Geologia e Minas. Ele revelava com muitos pormenores o mapa das reservas petrolíferas em Angola. Foram anos e anos de estudos que envolveram dezenas de técnicos, apoiados pelos colegas dos Serviços Geográficos e Cadastrais. O mapa do petróleo revelava que os maiores “lençóis” estavam no deserto do Namibe. Luanda (Benfica/Perangol) estava em segundo lugar e Santo António do Zaire em terceiro. Os estudos só referiam as reservas em terra. Conclusão: A Refinaria de Luanda nasceu em cima de um mar de petróleo. Hoje tem por cima um oceano de casas.  

A exploração de petróleo no mar é da responsabilidade da Cabinda Gulf (Chevron). Foi fácil “estudar”. Os técnicos da petrolífera norte-americana pegaram nos estudos dos geólogos portugueses e facilmente chegaram às reservas petrolíferas no oceano. Os lucros também foram fáceis. Salazar concedeu a concessão a troco de apoio político, sobretudo na ONU, e armas para a guerra colonial nas três frentes, Angola, Guiné e Moçambique.

A ExxonMobil, uma das maiores empresas do mundo no ramo, anunciou que vai fazer “novos investimentos em Angola”. O número dois da empresa, Hunter Farris, foi recebido pelo Presidente da República, João Lourenço. O presente foi-lhe entregue de mão beijada. Mas pelos vistos não lhe chega roubar no barril. 

Campanha eleitoral arranca na República Democrática do Congo

Isaac Kaledzi | Deutsche Welle

O atual Presidente da RDC prepara-se para enfrentar mais de 20 candidatos, mas a oposição ainda discute um candidato conjunto. Os conflitos que afetam diversas partes do país ameaçam dificultar o processo eleitoral.

A campanha para as eleições presidenciais de 20 de dezembro na República Democrática do Congo (RDC) começou em todo o país, no passado domingo (19.11). Mas o contexto em que arranca não é o melhor, num momento em que ocorrem conflitos comunitários em diversas províncias. 

O atual Presidente, Félix Tshisekedi, de 60 anos, que chegou ao poder em 2018 após uma eleição disputada, procura a reeleição.

No domingo, Tshisekedi lançou oficialmente a sua campanha no Estádio dos Mártires, onde foi aplaudido por 80 mil apoiantes, apesar da chuva constante.

O atual chefe de Estadoi elogiou as conquistas do seu governo, sublinhando que a sua política de educação gratuita tinha sido um sucesso. Embora "os nossos irmãos na FCC [a Frente Comum da oposição para o Congo] me tenham dito que eu não teria sucesso", referiu.

Tshisekedi também pediu aos apoiantes que lhe dessem um segundo mandato para consolidar suas conquistas: "Os outros virão e começarão do zero. É melhor consolidar o que já começamos”.

SITUAÇÃO MILITAR NA UCRÂNIA 21 DE NOVEMBRO DE 2023 (atualização do mapa)

South Front | # Traduzido em português do Brasil

O ataque com mísseis russos destruiu uma base militar da AFU num edifício hospitalar em Selidovo, DPR;

O ataque com mísseis russos destruiu armazéns ucranianos com equipamento militar pesado escondidos em garagens perto da mina Kotlyarevsky;

Os ataques russos atingiram depósitos de munições ucranianos e uma base militar usada por oficiais da OTAN em Korchunev, região de Volyn;

Os ataques russos destruíram armazéns ucranianos em Lebedka, região de Odessa;

Explosões trovejaram no campo de aviação Starokonstantinov, região de Khmelnitsky;

Bombardeio ucraniano feriu uma civil em Gorlovka;

UAVs ucranianos foram abatidos nas regiões de Rostov, Bryansk e Kursk;

O exército russo repeliu os ataques ucranianos perto de Sinkovka;

O Exército Russo capturou novas posições ao sul de Kremennaya;

As forças russas estão atacando as alturas dominantes perto de Klescheevka;

O Exército Russo avançou perto de Novomikhailovka, região de Zaporozhye;

O exército russo continua os contra-ataques perto de Staromayorskoe;

As forças russas avançaram ligeiramente na parte sul de Avdeevka;

A AFU tenta retomar o controle das posições perdidas na área florestal perto de Krynki;

As forças russas eliminaram até 25 militares ucranianos e dois veículos motorizados na área de Kupyansk;

As forças russas eliminaram até 200 militares e duas picapes na área de Krasny Liman;

As forças russas eliminaram 245 militares, dois veículos blindados, duas picapes, um obus Msta-B na área de Donetsk;

As forças russas eliminaram 75 militares, dois veículos motorizados, bem como um obuseiro D-20 na área de South Donetsk;

As forças russas eliminaram 75 militares, dois veículos blindados e um obus D-20 na região de Zaporozhye;

As forças russas eliminaram 50 militares, dois veículos motorizados, dois obuses Msta-B, um obus D-20 na região de Kherson;

Os sistemas de defesa aérea russos abateram 5 drones ucranianos no último dia.

Ler/Ver em South Front:

Situação militar na Ucrânia em 20 de novembro de 2023 (atualização do mapa)

FORÇAS DE KIEV REGISTAM PERDAS ENORMES EM MILITARES E ARMAMENTO

Kiev perdeu mais de 13.700 soldados, cerca de 1.800 armas e unidades de equipamentos em novembro, diz Shoigu

MOSCOVO (Sputnik) - A Ucrânia perdeu mais de 13.700 soldados e cerca de 1.800 unidades de diversas armas e equipamentos militares desde o início do mês, disse o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, nesta terça-feira.

# Traduzido em português do Brasil

"No total, desde o início do mês, o inimigo perdeu mais de 13.700 pessoas, cerca de 1.800 unidades de diversas armas e equipamento militar", disse Shoigu numa reunião do conselho do Ministério.

Todas as tentativas das forças armadas ucranianas de conduzir uma operação de desembarque na direção de Kherson foram infrutíferas, disse Shoigu.

"Todas as tentativas das forças armadas ucranianas de conduzir uma operação de desembarque na direção de Kherson foram infrutíferas. Graças às ações proativas e profissionais de nossos militares, unidades do corpo de fuzileiros navais e forças de operações especiais das tropas ucranianas estão sofrendo perdas significativas", Shoigu disse em uma reunião do conselho do Ministério.

Além disso, as forças armadas russas mantêm posições ao longo de toda a linha de contacto de combate na zona de operação militar, melhorando gradualmente as suas posições, disse o ministro.

Forças Nucleares Estratégicas Russas

Manter todos os componentes das forças nucleares estratégicas russas em constante prontidão é uma tarefa importante, disse Sergei Shoigu.

"Uma tarefa importante continua a ser manter todos os componentes das forças nucleares estratégicas em constante prontidão", disse Shoigu numa reunião do conselho do Ministério.

A participação de navios modernos na tríade nuclear russa atingiu 100%, disse Shoigu, acrescentando que as forças submarinas russas serão equipadas com 3 navios polivalentes modernos com sistemas de mísseis Kalibr.

Aquisição, reparos de armas e equipamentos para militares russos

O volume de aquisição e reparação de armas pelos militares russos aumentará em 2024, disse Sergei Shoigu numa reunião do conselho do Ministério.

“Tendo em conta as dotações orçamentais adicionais em 2024, o volume de aquisição e reparação de armas e equipamento militar também aumentará. Nas condições actuais, é necessário garantir o fornecimento avançado de armas, equipamento militar e especial às tropas, como bem como aumentar a capacidade de produção das empresas do complexo militar-industrial para a produção e reparação das unidades mais populares", disse Shoigu numa reunião do conselho do Ministério.

Navios russos contêm forças da OTAN no oceano

Os navios russos realizaram mais de 50 viagens em 2023 como parte das medidas para conter as forças da OTAN no oceano, disse Shoigu.

“Os navios russos realizaram tarefas de serviço de combate para dissuadir as forças navais da NATO no oceano. Em 2023, mais de 50 viagens foram concluídas, mais de 200.000 milhas náuticas foram percorridas”, disse Shoigu numa reunião do conselho do Ministério.

Imagem: © Sputnik / Ministério da Defesa da Rússia

Forças dos EUA foram atacadas 66 vezes com o aumento da violência no Médio Oriente

WASHINGTON (Sputnik) – As forças dos EUA foram atacadas 66 vezes no Oriente Médio desde o aumento da violência que começou em meados de outubro, disse a porta-voz adjunta do Departamento de Defesa, Sabrina Singh, na terça-feira.

# Traduzido em português do Brasil

"As forças dos EUA foram atacadas aproximadamente 66 vezes desde 17 de outubro. Trinta e duas vezes no Iraque e 34 vezes na Síria", disse Singh durante uma coletiva de imprensa.

O pessoal dos EUA sofreu aproximadamente 62 feridos nestes ataques, disse Singh, observando que o número de feridos não inclui os sofridos durante o ataque de segunda-feira à noite porque ainda estão a ser avaliados.

De acordo com o Comando Central dos EUA, milícias alegadamente apoiadas pelo Irão usaram um míssil balístico de curto alcance contra as forças dos EUA e da coligação na base aérea de Al-Asad, no Iraque.

O ataque resultou em oito feridos e pequenos danos à infraestrutura da base aérea. Os Estados Unidos retaliaram com um ataque aéreo que matou vários militantes supostamente envolvidos no ataque.

O vice-secretário de imprensa indicou ainda que a utilização do míssil de curto alcance marcou a primeira vez que este tipo de arma foi utilizado nas forças dos EUA desde o recente aumento dos ataques no Médio Oriente.

“Sim, esta é a primeira vez desde 17 de outubro que estes ataques começaram contra as forças dos EUA, esta é a primeira vez que este tipo de munição foi usado contra as forças dos EUA”, disse Singh durante o briefing.

As forças dos EUA no Iraque e na Síria registaram um aumento significativo no número de ataques desde o início do conflito Palestina-Israel no início de Outubro.

Instituições de política externa dos EUA cada vez mais divididas em relação a Gaza

Kerry Boyd Anderson* | Arab News | opinião | # Traduzido em português do Brasil

O Presidente Joe Biden e o Congresso dos EUA permaneceram firmemente pró-Israel face ao ataque do Hamas em Outubro e à devastação em Gaza. No entanto, muitos funcionários mais jovens em vários ramos do governo estão a desafiar a política tradicional de apoio incondicional a Israel e as normas que há muito se opõem àqueles que possam discordar.

Nas últimas semanas, funcionários do Departamento de Estado, da Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional e do Congresso usaram uma série de meios para criticar o apoio incondicional dos EUA a Israel. Condenaram veementemente o horrível ataque do Hamas, ao mesmo tempo que apelaram a uma melhor protecção dos civis palestinianos em Gaza. As críticas específicas variam, mas geralmente reflectem a preocupação de que a política dos EUA esteja demasiado inclinada a favor de Israel.

A decisão de centenas de pessoas que servem no governo dos EUA de se manifestarem sobre esta questão representa uma mudança enorme na cultura política dos EUA. Reflete um crescente fosso geracional e partidário nas perspectivas em relação ao conflito israelo-palestiniano. As pesquisas mostraram que os americanos mais jovens têm maior probabilidade de simpatizar com os palestinos do que os americanos mais velhos; os americanos mais jovens também são mais propensos a opor-se ao envio de mais armas dos EUA para Israel. O movimento crescente dentro do governo para mudar a política vem em grande parte dos funcionários mais jovens e médios.

Há também um fosso partidário crescente. Durante décadas, o apoio a Israel foi muito forte entre Democratas e Republicanos, mas isso mudou nos últimos anos. Em Março, uma sondagem Gallup mostrou que, pela primeira vez, mais Democratas afirmaram simpatizar mais com os Palestinianos (49 por cento) do que com os Israelitas (38 por cento). Uma sondagem recente da NPR concluiu que 56 por cento dos Democratas pensam agora que Israel foi longe demais na sua resposta ao ataque do Hamas, em comparação com 14 por cento dos Republicanos.

À medida que o número de mortos em Gaza aumenta, mais funcionários do governo têm se manifestado. No Capitólio, um número crescente de assessores parlamentares de membros Democratas do Congresso expressaram publicamente o seu desacordo com o apoio firme dos seus patrões a Israel. Os assessores do Congresso são frequentemente jovens e os assessores democratas do Congresso provêm particularmente do grupo de americanos que têm maior probabilidade de simpatizar com os palestinianos.

Trégua em Gaza acordada; Prisioneiros palestinos serão libertados -- Al Jazeera

Guerra Israel-Hamas ao vivo: trégua em Gaza acordada; Prisioneiros palestinos serão libertados

Ted Regencia ,  Lyndal Rowlands ,  Mersiha Gadzo  e  Usaid Siddiqui | Al Jazeera -- 22 de novembro de 2023

O acordo inclui uma pausa de quatro dias nos combates em Gaza, mas o primeiro-ministro israelense Netanyahu promete que a guerra continuará.

Israel e o Hamas chegam a acordo sobre um acordo mediado pelo Qatar para uma trégua de quatro dias em Gaza e a libertação de 50 prisioneiros mantidos no enclave.

Cerca de 150 mulheres e crianças palestinianas detidas em prisões israelitas serão libertadas como parte do acordo.

O primeiro-ministro Netanyahu diz que o acordo não significa que a guerra irá parar, promete que os militares israelenses continuarão após a pausa nos combates.

Os bombardeamentos israelitas continuam durante a noite em Gaza, incluindo em torno do Hospital Indonésio e em Khan Younis, no sul do enclave.

Mais de 14.100 pessoas mortas em Gaza desde 7 de Outubro. Em Israel, o número oficial de mortos nos ataques do Hamas é de cerca de 1.200.

Lista israelita de prisioneiros palestinos programados para libertação sob acordo

Israel forneceu detalhes sobre prisioneiros palestinos com libertação prevista, uma publicação que parecia ter a intenção de permitir quaisquer contestações legais de última hora.

A lista publicada no Ministério da Justiça parecia incluir 300 prisioneiros, o dobro das 150 mulheres e menores detidos que Israel concordou em libertar em troca de 50 reféns, numa pausa inicial de quatro dias na guerra que poderá levar a novas libertações.

Próximos passos

Embora Israel e o Hamas tenham acordado uma pausa humanitária de quatro dias, é improvável um fim imediato do bombardeamento israelita de Gaza.

Aqui está um lembrete de quais poderiam ser os próximos passos:

Espera-se agora que uma comunicação oficial seja enviada ao Qatar sobre o voto do gabinete israelita a favor do acordo de trégua. Isso será seguido por um anúncio oficial do acordo no Catar.

Esse anúncio dá início ao período de 24 horas durante o qual qualquer israelita que se oponha ao acordo pode interpor recurso contra a decisão junto do Supremo Tribunal de Israel.

Durante este período, nem os cativos em Gaza nem os prisioneiros palestinianos nas prisões israelitas serão libertados.

Depois de decorrido este período de recurso, a primeira troca de cativos e prisioneiros provavelmente ocorrerá na quinta ou sexta-feira.

Primeiro-ministro do Catar espera que trégua acabe com a guerra

O primeiro-ministro do Qatar, Sheikh Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, diz esperar que o acordo para estabelecer uma trégua de quatro dias em Gaza conduza a conversações de paz abrangentes.

“Agradecemos aos nossos parceiros por contribuírem para o acordo de trégua em Gaza, liderado pelo Egipto e Washington”, acrescentou.

Hoje cedo, Israel e o Hamas concordaram com um acordo de cessar-fogo temporário mediado pelo Qatar, que provavelmente ocorrerá nos próximos dias.

Aqui está um lembrete do que o Hamas disse ter sido acordado com Israel como parte dos planos de trégua:

A pausa temporária acordada por ambos os lados duraria quatro dias.

Israel interromperá as ações militares em todas as áreas da Faixa de Gaza, incluindo o movimento de veículos militares.

Centenas de camiões de ajuda humanitária, incluindo suprimentos médicos e de combustível, serão autorizados a entrar em Gaza.

Os drones no sul de Gaza vão parar durante quatro dias. Eles vão parar no norte durante seis horas por dia.

Israel “está empenhado em não atacar ou prender ninguém em todas as áreas da Faixa de Gaza” durante este período.

A liberdade de circulação será garantida ao longo da estrada Salah al-Din.

Libertará 50 mulheres e crianças mantidas em cativeiro em troca da libertação de 150 mulheres e crianças palestinianas detidas em prisões israelitas.

Acordo de Gaza ‘maior avanço’ em 47 dias de combates

Osama Bin Javaid - Reportagem de Doha, Catar

Os combatentes do Hamas disseram que irão cumprir os termos deste acordo.

Isto irá permitir não apenas a troca de prisioneiros, mas também a permissão de ajuda e, o que é mais importante, o fim da vigilância [israelense] – não apenas para o sul, mas também para o norte de Gaza.

Eles disseram que isso também incluirá a entrega de centenas de caminhões de ajuda.

Parece ser o maior avanço nos últimos 47 dias de combates implacáveis em Gaza, onde os civis estão a suportar o peso.

E isso é algo também sublinhado na declaração do Hamas.

Ativando a Convenção do Genocídio -- Craig Murray

Não há espaço para duvidar que o bombardeamento de civis palestinianos por parte de Israel e a sua privação de alimentos, água e outras necessidades vitais são motivos para invocar a Convenção do Genocídio de 1948. 

Craig Murray* | CraigMurray.org.uk | Consortium News | # Traduzido em português do Brasil

Existem 149 Estados Partes na Convenção sobre o Genocídio . Cada um deles tem o direito de denunciar o genocídio em curso em Gaza e denunciá-lo às Nações Unidas. 

No caso de outro Estado Parte contestar a alegação de genocídio – e Israel, os Estados Unidos e o Reino Unido são todos Estados Partes – então o Tribunal Internacional de Justiça é obrigado a decidir sobre “a responsabilidade de um Estado pelo genocídio”.

Estes são os artigos relevantes da convenção do genocídio:

“ Artigo VIII
Qualquer Parte Contratante poderá apelar aos órgãos competentes das Nações Unidas para que tomem as medidas previstas na Carta das Nações Unidas que considerem apropriadas para a prevenção e repressão de atos de genocídio ou de qualquer um dos outros atos enumerados no artigo III .

Artigo IX
As disputas entre as Partes Contratantes relativas à interpretação, aplicação ou cumprimento da presente Convenção, incluindo aquelas relativas à responsabilidade de um Estado pelo genocídio ou por qualquer um dos outros atos enumerados no artigo III, serão submetidas ao Tribunal Internacional de Justiça a pedido de qualquer das partes no litígio.”

Note-se que aqui “partes na disputa” significa os estados que contestam os factos do genocídio, e não as partes no genocídio/conflito. Qualquer Estado Parte pode invocar a convenção.

Não há dúvida de que as ações de Israel equivalem a um genocídio. Numerosos especialistas em direito internacional afirmaram-no e a intenção genocida foi expressada directamente por numerosos ministros, generais e funcionários públicos israelitas.

PORQUE É QUE O REINO UNIDO DÁ APOIO INCONDICIONAL A ISRAEL?

As duas principais razões são a necessidade de Whitehall demonstrar a subserviência e utilidade britânica aos EUA, e o poder do lobby israelita, argumenta o editor do Declassified.

Mark Curtis* | Declassified UK | # Traduzido em português do Brasil

O governo de Rishi Sunak demonstrou níveis extraordinários de apoio às operações militares israelitas em Gaza nas últimas seis semanas.

À medida que o número de mortos palestinos aumentava, nem Sunak nem qualquer outro ministro condenaram Israel por qualquer uma das suas políticas. 

Em vez disso, os ministros apoiaram explicitamente a punição colectiva ilegal de Israel a Gaza e a sua ordem de evacuação de mais de um milhão de pessoas no norte do território. Acontece que este foi o precursor dos ataques mais abaixo na Faixa de Gaza.

Ao longo das atrocidades, os ministros britânicos mantiveram-se numa linha manifestamente absurda, reivindicando o “direito à autodefesa” de Israel, à medida que destrói bairros residenciais inteiros e enquanto os próprios ministros de Israel usam uma linguagem abertamente genocida.

Autoridades conservadoras e trabalhistas do Reino Unido têm feito fila para “apoiar Israel”, mas quase ninguém se atreve a dizer que “apoia a Palestina”. 

O que explica o apoio categórico da elite política britânica a Israel, que viola o direito internacional, mata milhares de civis e é acusado de “crimes contra a humanidade” e de preparar “um genocídio em formação” ?

Duas razões principais.

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